INFINITY DC:Titãs

Computadores Centrais

- Quié agora, atirador de palitinho?
- Vic... Alguma novidade?
- Capturamos uma ciborgue chamada Madame Rouge. Ela trabalha pro Zahl... E neste exato momento, acabei de decodificar os comandos que o Zahl usou. Estou baixando as salvaguardas... conseguimos...
- Ótimo... valeu, Vic... agora só falta o Zahl...


*****T*****
Sala de Operações do Pentágono


- Blasfêmia!! Vocês são porcos americanos... Hitler morreu com honras.
- Não há mérito algum na morte daquele monstro. E estupidez a sua, de achar que poderia seguir com o trabalho dele. Então.. quer que eu conte o restante da história?
- Pois saiba que se estiver mentindo, terei enorme prazer e acabar com a vida de seu Secretário de Defesa... Dróides... tragam Gates.
Um dos borgs de Zahl entra pela porta segurando o Secretário Gates desacordado. Zahl se aproxima com uma seringa nas mãos.
- Otimo... agora Gates tem apenas meia hora de vida. O tempo que você terá para me convencer dessa história. Se eu não gostar do que ouvir, ele não terá o antídoto.
- Sinceramente? Não me importo nenhum pouco, se gosta ou não. É a verdade.

Dusseldorf
Castelo de Krieghund.
1945

- Macaco... Acha mesmo que pode me matar?
Hitler segura o pacote contra o peito, anda para trás nervosamente apontando sua arma na direção da cabeça do Admirável.
- Atira nazista.
- Eu sou o Füher e o Reich sobreviverá a esse infortúnio. Desmembrarei cada judeu, aliado e crioulo desse mundo, vou purificar o planeta inteiro... Tudo do que preciso está aqui em minha mão...
- Atire, Adolf
- Eu vou... Vou varar sua cabeça africana e suja que nem um côco...
- Atire nazista de merda, desgraçado, racista dos infernos...
Tiros. A arma especial de Adolf Hitler é capaz de perfurar seis corpos humanos robustos enfileirados, mas as balas apenas ricocheteiam na cabeça de Will Everett, que se tornou de puro aço enquanto continua andando ameaçadoramente em direção a Hitler.
- N-Não... O poder... Não posso ser derrotado... Eu...
Admirável anda mais rapidamente, lembranças da guerra e da olimpíada de 1936 passam em sua mente como uma tempestade. Lembra-se dos mortos, mutilados e desesperançosos que encontrou no caminho. Sonhos destruídos e, que há mais de um ano e meio não sabe o que é ver o sorriso da mulher que ama e de seus pais.
Olhos nos olhos do Füher, um movimento rápido que lhe tira a arma da mão, Will Everett olha para a pistola e para o ditador que sua intensamente... Não há quem o ajude e como fugir. O pacote em suas mãos não o está ajudando.
- Hehehehe... A-Agora é à hora, não é? O momento mágico do super macaco americano...
Admirável olha para a pistola. Parou de encarar Hitler... Parece disperso em pensamentos que o consomem.
- Vamos, símio... Comece o obtuso discurso de como o “mal” nunca vence, que seu “país” é uma grande nação e que você será um “herói” em sua pátria.
O herói nada diz. Olhos fixos no metal da arma como que se conversasse com ele.
- Estúpido. Nossos programas de purificação genética são baseados em pesquisa mútua... Adivinhe QUEM era nosso parceiro no programa de Eugenia?
Will Everett arregala os olhos negros. Pela primeira vez desde que entrou no castelo de Krieghund, o herói sua. A possibilidade que se levanta em sua mente...
- Inferior. Macaco cretino, crioulo sujo, alforriado dos infernos...
Hitler cospe em Admirável que parece perdido. Sua mente voa... Um leve brilho faz com que retorne a forma humana, perdendo a rigidez do aço em que estava transmutado.
- Perdeu a pose de “herói”, macaco? – Hitler. Dedo em riste, cuspindo ao falar, suando e gritando – Onde está sua altivez e conversa agora? Onde está sua “moral” Americana dos...

= BLAM =

Um tiro. A bala atravessa a cabeça de Adolf Hitler espalhando seu cérebro pelas paredes do castelo Krieghund. A boca aberta do ditador nazista não mais pronuncia nenhuma ofensa, seu corpo dá dois passos para o lado até cair criando uma poça vermelha com o sangue ariano de que tanto se orgulhara.
Will Everett, o Admirável de pé, braço esticado com a arma nazista em riste... Cano fumegante e olhos fechados. A própria arma de Adolf Hitler foi quem deu cabo do Füher. O herói não transparece nenhum sentimento. Olha o corpo do ditador aos seus pés, afasta-se um pouco quando o sangue ameaça tocar suas botas, respira fundo e joga a pistola sobre o corpo de Hitler.
- Um negro não tem essa mania idiota que os brancos têm de ficar falando e falando. Nós agimos, racista desgraçado.
Admirável se abaixa, pega a caixa que estava nas mãos de Hitler e se vai. Ao sair do castelo, a construção que data da idade média vem abaixo sob efeito de milhares de quilos de explosivos previamente colocados. Uma gigantesca pira se acende na floresta. Will Everett respira fundo, apenas para ouvir o barulho de passos: Soldados aliados, o batalhão que o acompanhou. O herói entrega o pacote para um dos soldados que imediatamente embarca em um veículo indo para longe... Will Everett volta-se aos soldados sorrindo, mas antes que possa falar qualquer coisa, um caminhão encosta, soldados saem de dentro dele e o empurram para que entre o mais rapidamente possível...
- O que houve, gente? Calma... Acabou e...
Ninguém o ouve. Admirável é colocado no veículo ao som de “vamos, vamos”, o burburinho dos soldados que se apressam em transportá-lo a outro ponto. O veiculo se afasta deixando para trás uma unidade e uma ruína fumegante que outrora fora o castelo de Krieghund.

- Mentira!!!
- Seu fascista maldito... não me interessa se acredita ou não... vou é acabar logo com essa sua raça maldita.
- Raça maldita? Somos os donos do mundo, seu negro de merda... você e todos aqui vão morrer quando eu acionar estes comandos. Um míssil apontado para cá acabará com sua miserável vida, e com todas as aberrações que ousaram entrar aqui para me enfrentar...
- Pois vá em frente....
- Oque?
- Vá em frente, seu grande bosta.
- Então, assim será. – General Zahl aciona os comandos, e passa a suar frio quando vê que nada acontece.... –Mas oque...??
- O Agente Victor Stone me avisou que seu progaminha havia sido desativado a meia hora atrás, Zahl. – Frank Rock não se contem e sorri novamente.
- Oque?? Mas...
- Não entendeu ainda? Isso quer dizer que você se fodeu.
- Malditos... argh... – A máscara de Zahl cai após os soco do Admirável, revelando uma face deformada por cicatrizes, resultado de anos buscando a fórmula da imortalidade nunca alcançada.
- Macaco.. como ousa me tocar??... –Zahl limpa o sangue que escorre por entre seus dentes.
Num instante, dezenas de borgs adentram o recinto e atacam o Admirável e Rock. Zahl tenta se esquivar dos ataques de Rock enquanto que o Admirável destrói o maior número possível de andróides.
Zahl consegue borrifar gás do medo, que entra pelas narinas de Everett, fazendo-o sofrer alucinações visuais e auditivas... e ele se recorda do que aconteceu depois da morte de Hitler...

- Não... vocês não podem me prender... malditos... eu fiz tudo o que vocês mandaram... fiz tudo pelo país...
- Serão só alguns anos, Everett, você cumpriu bem o seu propósito. Só queremos que o tempo apague as recordações deste dia horrível. No mais, ninguém precisa de um herói negro, não?...
- Meus poderes... eu escondi o artefato...
- Aquele artefato não era o verdadeiro... desculpe-nos Will.
- Nããão....

Uma cela é trancada, e dentro dela, o homem que salvou a humanidade pagará por pecados que não são seus... por anos...

