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INFINITY DC:Titãs

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Mensagem por Black Raven Sáb Dez 27, 2008 3:12 pm

INFINITY DC:Titãs TitsLogo # 1 Iniciação - Parte 1

****T*****

Sábado, 23/05
Três anos atrás

Rachel Roth não vai mais chorar.
Enquanto se debate, amarrada dentro de uma van, ela jura para si mesma que nunca mais deixará que as pessoas a façam chorar novamente. Sua cabeça está cheia de pensamentos ruins, desde aquele maldito dia. Rachel sabia que isso iria acontecer. O problema é que ela não esperava que fosse assim. Não agora. Sua vida estava melhorando. Aos poucos, mas melhorando.

- Calaboca! Calaboca! Esta menina está me irritando. Deixa eu dar um jeito nela, chefe! Com sua bota esquerda, o homem de vestes paramilitares rubronegras dá um golpe certeiro no estomago da menina, que se contorce, mas nem mesmo uma gota de lágrima verte por sobre sua face.
- Jamais pense em tocar a escolhida, seu ignorante maldito. Nosso mestre adiaria sua miserável vida, se souber que tentou tocá-la.
- Essa...essa...menina, está fazendo alguma coisa com minha cabeça, chefe.
- Cale-se , imbecil...deixe-a em paz...por enquanto....
Homens armados. São três deles, em uma van negra. Rachel foi pega na madrugada, quando estava em uma festa. Ela estava feliz, hoje. Tudo estava dando tão certo, que ela nem acreditava no que estava acontecendo.

Enquanto o veículo a leva para algum local desconhecido, Rachel tenta se lembrar do dia em que sua vida mudou. Ela se lembra da época em que morava com sua verdadeira mãe, Ângela, numa pequena cidadezinha, perto do Kansas, há alguns anos atrás.
Quando pequena, sua mãe sempre a protegeu do mundo, nunca pode sair de casa, ter amigos...nunca esteve verdadeiramente viva....
Sempre que ia ás compras com Ângela, as outras crianças riam dela.

- Nunca saia se eu não estiver por perto, filha. Lá fora é muito perigoso pra meninas como você.
- Mãe, eu quero ir pra escola...
-Você já tem uma professora particular. A irmã Santiago vem toda semana pra te ver e te ensinar, filha.
-Mas mãe, todas as meninas da rua vão à escola.
-Rachel, já te falei pra não contrariar sua mãe!
Ela simplesmente se calva, afinal, sua mãe sabia das coisas, e o mais acertado sria obedece-la cegamente.

Rachel sempre soube que não era uma menina normal.Ela tinha muitos pesadelos, que a atormentavam há muito tempo. Todas as noites.
Ela dormia, mas sempre algo a puxava, como se quisesse levá-la pra longe. Ouvia risadas, sons estranhos, como se fossem pessoas agonizando. Rachel chorava sozinha e acordava, toda molhada de suor. Seu pequeno corpo, trêmulo e pálido, quase que jazia a cada nova tentativa de um descanso que nunca se concretizava. Todas as noites. Todos os meses. Por todos os anos.
Rachel era muito controlada por sua mãe, raramente podia ver TV, e quando via, só podia assistir o que sua mãe lhe recomendava. Muitas vezes, se via que a menina não sentia muitas emoções, não reagia ao que estava assistindo. Não esboçava sorrisos nem ao assistir desenhos animados. Aos 7 anos, seus pesadelos, sempre freqüentes, passaram-na a assustar ainda mais, quando ele viu a imagem do que parecia ser 4 olhos fumegantes a observando, sempre ao fundo de seus estranhos sonhos....

- Mãe, hoje eu vi um monstro.
- Um monstro? Rachel, você tem visto televisão escondida?
- Não, mãe. Juro que não. Foi no meu sonho.
- Mamãe disse que crianças tem de rezar antes de dormir. Assim, estará protegida contra todos os tipos de monstros. Estranhamente, Ângela parecia saber de algo em relação ao comportamento da filha... ela passava a suar frio quando a menina iniciava esse tipo de conversa, que logo passou a ser escassa, visto que a mãe não dava a atenção necessária a garota. Mas sim, ela parecia saber de algo.
Rachel se encolhe na cadeira enquanto toma seu café da manhã. Ela sabe que reza todas as noites, desde que sua mãe e a irmã Santiago a ensinaram a rezar. Seu terço está sempre com ela. Então, porque ela tem pesadelos todas as noites? Rachel é só uma criança, e está muito assustada.
Aos 9 anos, ela recebeu a visita de uma tia, que a levou a um parque de diversões que estava instalado na cidade. Sua mãe não queria deixá-la ir, mas sua tia insistiu muito. Seus primos estavam todos alegres e empolgados com o parque, e, como estava hospedados na casa dos Roth, Ângela teve de concordar em deixar sua filha ir também. O parque de diversões. Rachel nunca tinha ido a um parque de diversões. E nunca irá se esquecer do dia em que viu um.