Zahl, com uma lâmina em punho, está prestes a cortar a garganta de Will Everett, ainda tomado pelas ilusões do passado, quando derepente, uma rajada de tiros o atinge nas costas. O Admirável cai de joelhos. Seu metabolismo é poderoso e os efeitos do gás começam a desaparecer. Ele levanta o rosto em direção à fonte dos disparos.
- Que ironia, Zahl... derrotado por outro super macaco americano...- Everett sorri...
- Victor Stone. Muito prazer, senhor Everett. – Victor apóia Frank Rock com o braço esquerdo, e cumprimenta Everett com a mão direita, com sua chain gun ainda fumegante e explica que identificou um pulso eletromagnético que desativou todos os dróides de Zahl.. Everett se levanta, e Victor sai apoiando os dois velhos soldados em seus ombros. Atra´s dele, Donna carrega velozmente para fora o secretário Gates, que rapidamente é atendido por para-médicos em uma ambulância.
Do lado de fora, uma multidão aplaude a operação conjunta entre a Agência Titã, a Cia. moleza e o Exército Americano.
Em questão de minutos, vários repórteres se aglomeram de fronte ao prédio do Pentágono.
- Lois Lane, do Planeta Diário de Metropolis... vocês são todos meta-humanos?
- Vic Sage, Gazeta de Hub City... vocês são um grupo sancionado pelo governo americano? Porque não sabíamos de sua existência?
Victor se aproxima dos repórteres e tenta acalmá-los.
- Desculpem-nos... estamos cansados... sem perguntas por hoje...
O helicóptero pilotado por Grant Wilson chega, esvoaçando os cabelos das mulheres próximas ao local. Os Titãs partem, deixando uma população curiosa e cheia de perguntas...

FIM...

Plasmus

Rouge vs Victor

Zahl é derrotado e preso

INFINITY DC

#16 - Ação e Reação – Parte 2

Como visto anteriormente, em Super-Homem # 12 - Ação e Reação - Parte 1:


Super-Homem recebe ajuda de Donna para vencer o combate com o criminoso Michael Corben, munido da armadura Carapax. Após a prisão do vilão, a cidade torna-se alvo de estranhas criaturas robóticas que começar a abduzir estruturas arquitetônicas. Super-Homem se alia á Victor Stone contra as criaturas, e descobre que o ataque é de ambito mundial.


Deserto Mojave
Base Titã

A sala de reuniões está cheia. Como nunca antes, repleta de figurões das mais altas hierarquias. Como sempre, eu tô na sala, e não me deixam falar nada. Sou interrompido toda vez que tento abrir a boca. Tô de saco cheio. Não agüento mais ver o Eiling metendo o pau na minha equipe. Tem um tal de King Faraday aqui que pensa que é o dono do circo. Deve tá competindo algum cargo com a Amanda Waller. Ainda bem que o General Rock e o General Wintergreen são caras bons. Senão eu já tinha saído dessa sala.

- Isso foi absolutamente inadmissível!! - Eiling soca a mesa, gritando e cuspindo em cima das pessoas ao redor - Como puderam permitir que um míssil caia em solo americano (*)?? Milhares de vidas foram perdidas, o dano ao patrimônio foi enorme e...
- Fica calmo, Eiling... – É Frank Rock quem faz cara de sério, segurando seu charuto com a mão direita – Diz na minha cara que a tua real preocupação eram aquelas pessoas? Tu devia de estar feliz que teu grupo de super-moleques livrou a tua bunda da reta e conseguiu salvar o Pentágono a tempo.
- Rock, quero lembrá-lo que o senhor só está presente porque esteve trabalhando em campo, inclusive servindo de mediador com o terrorista. – Eiling tenta acalmar o colega, amaciando seu tom. – Mas se continuar me insultando, serei obrigado a pedir que se retire.
- Seu grupo precisa de poder, Eiling. Força bruta. Já pensou em contratar aquele Super-Homem de Metrópolis? – É Amanda Waller quem dá as cartas agora. – Esse seu grupelho não agüentaria nem um round contra aquela Liga da Justiça. Caso fosse necessário.
- Ouvi dizer que a tal “Liga da Justiça” havia debandado. – General Wintergreen interrompe Waller. – Graças a Deus, pois eles tinha poder demais. Facilmente aquilo poderia sair do controle.
- O poder é fácil de ser controlado, quando está nas mãos certas, Wintergreen...
- E por acaso, as mãos certas seria as suas, Amanda? – Ele nota o olhar de raiva que Waller lança sobre ele.
- Olhaqui!! Eu tava lá e ví a coisa pegando fogo. Todos nós demos tudo de si. A droga do míssil caiu, sim, mas não foi por nossa culpa. Nós não temos Deus no nosso grupo. Cada um de nós fez o que estava ao seu alcance. Por favor, General Eiling, não jogue a culpa nos Titãs. – Roy Harper, visivelmente alterado, se levanta e olha no rosto de cada um dos presentes. Sem contar que, depois do desastre, a equipe toda foi até Springfield tentar ajudar as pessoas que ficaram feridas. Se não fosse o apoio da polícia local, dos bombeiros e do grupo do Flash que apareceu pra ajudar, acho que não conseguiríamos ter feito tão bem o trabalho.
- Estou com você garoto. Fizeram um ótimo trabalho. - Wintegreen cumprimenta Roy.
- Eu também. Tem o meu apoio, filho. – Rock se levanta e também estende a mão á Roy.
- Parem de passar a mão na cabeça destes irresponsáveis! A missão quase foi um fracasso!! – É Eiling, gritando novamente.
- Você está errado, Eiling. Sou prova ocular disso tudo.
- Não se meta, Rock.
- E o pior disso tudo foram as fotos. E os vídeos que estão em todo lugar na Internet. Seu grupo de operações secretas foi por água abaixo agora, Eiling. – Faraday tenta botar mais lenha na fogueira.
- Perdemos o elemento surpresa. O grupo de meta-humanos do governo agora virou celebridade. – Eiling se senta novamente, e bota suas mãos no rosto.
- Não vejo motivo de alarde. A Sociedade da Justiça não era uma equipe secreta. Foi adorada pelo povo durante o período em que esteve ativa. – Rock tenta defender o grupo de Roy.
- A Sociedade nunca aceitou missões.. ahm... sujas.
- Péra lá!!! Os Titãs também não fizeram nada ilegal... fizeram?
- Como você é ingênuo, Harper. – Amanda gargalha.
- Toda a imprensa esta na frente do Pentágono quando seu grupo saiu de lá. Foram visto. Fotografados. Não há razão para tentar escondê-los do público. Redes de TV do mundo todo nos procuram por informações sobre o grupo. Sugiro que eles encarem de frente a imprensa. Talvez, para diminuir o impacto negativo e não alarmar a população, os Titãs adotem codinomes e passem a utilizar uniformes mais condizentes com a expressão “super-herói”.
- Tá brincado, Faraday? Eu não vou andar por aí com uma capa nas costas!! – É Roy Harepr quem protesta.
- Fale com nossos designer, rapaz. Lhe garanto que não terá de usar nada que não combine com o seu estilo. Mas quem sabe um chapéu com uma peninha do lado?
- Vai se foder...- Roy se levanta contrariado e parte rumo á porta de saída.
- Espere rapaz. Era só uma brincadeira. Mas pense na possibilidade. Afinal, vocês não lutaram até hoje para serem heróis? Pois é isso que são agora. Pessoa morreram, sim, mas o público viu em sua equipe o heróis que precisavam. Eles sabem que não foi possível deter o míssil. Quer queiram, quer não, agora vocês são conhecidos.

*****T*****
Dayton Labs
Baltimore

Um terrorista conhecido como Michael Corben, utilizando-se de uma armadura roubada da Amertek, tenta invadir a Dayton Labs de Baltimore, possivelmente em busca de componentes eletrônicos, possivelmente peças de reposição da armadura, que só seria encontradas ali (**). O roubo foi frustrado pelo Super-Homem, que facilmente conteve o ataque, com a ajuda de Donna Troy, membro dos Titãs
Enquanto Corben é preso pela divisão meta-humana do CADMUS, Donna pergunta ao herói:
- Mas, hã... É você, Super-Homem? Ou outro andróide? Pois ouvi...
- Sou eu.
- Legal. Bom, de qualquer modo, você brigou bem com ele. Então, hã... Se você for falso, é um bom falso.
- Obrigado... Acho.
- Você é... bem maior pessoalmente...
- Obrigado, mocinha, mas agora que está tudo resolvido, terei que me ausentar...
- Espera! Queria te fazer um convite...
- E para que seria? – Super-Homem passa as mãos nos cabelos, tentando arrumá-los um pouco.
- Eu faço parte de um grupo, os Titãs. A gente trabalha para o governo americano. Se tiver interesse em trabalhar com a gente...
- Olha, no momento eu não estou interessado. Minha experiência com equipes não foi das melhores. Trabalho melhor sozinho.
- Hmmm... ok. Mas caso mude de idéia, estamos ás ordens.
A divisão meta-humana do CADMUS usa um guincho para transportar Carapax, vendo isto o homem de aço pergunta:
- Precisam de uma mão com ele?
Um dos agentes responde:
- Não, não. Ta tudo bem.
Super-Homem se vira e caminha até um dos agentes, perguntando se precisavam de ajuda para colocar Carapax no caminhão. A resposta foi negativa. Ele se preparava para partir quando Donna o chama novamente.
- Super-Homem... o que faria se um dia os Titãs tivessem que contê-lo?
- Depende de quem estará certo nessa ocasião.
Em seguida, o Super-Homem se vira e alça vôo.

Enquanto voa Super-Homem vê Donna ajudando a equipe do CADMUS a por Carapax num caminhão de reboque e se indaga se sua imagem perdeu credibilidade diante do grande público após o evento que revelou um andróide em seu lugar.

*****T*****

Deserto Mojave

A reunião com a cúpula hierárquica termina, e do lado de fora, Roy Harper vê um a um dos figurões indo embora escoltados por soldados, cada qual de sua agência. Ao ver que Waller, a última a sair, acaba de ser escoltada para fora, ruma em direção á sala de Eiling, quando é interrompido por Grant Wilson.
- Ei, Roy! E aí, falou com o General?
- Agora não é hora pra isso, Grant. – Roy se vira, prevendo uma conversa desconfortável.
- Olha aqui, eu treinei pra caramba pra vocês me aceitarem como membro da equipe principal. Deixa que eu mesmo vou falar com o Eiling. - Grant segue em direção a sala do General Eiling, que estava sozinho, ponderando sobre algumas decisões que teria de tomar com seu grupo.
- General! Preciso conversar com o senhor. – Grant chega com um tom de ordem e sua voz.
- Garoto insolente. Manere esse tom ao vir falar comigo.
- Olha General. Sei que é difícil entrar pra equipe principal. Treinei muito e sou melhor lutador que meu irmão e...
- Não é preciso ser melhor lutador. O importante é a disciplina. Me questiono muito quanto a isso, em relação a você ser piloto da equipe, e comandar um dos esquadrões de apoio. Talvez suas capacidades não estão em tal nível.
- Oquê?? Tá me dizendo que não sou capaz de liderar meu grupo de apoio? Ora, General... está sendo injusto comigo.
- Estarei mesmo, filho? Pois saiba que dessa forma, jamais conseguirá chegar aonde quer. Guarde isso como uma dica. Não quero que acabe como seu pai.

*****T*****

Manhattan

Victor Stone vê que a Catedral de Saint Patrick estava sendo abduzida por uma espécie de aranha-robô gigante, e mesmo com o auxílio do Super-Homem, não consegue reaver o monumento (***)
Um helicóptero de guerra chega trazendo em seu interior: Joseph, Rachel Roth, Garth, Roy Harper e Limite.
Com a ajuda do homem de aço, os Titãs e enfrentam os robôs.
Nesse instante, o gigantesco líder dos alienígenas se materializa fisicamente ao lado da ponte Golden Gate, na baía de São Francisco.

*****T*****

Metrópolis

Bibbo termina de atender uma das mesas levando uma de suas deliciosas porções a um pequeno grupo de amigos, quando de repente se vira para TV que começara a dar notícias sobre uma “invasão” em massa. Na TV, Ângela Chen, do canal KRNN começa a das os últimos informes.
- Aqui é Ângela Chen, para a KRNN. Relatos no mundo inteiro confirmam o desaparecimento das mais variadas construções, desde um simples mosteiro na Índia, até a mundialmente conhecida Torre de Pizza na Itália. Temos em mãos alguns vídeos amadores que revelam uma misteriosa resistência formada por diversos “heróis”, que tentam de tudo para proteger os principais patrimônios do planeta. Embora muitos desses “heróis” sejam desconhecidos, é notado que o empenho deles por garantir a segurança da população e evitar que essas aranhas gigantes cheguem ao seu alvo é notável.
- Temos imagens direto da Turquia, onde um desses heróis, que se identificou como Metamorfo, conseguiu deter uma das aranhas mecânicas que estava disposta a levar consigo algumas mesquitas. Em Washington, o grupo que foi visto enfrentando o Super-Homem semanas atrás e que aparentemente é liderado por “Tio Sam” conseguiu destruir as aranhas que ameaçavam a Casa Branca. Batman foi visto derrubando uma das criaturas metálicas sozinho, enquanto esta tentava levar uma catedral em Gotham City. Nada foi dito em referência á Liga da Justiça. Fontes afirmam que o grupo foi desfeito, mas parece que alguns ex-membros se encontram em Pequim, onde está acontecendo outra batalha, aparentemente sem nenhuma relação com a invasão.
Temos também informes recentes que alguns fugitivos meta-humanos do Cadmus foram capturados e levados para o interior da nave. Alguns heróis meta-humanos desconhecidos também morreram nos ataques, e outros tantos também foram levados. Não sabemos o número exato de combatentes que perderam as vidas ou foram capturados, mas tudo leva a crer que foram muitos.

[b]******T*****
Continua no post abaixo...

Manhattan[/b]