De repente, ela acorda de seus devaneios, de suas lembranças do passado, e relembra do que estava acontecendo com ela ali, agora.
- Droga, alguém segura essa menina. O carro tá trepidando demais!
- O que é isso? Será que ela é epilética?
- Mas que praga! Dêem um tranqüilizante! Injetem qualquer coisa nela pra ela parar com essa porra! A van vai desmontar!

Assim, um dos guardas atira um dardo tranqüilizante em Rachel, que estava abalando as estruturas do veículo enquanto sua mente se desviava do tempo, a levando a relembrar de acontecimentos que ela queria esquecer. Ela se recorda de onde estava. De suas amigas.
A sensação de perda inunda os sentimentos de Rachel. Ela sente falta de Trish e Cassie. Ela sente falta de Roy.
Logo, o tranqüilizante faz efeito, e ela começa a dormir. Para Rachel, dormir era o prenúncio de seus pesadelos. Seu sono a leva de volta ao dia em que foi ao parque.
Rachel pegou na mão da tia, olhou pra trás, e viu sua mãe lhe acenando, e chorando. Foi a última vez que viu sua mãe. No parque, ela brincou com seus priminhos. Brincou muito, como nunca havia brincado antes. Alegria. Luzes. Balões. Subitamente, ela ouve a risada. A mesma que ela ouvia quando dormia. Seus pêlos se ouriçaram. Ela olhava para as pessoas, e tentava chamar ajuda. Ninguém parecia ouvi-la. Estavam todos alheios, como se nada estivesse acontecendo. Ela vê 4 olhos vermelhos na escuridão. Seus olhos começaram a chorar, e suas lágrimas se tornaram luz. De repente, a luz vira escuridão. E não mais que de repente, a escuridão vira um vazio.

*****T*****
INFINITY DC:Titãs TitRoy2HQRoy Harper


Última edição por Black Raven em Sáb Dez 27, 2008 3:55 pm, editado 2 vez(es)
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INFINITY DC:Titãs Empty INFINITY DC:Titãs #2: Inciação - Parte 2

Mensagem por Black Raven Sáb Dez 27, 2008 3:16 pm

INFINITY DC:Titãs TitsLogo # 2 Iniciação - Parte 2

*****T*****

Sexta- Feira, 15/05

Em algum lugar, no Deserto Mojave – Base da Agencia Titã (Tropa de Interceptação Tática Avançada)

A base.
Um local tão frio quanto suas paredes metálicas o sugerem.
Homens vem e vão de um lado pro outro, todos muito ocupados, sem tempo ao menos de cumprimentar-se uns aos outros. Alguns deles armados. Alguns, mal-humorados o suficiente para que os outros nem cheguem perto deles. Com exceção de um.

- ...e então eu virei e falei pra gatinha: “ ei, cê ta pisando no meu pé, pô!”
-Ah, ah, ah...!
- Pára, Harper!Ah, ah... A gente não agüenta mais tuas histórias!
- Eh, caras, não são histórias. É tudo sério mesmo!
- Há, há,.. hã...glup! er...

Se gabando muito, o jovem Harper não repara na figura de rosto semi-reluzente se aproximando por detrás dele. Cada passo soa como trovões seguidos pelo tilintar do que seria o próximo trovão que se anuncia. Os amigos de Harper com o qual compartilha suas histórias de baladas inesperadamente se calam.

- Er... bom dia sr. Stone!
- Bom dia, soldados. Harper! A chefia... digo, o General Eiling tá te esperando para reportar sobre o Espécime 34.
- Que Espécime 34?
- Anda logo, Harper! Não faça eu ter que refrescar tua memória!
- Calma latinha! Eu tô brincando!
- Um dia eu arranco esse teu risinho besta da tua cara, Harper...

*****T*****

Sala do General Eiling

- Bom dia, General Eiling!
- Sente-se, Agente Harper. Muito bem, o que temos sobre o Espécime 34?
- General, eu investiguei o indivíduo, mas, sinceramente, não vi nada de errado com ele. Se tem algum tipo de poder extranormal, não o manifestou na minha presença.
- Fique de olho, Harper. Sabemos que não somos nós apenas que estamos de olho no Espécime 34, e temos motivo para desconfiar que trata-se de um indivíduo especial.
- Tem o metagene, senhor?
- Acreditamos que não, seus dons não são devido a diferenças genéticas. Provavelmente, seus dons são mais... profundos.
- Putz, e sobrou pra mim.
- Está realizando um bom trabalho, Harper. Mantenha seus olhos abertos, filho. Se notar algo estranho, sinta-se a vontade para chamar auxílio.
- Sim, senhor, general.