Uma criatura gigante de forma humanóide se materializa diante da ponte Golden Gate, começa a pronunciar algumas palavras inteligíveis, mas que, aos poucos tornam-se claras, o que nos força a acreditar que a criatura possui uma espécie de tradutor universal. Ele se apresenta como o Leiloeiro.
Super-Homem, ao ver o gigante, voa até ele e tenta chamar sua atenção com uma rajada de visão de calor.
O Leiloeiro parece não se incomodar com as investidas do homem-de-aço, e inicia uma série de procedimentos, visando escanear todo o globo planetário. Durante o escaneamento, o Leiloeiro se surpreende ao identificar a presença de dois kryptonianos no planeta Terra.
- Hmmm... muito curioso. Eu achava que a muito os kryptonianos haviam se extinguido das galáxias... seria uma ótima aquisição. Talvez Lady Máxima tenha interesse em adquirir um exemplar.
Subitamente um dos robôs coletores inicia um disparo, que atinge Super-Homem de surpresa, teleportando-o para dentro dela. Em seguida, ataca também a equipe que acaba de desembarcar do helicóptero de combate. Donna e Victor, que estavam mais afastados, não vêem outra alternativa a não ser tentar burlar o sistema de segurança de uma das aranhas robóticas que circulavam em Manhattan, e invadi-la. Victor atira um de seus mísseis, que atinge a fuselagem da criatura, deteriorando-a. Donna, com sua incrível força, consegue descascá-lo como se fosse de papel. Logo em seguida, ela voa até Victor, e o agarra pelos braços, levando-o até a abertura feita pelo ataque de ambos. O plano dá certo, e a aranha acaba adentrando a nave do Leiloeiro, levando consigo, dois hóspedes indesejáveis dentro de si.
Uma vez dentro da nave, Donna percebe que seus poderes começam a diminuir até não restar mais nada de sobre-humano nela. Victor se alegra ao lembrar que suas habilidades provem de tecnologia.
- Victor, não consigo mais voar. Será que perdi meus poderes?
- Talvez aqui dentro funcione alguma rede inibidora de poderes meta-humanos. A tecnologia deste lugar é toda alienígena e não consigo identifica-la. Sinto muito, Donna, mas não posso fazer muita coisa aqui.
No que parecia ser uma espécie de depósito de material genético, Super-Homem e o restante dos Titãs se encontravam presos em uma redoma de energia.
- Céus. Vejam... o Leiloeiro parece ter neste compartimento vários exemplares de raças a muito extintas. Infelizmente, parece que nenhuma dessas criatura continua viva. – Uma nova olhada ao redor, ele vislumbra uma grande quantidade de outros heróis e vilões igualmente capturados. – Meu Deus...
- Fique calmo, garoto. Estou certo que com meus poderes... argh...! – Ao golpear a redoma, Super-Homem sente que não possui mais sua força e invulnerabilidade.
- Droga. Se nem o Super-Homem consegue sair, o que faremos?
- Limite ajuda homem de capa... – Limite começa a esmurrar a parede energética, mas não surte efeito algum. Limite não se contém em seus golpes, nem mesmo quando percebe que sua mão começa a sangra. Mesmo assim, ele persiste nos ataques.
- Não, Limite. Chega. – Rachel abre seus braços e seus olhos começar a cintilar uma luz púrpura. Em poucos segundos, seu avatar místico torna a aparecer e por debaixo de seus pés, começa a sair uma fumaça negra, e ela começa a flutuar. Seu avatar começa a tomar todos os centímetros de dentro da redoma, que os engole a todos. Após tomar a todos para dentro de sí, o avatar começa a diminuir de tamanho sistematicamente, até desaparecer por completo. Enquanto isso, do lado de fora da redoma de energia, uma luz púrpura brilha no local onde começa a ressurgir o avatar negro, ganhando tamanho, até que ele se dissipa em meio a fumaça, revelando toda a equipe, agora do lado de fora. Após tamanho esforço, Rachel fecha os olhos, demonstrando certa tontura devido aos esforços. Garth a toma pelo braço e a pega no colo.
- Pessoal, agora temos de sair daqui.
O pequeno grupo de heróis alcança um enorme corredor, e antes que pudessem atravessá-lo de vez, eles são barrados por algo parecido com abelhas mecânicas, provavelmente as defesas da nave do Leiloeiro.
- Muito bem, pessoal, quem tiver como atacar essas coisas, me acompanhe! – Harper retira uma de suas flechas especiais de sua aljava e mira entre os olhos da criatura mecânica. Com um tiro certeiro, a flecha penetra no casco da abelha que cai inerte. Enquanto isso, as outras duas abelhas partem pra cima de Garth, que está com a Rachel nos braços. Ele coloca a garota no chão e tenta golpear a criatura, em vão, já que a abelha é muito rápida. Victor aciona seu lança foguetes e dispara contra as duas abelhas que voam pra cima de Joey e Limite. Apenas uma delas é atingida, e cai em vários pedaços fumegantes. Joseph atira com sua arma contra a última abelha, mas parece que não tem surtido o efeito inesperado. Mais inesperado ainda, é o ataque que Donna perpetra por trás da abelha, com sua espada, que parte a criatura ao meio..
- Rápido pessoal, achei aqui uma espécie de computador. – Victor retira uma tampa metálica de seu punho, de onde saem alguns fios, que ele conecta para entrar em interface com a neve. Sem querer, ele acaba por ativar um sistema de câmeras que começam a filmar e transmitir todas as suas ações por onde aquela rede teria acesso. Através desse sistema, Victor consegue colocar o Super-Homem em contato com o Professor Milton Fine. Assim que a comunicação é bem sucedida, Victor baixa toda a planta da nave e a envia ao Fine, que analisa todos os dados e lhes indica o caminho até a central terciária de força. A maquina que controla o campo inibidor de poderes fica no outro lado do núcleo de energia abaixo da plataforma onde estão.
- Super-Homem, creio que não será possível desligar o núcleo em si. Trabalhe em conjunto com o Victor, que irá, sob as minhas coordenadas, dar um reboot no sistema. De acordo com os dados que me passou, o sistema estará ligado novamente em apenas sete segundos.
- Pois bem, professor. Eu irei até o núcleo. – Super-Homem, mesmo sem seus poderes, parece não temer ter que saltar no fosso, repleto de luzes em suas paredes, enquanto olha para baixo de cima da plataforma.
- De acordo com a planta da nave, a queda até o núcleo relacionada com o peso do Super-Homem será de vinte segundos. Victor, tem certeza que conseguirá derrubar o sistema a tempo?
- Acho que sim, doutor Fine.
Super-Homem dá uma última olhada para baixo e parece rezar baixinho.
- Muito bem, então vamos lá...


*****T*****

Manhattan

- General Eiling! Aqui é Grant Wilson. Os Titãs foram apanhados. Repito. Os Titãs foram apanhados.
Dentro de sua sala especial repleta de monitores de 50 polegadas, o General Eiling avalia a situação dos outros locais enquanto tenta formular um plano para livrar sua equipe de um destino não muito agradável.
- Acalme-se, Grant. A equipe está mais poderosa do que nunca, ainda mais se estiverem trabalhando em conjunto com o Super-Homem. Esse rapaz já demonstrou seu valor várias vezes á América, e não vai ser uma droga de nave alien que vai ferrar com tudo agora.
Sem ter o que fazer, Grant Wilson desce do helicóptero que está parado defronte á Golden Gate. Ele observa o gigante a sua frente e sente pequeno e inútil diante dele. Ele olha para os lados e vê tanques de guerra se aproximando, mesmo sabendo que as armas serão insuficientes contra a criatura.
- Queria eu poder fazer diferença aqui... – Nisso, seu comunicador toca. Ele checa e não reconhece a freqüência que o está chamando.
- Grant Wilson? Eu tenho o que você quer...

Continua em Super-Homem # 13


(*) Como visto em Titãs # 13 a # 15
(**) Como visto em Super-Homem # 12
(***) Novamente, em Super-Homem # 12 [/b]

INFINITY DC

#17 - Heróis

Base Titã
Deserto Mojave

Meu despertador começa a “gritar” que nem um desesperado. 8:00 é o que o relógio acusa.
- Cacete!! A reunião!!! Sabia que eu tinha que por essa droga pra despertar mais cedo, ainda mais depois da noite de ontem... Eu e o Grant tamos mandando super-bem no Strip-Poker... e aquelas gatinhas..ehehehe...
Roy pega suas roupas e corre para o box pra tomar uma ducha, e tentar despertar da noite longa que passou com os amigos em um bar.

Rachel Roth caminha a passos largos até a porta do quarto de Harper. Ela sabe que ele está atrasado, pois lhe disseram que a reunião seria importante e ela não queria que Roy fosse prejudicado. Ela chega até a porta e dá alguns soquinhos.
- Roy!! Você ainda taí?? Roy???
Dentro do banheiro, Roy não ouve os apelos da colega titã, que fica com medo de represálias contra seu companheiro.
- Droga, Roy. Cadê você?? – Rachel parece começar a se concentrar e derepente ela flutua defronte a porta. Sua mão toca a parede, que sem o menor dos avisos, começa a puxá-la para dentro. – Céus, o que está havendo ?... – Devagar, o corpo de Rachel passa totalmente pela parede, e continua flutuando até a o banheiro, onde Roy se encontrava na ducha. Quando ela percebe que Roy está no chuveiro, o corpo de Rachel começa a retornar á forma normal e seus pés voltam a tocar o chão. Ela se aproxima da porta e a abre um pouco, pra dar uma espiada.
- Roy... você está...aahhh!!!!!.
- Epa... Rachel, o que você tá fazendo aqui dentro?
- Roy.. desculpa, eu... - A menina não sabe o que falar, ficando toda ruborizada.
- Hmm.. olha só, aproveita que cê tá aqui, e eu também tô... a água tá gostosa... vai ficar aí só olhando ou vai entrar?
- O que é isso, Roy? A gente não... – Roy pega a toalha e se enrola nela. Ele olha para a Rachel, que continua envergonhada, e caminha ao seu encontro. Ela fecha os olhos ao sentir o toque das mãos de Roy em sua cintura. O tecido sintético do traje de Rachel se molha ao toque das mãos de Harper, que com sua mão direita direciona o rosto dela pra perto do dele. O lábio de Roy insiste em querer tocar nos lábios de Rachel, que oferece uma resistência quase nula. Ela começa a se entregar ao beijo, e com os olhos fechados, começa a pensar no que estava acontecendo ali. De repente, tudo em sua mente fica escuro. Em seguida, um par de olhos vermelho-sangue aparecem olhando para ela. Em seguida, um segundo par de olhos vermelho-sangue aparecem acima dos olhos anteriores. E ela se lembra dos quatro olhos vermelhos. Os malditos olhos vermelhos que fizeram dela o que ela é hoje. Rachel começa a flutuar novamente, e seus olhos emanam uma energia púrpura. Ela abre seus olhos, e a única cosia que dá tempo dela fazer é gritar.
- Rooooyyy........!!!!!!!
Um clarão. Seguido de um brilho púrpura que toma conta de todo o banheiro. Harper é jogado para trás, contra a parede, e cai no piso do box. Ele recobra a consciência, e vê Rachel pairando sobre o ar, atônita.
- Meu Deus..o que foi isso? - Ele pega seu comunicador e chama a equipe de para-médicos, que chegam rapidamente dentro de alguns minutos. Com eles, os outros membros dos Titãs.
Donna Troy caminha até Harper, enquanto a equipe de paramédicos coloca Rachel em uma maca e a leva para a enfermaria.
- Harper. – O rapaz não atende ao chamado da amiga. – Harper!! Eu estou falando com você!!! O que você fez a ela??
- E..eu??? Nada... juro.. não toquei nela.
- Ela estava no seu banheiro. Sozinha com você. E você está nú. Quer mesmo que eu acredite que você não fez nada? – Donna desembainha sua espada enquanto vai na direção de Harper.
- Peraí..!! Guarda esse treco... isso corta... é perigoso.
- Seu aproveitador...- Quando Donna parte para cima de Roy, uma mão apara a espada, e a toma de suas mãos.
- Donna, querida... confie no Roy. Você sabe que ele não faria mal á Rachel.
- Garth... eu... me desculpe. – A garota abraça o namorado e começa a chorar. – Eu sou uma guerreira, Garth... e me descontrolei.. de novo... o que está acontecendo comigo??
- Nada, meu amor... estamos passando por inúmeras situações difíceis... muito stress... e agora aconteceu algo com a Rach... ela e´sua amiga, então foi natural a sua atitude. – Garth beija Donna e a retira do quarto.
- Putz... só me faltava eu perder minha flecha mais preciosa...

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Laboratório do
Doutor Silas Stone

Victor Stone está sentado em uma cadeira especial, enquanto a Dra. Sarah Charles lhe prende alguns fios, preparando-o para um check-up e para analisar o desempenho da fonte de energia que abastece as baterias que dão suporte ao corpo de Victor.
- Nossa, Sarah... está geladinho... - Ele olha para Sarah, que parece envergonhada diante do comentário. – brincadeira, Sarah... você deve saber que por baixo dessa pele sintética não tem muita carne pra sentir algo geladinho.
- Seu pai está se esforçando pra desenvolver esses seus sensores, que irão melhorar muito o seu tato, Vic.

A Doutora Sarah é uma mulher linda, exótica... seus cabelos compridos e cacheados povoam meus sonhos desde o dia em que ela começou a trabalhar com meu pai, uns dois meses atrás... Mas no meu estado, uma mulher como ela... que besteria... é obvio que ela me vê apenas como um rato de laboratório, que nem o meu pai. Cientistas são todos iguais. Deposi sou eu o homem-máquina...

- Logo, logo, você sentirá toques e... - Victor segura no braço da doutora. - O que foi, Vic?
- Nada... me desculpa Sarah...
- Amolando minha ajudante mais uma vez, Victor? Não basta as outras duas que eu perdi no mês passado?
- Pai? Eu não estava fazendo nada... eu estava aqui com a Sarah, e...
- E como andam os preparativos para o próximo check-up, doutora?
- Está tudo pronto, Dr. Stone. Podemos começar.

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Lab Méd

Roy aguarda que Rachel acorde. Ele está sentado ao lado dela, segurando sua mão a mais de 40 minutos. Rachel foi avaliada e não há nada de errado com sua saúde. Ele pensou em tudo o que aconteceu e percebe que a revolta de Donna tem seu pingo de razão. Ele sabe que Rachel é uma garota diferente. Não é como as outras. Rachel teme muito as suas emoções. Segundo a própria garota, por causa de suas emoções, várias pessoas desapareceram. É algo místico, ou coisa assim. Ele acha que deve se afastar um pouco dela.
- R...Roy? – A menina finalmente retoma a consciência e abre os olhos.
- Rachel!! Que bom que está bem! – Roy abraça a amiga e por um momento, esquece de tudo que havia pensado minutos antes. – É isso aí, campeã!!! Por sua causa estamos atrasados com a reunião que o tal King Faraday marcou com o Eiling.
- Esse King Faraday... não gosto dele.
- Embora Faraday atualmente estar trabalhando como Relações Públicas para o Departamento de Inteligência em Assuntos Meta-Humanos, dizem que ele foi um dos operativos mais barra-pesada que o governo já teve. O cara tá envolvido em alguma tramóia da Waller. Eu também não gosto muito do cara. Infelizmente, Eiling é nosso superior, e a gente tem que acatar.
Nesse instante, passos apressados são ouvidos no corredor que lê va até a enfermaria. O Identificador de Retina scaneia os olhos do General Eiling, que é autorizado a entrar na enfermaria.
- Eiling?? O que está fazendo aqui??
- Calma garoto. Eu simplesmente vim ver como uma das minhas meninas está. Como vai, Rachel? Está melhor? Precisa de algo?
- Senhor Eiling... desculpa. O senhor me acolheu no grupo quando eu mais precisei.. não tinha para onde ir...
- Por que você é conveniente a ele, Rach... ou pensa que está aqui porque ele é gentil? Lembra que a gente foi enviado pra não te deixar cair em mãos erradas? Pois então, este é o preço que você tem que pagar...
- Roy!!!
- Manere o linguajar, meu jovem. Você vem me causando problemas já a algum tempo. Não me force a ter que substituí-lo...
- Por quem?? Grant Wilson??
- E porque não? - Eiling se distancia do casal, e caminha até a porta que abre assim que ele se aproxima. – E por favor, estejam na reunião dentro de trinta minutos.
- Xarope.. mas e aí, Rach.. Cê acha que dá pra ir?
- Sim... estou bem melhor... Meus poderes... Roy, cada vez eu manifesto algo diferente... estranho. Tenho medo de perder o controle.

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Sala de Reuniões

Um mesa redonda com uma enorme letra “T” estampada espera alguns dos jovens mais poderosos que já caminharam pela Terra. Eiling aguarda ansiosamente a chegada de sua equipe, acompanhado de King Faraday .- Lhes asseguro, generais. Se vocês querem que o público confie nos Titãs como heróis, é como heróis que eles devem aparecer.
- Antes que eles cheguem, Faraday, gostaria de conversar com você sobre um assunto delicado. Oque eu farei se tiver de mandar a equipe para missões perigosas, que envolvem tarefas sujas ou que possas causar algum incidente?
- Isso não impede de o grupo voltar a usar os uniformes negros de costume. . O pública se acostumará a vê-los nos novos trajes, e não desconfiariam deles, caso fossem vistos com os uniformes negros em outras missões. Além do mais, você deveria ouvir mais a Amanda... ela tem ótimas idéias para esse tipo de grupo mais “underground”.

*****T*****

Hargar de Desembarque

Os agentes Grant Wilson, Floyd Wellington e Lester Buchinsky chegam á base no helicóptero dos Titãs, trazendo Joseph Wilson, que escolta um famoso “agenciador de capangas” que trabalha nos arredores de Star City. Ele andou conseguindo homens aparentemente meta-humanos para serem seguranças e leões-de-chácara para inúmeros traficantes e figurões do crime de Gotham City e outras cidades. Mais tarde, ficava-se sabendo que estes homens acabavam mortos, graças a um estranho colapso.
- Pois bem, Sticker... vai falando o que sabe sobre isso, pois a gente não tem muito tempo.
- Já disse.... eu apenas consigo os caras... esse lance de poderes, eu não sei de nada... - Billy “Sticker” Jones responde com uma cara de choro, enquanto limpa o canto inferior de seus lábios, que insiste em sangrar.
- Isso você já disse. – Grant Wilson parece estar sem paciência com o meliante, e arma um soco, quando é impedido por seu irmão, Joseph. - Me solta Joey!! A gente tem que saber onde esses caras arrumam super-poderes. É certo que nenhum desses caras eram meta-humanos antes de aparecerem mortos.
Joseph pede calma, gesticulando ao irmão para que deixe de agredir o homem que está á sua frente.
- Pára de botar panos quentes, Joey. Já morreram cerca de 8 pessoas dentro de 3 meses. Alguém está tentando aperfeiçoar humanos geneticamente, e está usando criminosos para isso. Até agora parece não estar dando certo, mas o dia em que acertarem a mão, nós poderemos ter problemas. – É Lester Buchinsky quem mostra seu ponto de vista. - E tudo o que a gente não precisa no momento, é uma gangue de malucos com poderes.
Com alguns gestos, Joseph pede á Floyd e Lester para que levem o bandido até a sala de interrogatórios.

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Sala de Reuniões

Os membros dos Titãs vão chegando um a um pelos corredores, e vão entrando na sala, onde esperam por eles o General Eiling, o relações públicas direcionado a meta-humanos do governo,King Faraday e um estilista chamado Gregório de La Vega.
- Nossa, a festa parece que vai ser animada, tem até palhaço, hein, Eiling?? – Harper já chega com seu comentário ácido, visando atingir o estilista, corando de vergonha seu general.
- Modere seu comportamento, Harper. Esqueceu da conversa que tivemos hoje?
- Desculpe, senhor. Não deu pra perder a piada. - Roy senta-se ao lado de Rachel enquanto fica de olho em Gregório, que o seca com os olhos.
- Pois bem, senhor Faraday? Pode começar.
- Obrigado, General. Muito bem, rapazes e moças. Sou King Faraday. Durante anos, fui o principal agente do Bureau Central de Inteligência, e hoje, trabalho como relações públicas do Departamento de Inteligência em Assuntos Meta-Humanos. Sei que a época mudou muito, tivemos uma enorme lacuna depois da Segunda Grande Guerra, onde era raro um “Super-Herói” ser avistado pelas ruas. Mais recentemente, um “boom’ de super-seres começou a pipocar no planeta, e o governo tentou assumir o controle. Como os esforços do governo começaram a não surtir resultado, o governo tentou retaliar colocando o povo contra os mascarados. Mas caras como o Super-Homem colocaram o plano do governo a perder, vimos que tínhamos que trabalhar em parceria com os meta-humanos. Foi então que surgiu a Agência Titã, que começou a recrutar e treinar jovens meta-humanos que poderia fazer a diferença no mundo. O fato é que a agência não criou um grupo de “heróis”. Criou um grupo de super-soldados. Só que, recentemente, o mundo os viu numa tela de televisão. Sorriam, vocês estão no Youtube! Agora os fatos: vocês gostaram disso. Mas o nosso querido General Eiling não quer perder todo o tempo e o dinheiro gasto com vocês pra que vocês se tornem mais um super-grupo perambulando pelas ruas de Nova York. Ele quer vocês como operativos que , ao menor sinal de problema, vistam seus uniformes e voltem a “perder” suas identidades em nome dos Estados Unidos da América.
- Creio que devemos muito ao Projeto Titã, senhor Faraday. Com certeza, todos aqui concordam, que o objetivo primordial do grupo sempre será defender os interesses do governo. Isso é incontestável. Mas creio que entendi que vocês querem que nos tornemos algo mais.
- Muito perspicaz, senhor Stone. Vocês caíram nas graças do público após aquele incidente no Pentágono. Todos querem saber quem são, de onde vieram, o que farão. Apartir de agora, serão mais presentes ao publico. Serão nossa nova face. Nossa bandeira. Vocês estariam acima de qualquer suspeita no caso de o governo precisar mandar vocês pra uma missãozinha secreta, do qual o povo não gostaria de ficar sabendo.
- Espere! Nós nunca fizemos nada ilegal. – Victor fica alterado.
- Calma, meu rapaz. Supomos que um dia vocês precisem fazer algo de caráter duvidoso. Vocês terão que fazê-lo.
- Isso arruinaria nossa imagem. – É Donna quem diz.
- Mas é para isso que entra o nosso amigo Gregório. Um conceituado estilista latino. Ele desenvolveu trajes mais apropriados ao que a população conhece como “Super-Heróis”.Eles diferenciarão muito bem dos uniformes negros que vocês usam hoje. Se um dia o governo precisar do grupo pra uma missão secreta, é com os uniformes negros que vocês irão. Mas se for pra salvar um gatinho de uma árvore, vocês irão com esses! – Gregório abre um sorriso e puxa uma cordinha, abrindo uma cortina no fundo da sala. Sete manequins aparecem ostentando uniformes coloridos, todos individuais, desenvolvidos de acordo com a personalidade e poderes de cada membros do grupo.
- Não to gostando disso...

Continua...

INFINITY DC:
#18 - Heróis

Deserto Mojave
Agência Titã
Sala de Interrrogatórios

Billy “Spiker” Jones permanece sentado durante quase uma hora. Ele permanece sobre a guarda de Grant Wilson, que não se sente confortável em esperar que a reunião da equipe principal com os chefões termine e, enfim, ele possa continuar o interrogatório. Afinal, ele precisa saber de onde reles bandidos andam conseguindo super-poderes.

- Muito bem, senhor Spiker... tem certeza que quer esperar? Olha só, porque você não desembucha logo a informação. Quem sabe, assim, eu quebro menos ossos desse teu corpo imprestável aí.
- V... você não pode me tocar. Teus superiores iam ficar sabendo e cê ia se ferrar.
- Quem te disse? Se eu te espancar, é bem capaz de eu ainda ganhar uma medalha. – Wilson começa a colocar luvas em suas mãos, insinuando que logo, irá agredir o homem novamente.
- Socorro! Esse cara é louco! Tirem-me daqui.
- Calaboca, seu merda!
Rapidamente, Floyd e Lester chegam correndo, preparados pra derrubar Grant, caso fosse necessário.
- Grant. O que está fazendo com o cara?
- Fica na tua, Lester! Esse pulha vai falar. E eu não tô com muito saco pra esperar pelo Roy e os outros...

*****T*****

Sala de Reuniões

- Cara... General... quem ce acha que a gente é? A gente não vai usar isso! – Diz Harper, não acreditando no que seus olhos vêem.
- Hmmm... até que eu gostei... – Donna olha para os manequins e seus olhos se enchem de brilho.
- Nossa... – Rachel fica corada de vergonha e desvia seu olhar.
- Uniformes legais, até que eu gostei – É Garth quem aprova os uniformes, enquanto olha para Joey, que simplesmente faz sinal de positivo com o dedo e acena a cabeça.
- Limite... gostou de roupa colorida... mas porque a de Limite não é colorida?
- Hmmm. Taí, acho que essa armadura com tons azuis vai ficar maneiro. – Victor também vê com bons olhos os novos uniformes.
- Meus queridos, essa é a última moda em trajes para super-heróis... e eu as confeccionei com todo o meu carinho. – É Gregório quem defende suas roupas agora.
- Pessoal, esses uniformes foram desenhados de forma que desenvolvam quem realmente são, acentuando as características de cada um, bem como de suas habilidades especiais.
- Meu, eu não acredito que cês gostaram. Victor, fala sério meu bróder...
- Mas Roy... olha só... os uniformes ficaram maneiros...
- Esse é o meu? Acho que me sentiria melhor se não fosse tão... colante?
- Caro Garth, esse uniforme foi feito sob medida para seus poderes aquáticos... sabemos que andou testando estes poderes durante alguns meses, e com certeza, sua capacidade o habilita a descer por enormes pressões marinhas. Esse uniforme aumenta a pressão que seu corpo pode suportar, e também é um ótimo isolante de calor. Quero que compreendam que todos os uniformes foram feitos de um material especial, e experimental. São bem flexíveis, á prova de fogo, e agüentam ataques de armas brancas, bem como disparos de determinados calibres.
- Pessoal, peço que compreendam. A equipe de vocês alcançou um novo status quo. A Imprensa toda espera uma manifestação, uma entrevista. Eles querem saber quem vocês são, de onde vieram, e até mesmo detalhes sobre seus poderes. O publico quer saber, e é isso que nós temos de lhes dar.
- Mas Faraday, expor o grupo assim...
- Acalme-se Donna. O General Eiling me passou que alguns de vocês não sabem ao certo sua origem, e que participaram do Programa de Aperfeiçoamento Genético do Cadmus. Mas o público não precisa saber de toda a verdade, certo? Uma mentirinha aqui e outra ali não fará dano algum.

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Sala de Interrogatórios

- Grant, por favor, se afasta do cara.
- Ah, Lester. Me faz um favor? Sai logo daqui. Sempre desconfiei que cê era mesmo um bundão. Vou falar pro Eiling te demitir, e você não vai arrumar emprego nenhum nos Estados Unidos.
- Foda-se, Wilson. Você é maluco. Floyd, avisa o Eiling pelo comunicador que houve um problema aqui e a gente vai transferir o maldito traficante daqui. Avisa que a gente vai levá-lo pra Ala D.
- Sim, Lester, já estou entrando em contato com o Eiling.
- Ei, seus manés. O Eiling tá em reunião agora. Cês vão se ferrar se atrapalharem...
- Senhor Eiling? Desculpe a intromissão, senhor. Tivemos um problema na sala de interrogatórios, e achamos por bem transferir o prisioneiro á Ala D, ficando sob minha supervisão.
Dentro da sala de reuniões, o General Eiling interrompe a reunião para atender o chamado de Floyd em seu comunicador.
- Permissão concedida, soldado. Lembre-se que depois da reunião, quero que me traga o relatório com todas as ocorrências do seu turno.
- Sim, senhor. Desligando. Certo Lester, temos autorização do General para deslocar o preso até a Ala D.
- Vocês estão passando por cima das minhas ordens? – Grant Wilson parece perder um pouco da paciência.
- Você está querendo passar por cima das ordens do General? Ok, Wilson. Você sabe que perdeu. Vê se cresce, cara.
Lester retira a algema que prendia o braço de Sticker Jones á mesa de interrogatório, e os dois começam a caminhar, levando o prisioneiro até a porta da sala, que leva para o corredor. Sem ao menos devolver a mão do meliante á algema, os soldados começam a escoltá-lo em direção á outra ala.
- Mas que merda. Ninguém mais me respeita por aqui. - Wilson fica desconsolado, não acreditando que seus homens passaram por cima de suas ordens. Eles caminham até chegar á passarela que liga a Ala B com a Ala D. Wilson segue atrás resmungando algumas palavras ininteligíveis.
Ao adentrarem na passarela estreita que leva até a ala seguinte, o Sticker simplesmente pára e começa a olhar para baixo, curioso por ver algumas luzes azuladas brilhando alguns andares abaixo.
- O que são aquelas luzes? Muito bonito... posso ir até lá pra ver de perto?
- Cale-se, prisioneiro. Não tem autorização para visitar o reator de energia, que abastece toda a estrutura da base.
- Reator, hein...? – Instintivamente, Sticker se agacha e rola no chão, conseguindo apanhar a arma de Floyd.
- Céus... peçam apoio..o prisioneiro está armado. – Floyd grita com Lester, para que este comunique a segurança.
- Seus imbecis!! Não conseguem fazer nada direito? – Grant Wilson, que vinha logo atrás, logo saca a sua arma e aponta em direção ao Sticker, que logo tem como refém o soldado Floyd.
- Atira nesse puto, Grant! Floyd Wellington tenta se desvencilhar do braço de Sticker, que coloca a arma em seu pescoço.
- Calma, amigo, não faça nada idiota. Você está dentro de um dos locais mais seguros no planeta, e não conseguirá fugir daqui facilmente. – É Lester Buchinsky quem fala, levantando suas mãos para cima, mostrando confiança ao traficante.
- Ah, é mesmo? Já que eu não vou sair daqui, que tal levar alguns malditos do governo comigo? – Sticker Jones retira a arma do pescoço de Floyd, e dispara contra a o peito de Lester. Três disparos são ouvidos, enquanto Lester cambaleia e bate no corrimão da passarela. Seu corpo tomba e desaba da plataforma, de cerca de 6 andares, indo de encontro ao reator. Do fundo, ouve-se uma pequena explosão, que desencadeia um enorme apagão em toda a rede elétrica do complexo. Sticker aproveita o momento para fugir, enquanto Grant corre atrás dele, enquanto Floyd chama a segurança.

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Sala de Reuniões

A energia elétrica é interrompida, levando os Titãs a ficarem alertas, enquanto o General Eiling aguarda alguma notícia sobre o ocorrido. Ele pega seu comunicador, e rapidamente é atendido por um dos homens da manutenção.
- Senhor Eiling, parece que houve uma tentativa de fuga, um dos soldados foi baleado, e o reator principal abaixo da passarela do 6º Pavimento foi danificado. Os técnicos foram averiguar, e logo a energia voltará. Os reatores auxiliares foram ligados.
- Muito bem, soldado, me mantenha informado. Eiling desligando. Bem senhores, parece que houve uma fuga. O prisioneiro é ingênuo se imagina que vai conseguir deixar o complexo.
- Quer que ajudemos na busca, General?
- Creio não ser necessário, Harper. É um reles traficante pé-de-chinelo.
- Que acertou um dos nossos. Ainda acho que devíamos intervir.
Logo em seguida ao comentário de Roy Harper, a luz retorna, e Eiling e Faraday retomam o assunto anterior. Após alguns segundos de conversa, a luz começa a piscar, como que se estivesse sendo drenada para outra fonte.

*****T*****

Reator do 6º Pavimento

- Não toquem nele. A corrente elétrica é fortíssima. Melhor aguardarmos a equipe técnica com trajes isolantes, ou derrubamos a energia novamente.
- Se derrubarmos o fornecimento de energia , o General nos punirá. Ele está em reunião.
Sob o reator, Lester Buchinsky parece ainda estar vivo, lutando para levanta a mão esquerda.
- Meee... tirem daqui... por favor... - Lester tentar levantar-se, sem sucesso, enquanto fortes correntes elétricas atravessam seu corpo de ponta a ponta.
- Mas que raios.. como ele ainda vive? Chamem os para-médicos!
As luzes começam a piscar com mais freqüência, enquanto os olhos de Lester brilham com mais vigor. Logo, uma nova explosão no reator apaga todo o andar, ferindo todos que estavam próximos aos acontecimentos. Em meio a fumaça, um homem se ergue e caminha entre os destroços. É Lester, cuja farda está toda rasgada e seus olhos brilham, emitindo faíscas elétricas, enquanto nitidamente se vê uma estranha corrente elétrica passar por seu corpo, como se fosse uma segunda roupa. Suas mãos se abrem, revelando que a eletricidade em seu corpo agora obedece ás suas ordens, formando uma espécie de globo de energia. Buchinsky se certifica que nenhum dos homens que estavam próximos a ele consigam se levantar, descarregando um pouco da energia em suas mãos em todos os soldados e equipe técnica que já estavam caídos, minimizando assim, as chances de algum deles se levantar e tentar contê-lo.
- Sticker... - Buchinsky olha para cima, e logo visualiza a plataforma o qual caíra minutos antes. Ele procura uma forma de subir novamente, alcançando uma escada usada para acesso ao reator. Ele sobre, como se os ferimentos que ele leva no corpo não fossem nada.

*****T*****

Ala D
Sticker corre com todas as suas forças, tentando alcançar alguma saída. Grant Wilson está logo atrás dele, ao lado de Floyd Wellington e uma pequena guarnição de seguranças.
- Grant, não vai ter jeito, acho melhor atirar no pulha!
Sticker tenta se esconder em um dos laboratórios, que se encontrava vazio. Naquele instante. Ele rapidamente procura algo para usar como arma, ou até mesmo para se defender caso fosse necessário. Quando os homens finalmente conseguiram encontrar o laboratório exato em que Sticker havia entrado, eles são barrados por uma figura que lembrava muito um de seus companheiros.
- Lester? É você?
- Sim... deixem Sticker comigo... - Com uma rajada elétrica, Lester consegue afastar seus companheiros, e entra sozinho no laboratório. Em seguida, ele utiliza seus poderes para travar a porta eletrônica, pois ele não quer convidados para o que pretende fazer.
- Sticker... não se esconda de mim... eu vim te pegar... – Seus olhos vomitavam energia e raiva.
- Afaste-se de mim.... por favor... não fiz por mal... - Sticker se encontrava encolhido, e escondido embaixo de uma das mesas da sala.
- Desgraçado! – Com uma rajada, Lester destrói a mesa, revelando sua presa.
- Não! Por favor... olha, eu conto tudo... te levo até o fornecedor da droga...
Lester ergue o homem pelo colarinho, enquanto escuta as batidas na porta. A segurança estava prestes a arrombar a porta. Ele olha para o traficante e sente que era hora de terminar aquilo que veio fazer. A energia saída de seus olhos rapidamente começam a correr sob seu corpo, indo toda diretamente concentrada em sua mão direita, que segurava o bandido pelo pescoço. A eletricidade então passava das mãos de Lester, indo em direção ao corpo de Sticker, que gritava agonizante.
Um estrondo. A porta que o separava dos agentes do lado de fora caíra.
- Lester! Por favor, abaixe este homem! Era Roy Harper quem dava o primeiro aviso. Atrás dele, todos os Titãs, chamados dada ao tamanho da emergência.
- Não. Este maldito quase me matou. Irei puni-lo. Afastem-se.
A energia que percorre os dois corpos se intensifica, enquanto os Titãs percebem que Lester não soltaria o meliante. Donna Troy é a primeira, que avança sobre o corpo de Lester, derrubando os dois ao chão. Roy Harper dispara uma de suas flechas especiais, que drenam a eletricidade, deixando-o vulnerável ao ataque de Victor Stone. Desacordado, Lester é levado pela equipe de para-médicos, e após os primeiros-socorros, provavelmente, será estudado pelo pessoal da engenharia genética, que se mostram curiosos pela repentina ativação de poderes meta-humanos. Quanto ao outro homem, Willian Jones, vulgo “Sticker”, nada mais poderá ser feito, já que uma carcaça ressecada e sem vida foi a única coisa que sobrou dele.
- Bem, pessoal.. infelizmente, o bandidinho pé-de-chinelo morreu, e a gente não sabe ainda quem foi que deu poderes aos “seguranças” de figuraças do crime. Ficamos de mãos atadas...
Um pequeno grupo de homens armados aparecem correndo, levando entre eles o General Eiling e King Faraday.
- Muito bem, Titãs... me alegra ver que deram conta do soldado renegado e...
- Lester não é um soldado renegado. Ele fez em legítima defesa.
- Afaste-se Grant, eu apenas quero fazer uma única pergunta ao grupo.
- Pois não, senhor. – É Victor quem prontamente toma a frente da equipe.
- Porque não utilizaram seus novos uniformes?

- Com todo o respeito senhor, mas receio que não deveríamos perder tempo, já que a ameaça estava dentro de nossa base.
- Hunf.. sei... boa resposta, soldado. Agora eu quero que se apresentem em vinte minutos, todos trajando seus novos uniformes, no pátio de eventos.
- Hmmm... sim senhor- Todos respondem, batendo continência ao general que se retira do local.

*****T*****

Continua abaixo...

Vestiários

- Caraco... eu não vou vestir isso. Nem a pau que eu vou combater o crime com essa roupa de Robin Hood.
- Eu gostei da minha, mas gostaria que ela não fosse tão... colante.
- Pelo menos a tua é leve, Garth.. essa armadura aqui será uma ótima proteção, mas é meio desajeitada e grande. Terei que me acostumar com ela.
- Pois é Vic.. mas olha só, Joey, que tal trocar esse seu uniforme maneiro por essa roupa vermelha aqui? – Joey rapidamente balança a cabeça em forma negativa. Pô, vamo lá, meu velho... troca aí...
- Limite... sem camisa? Grunf...
- Camisa pra quê... cê rasga tudo, ô monstrengo... Ah, tá bom, eu fico com isso, pelo menos por enquanto... vamos lá ver as meninas...
Eles saem do vestiário ajeitando seus novos uniformes, caminhando em direção ao vestiário feminino, quando percebem que Donna já está do lado de fora trajando sua nova vestimenta.
- Vamos, Rachel... sai logo daí.
- Não vou me expor desse jeito, Donna. É humilhante.
- Nada disso garota. Tem heroínas por aí que usam bem menos pano que você.
- E aí, Donna? Nossa, tá muito linda hein?
- Obrigado Roy... você está... ehehe... engraçado.
- Mas quê...?
- E quanto a você, meu amado... esse tom de azul combinou com seus olhinhos púrpuras.
- Obrigado, querida... esse seu uniforme está divino...
- Ei, Rach... sai logo... quero te ver!
- Está bem, Roy... espera só um pouco.
Rachel caminha vagarosamente até a porta do vestiário. Ela está de cabeça baixa, mostrando-se constrangida por achar que a roupa não seria adequada a ela.
- Rachel!!! Meu, você tá muito lindona...
- Pára, Roy... isso... é ridículo...
- Pessoal, estamos atrasado.. Eiling quer nos ver.

*****T*****

Pátio de Eventos

General Eiling aguarda ansioso de braços cruzados, enquanto o estilista Gregório e o agente King Faraday vislumbram de longe o grupo de jovens chegando ao pátio.
- Muito bem, senhores.. e senhoritas... vejo que os uniformes caíram muito bem em vocês. Agora, só lhes faltam uma coisa para serem heróis de verdade.
- Eu sei. Tirar essa porcaria de blusa ridícula. Ainda bem que eu tava com minha camisa do outro uniforme por baixo. Eu que não vou ficar vestido com essa coisa com esses cordõezinhos no peito. Sem chance... – Harper retira a camisa e a joga no chão, e é rapidamente recolhida por Gregório, que discretamente, leva a camisa até o rosto e a cheira.
- Ei, seu maluco, qui ce tá...
- Harper, seu insolente. Gregório, recolha a camisa. Já que nosso companheiro se recusa a usa-la, pode ficar com ela se quiser.
- Senhor. Tenho uma pergunta.
- Pode falar, Rachel.
- Porque eu tenho que me vestir como uma meretriz?
- Não diga isso, querida. Está linda com esse uniforme.
- Olha pra essas meias... senhor, tem certeza de que é necessário?
- Rachel, todas as roupas são funcionais. Seu traje é resistente á chamas, o do Garth é isolante térmico, todos tem suas particularidades... mas voltando ao que eu estava dizendo... só lhes faltam uma coisa pra finalmente tornarem-se os heróis... os codinomes. Senhor Faraday, como Relações Públicas para o Departamento de Inteligência em Assuntos Meta-Humanos, selecionou a vocês os melhores nomes possíveis.
- Muito bem, senhores. Roy Harper, seu codinome será Arqueiro Vermelho.
- Uma ova! Nem vem... eu mesmo escolho meu nome. Não sou bom apenas com flechas. Eu sou bom com qualquer coisa. Meu nome será Arsenal.
- Hmmm... Arsenal.. como quiser. Joseph Wilson, exímio lutador, perito em infiltrações. É o único capaz de transpor qualquer muralha. Seu nome será Jericho.
Joey simplesmente sorri, demonstrando que gostou do nome que recebera.
- Victor Stone. Seu codinome será Machina.
- Senhor, com todo o respeito. Eu não nego aquilo que sou. Não sou uma máquina por completo. O coração de Victor ainda bate aqui dentro. Sou um ciborgue, e é assim que vou me chamar. Cyborg. Simples assim.
- Ok, Cyborg. Garth, você é um lutador voraz e tempestuoso. Seu codinome será Tempest.
- Certo, senhor. Gostei.
- Donna Troy, uma guerreira nata abençoada pelos deuses. Receberá o nome Tróia.
- Lisonjeada, senhor Faraday.
- Limite, você será Limite mesmo, ok?
- Sim, Limite gosta de nome...
- E por último, Rachel Roth... a mais jovem do grupo, e mostrou potencial para ser também a mais poderosa. Seu “”avatar” místico lhe batizou no momento em que ele se manifestou pela primeira vez. Você será Ravena.
- Rav...Ravena? Sim, senhor... obrigado.
- Meus jovens, agora vocês são tudo o que queriam ser. Uma força jovem para um novo tempo. Tenham sucesso, meus Titãs!

Fim...

Li o capítulo 18, achei este capítulo simples e objetivo, gostei dos uniformes e dos codinomes.
Parabéns Black Raven!

opa que beleza,agora a galera está pronta para chutar a bunda até do Darkseid :X huauahuh legal sua fic cara quero ver o que vai acontecer agora