*****T*****
Sábado, 23/05

Rachel está a horas em uma van. Parece drogada, não consegue mais pensar direito. Sua visão tona-se turva novamente e ela se lembra do rosto de sua mãe. “Será que um dia eu fui feliz?”. Ela fecha os olhos, e pensa. “ O que é felicidade?” Ela volta a se lembrar do dia em que tudo em sua vida mudou, onde, a muito tempo atrás, a menina reprimida ficou feliz.
Ninguém sabe o que realmente aconteceu naquela cidadezinha do interior. A menina vagou sozinha até sua casa, mas não tinha mais ninguém lá. Não tinha ninguém na cidade toda. Uma população inteira sumiu. Na época, o caso foi abafado. Não queriam turistas, nem ufólogos malucos tentando descobrir qual raça alienígena abduziu uma cidade toda.
Ela passou 2 anos em um orfanato, até ser adotada pelos Hudson. Eles eram uma família normal, com boa situação financeira,e tinha também 1 irmão mais velho. Ela nunca mais quis saber de parque de diversão. Se tornou uma menina mais tímida, e parecia ter medo de tudo. Não olhava diretamente nos olhos das pessoas. Seus pesadelos haviam cessado, mas o medo de tê-los de novo era grande demais. Ela decidiu se isolar do mundo.
Quando completou 15 anos, sua mãe adotiva lhe deu mais liberdade. Começou a fazer curso de línguas estrangeiras. Sua nova mãe tentou incentivá-la a sair, tomar sol, passear e conhecer pessoas. Foi quando conheceu suas amigas, Trish e Cassie. As duas meninas viviam zombando de Rachel, devido às suas roupas, sempre pretas e longas.

- Parece uma velha, Rachel!
-Para de rir de mim! Suas chatas!
-Vem com a gente Rachel! Vamos dar um trato nesse visual!
As meninas sempre pintavam o rosto de Rachel, que preferia tons escuros.
- Hoje a gente vai pra balada, meninas! O Josh vai passar de carro mais tarde pra pegar a gente.
- N.. não... eu não posso...
- Porque Rachel? Não quer se divertir um pouco?
-Minha mãe não deixa...
-Acorda menina! Não vê que está perdendo tempo? Você precisa viver!

Sim, realmente, Rachel se divertiu pra valer naquela noite. Dançou um pouco, tentou se soltar, e suas amigas a deixaram bem a vontade. A menina introvertida, lentamente começou a apreciar a vida. Todo final de semana tinha balada, e Rachel, cada vez mais alegre.
Numa dessas baladas, ela conheceu o Roy. Um rapaz ruivo, sorridente e galanteador. Ele a ensinou alguns passos de dança, e ela gostou muito do rapaz. Ela só lamenta por ele não aparecer toda semana na boate Neo Wave, que ela freqüenta com suas amigas. Às vezes aparece, as vezes, não. Na semana anterior, Roy não apareceu. Ele era misterioso, e isso a agradava.
Tudo isso nos leva à noite de hoje, sexta-feira. Rachel estava dançando com um garoto. Não lembra do nome. Ela estava gostando, mas ela achou que o rapaz estava ficando um pouco saliente pra cima dela.

- O que é isso, gatinha??? Não ta gostando, não?
- Sai...me larga, seu..nojento!
- Calma, calma! Não precisa se debater, não queremos chamar a atenção da pessoas, certo?
Subitamente Rachel grita. Num movimento rápido, o homem torce o braço de Rachel e lança um tapa em sua face, nitidamente mostrando um sorriso no rosto de satisfação, dando a entender a ela quem é que manda ali.
- Escuta aqui, sua piranha. Ninguém diz não ao velho Charlie aqui, compreendeu?

Ele tentou arrastá-la pra longe da vista das amigas, e quando dobrou o corredor dos toaletes, começou a agarrá-la. Ela lembra de sentir algo estranho, uma energia querendo saltar pra fora. Seu suor começou a ficar gelado, e lembra de sentir seus pêlos ouriçarem. Ela começou a chorar, e suas lágrimas se tornaram luz.

-Droga..parece que já senti isso...de novo não... nunca mais quero que isso se repita... tenho de manter a cabeça fria...calma...

Ela sabia o que estava acontecendo, e não queria aquilo de novo. Não queria sofrer de novo. Tentou se controlar. De repente, ela viu os olhos. Não os 4 olhos fumegantes, zombando dela, mas sim, o do engraçadinho que estava tentando pegá-la à força. Ele foi atingido por uma caneta. Atirada bem no olho. -“Não foi pra machucar. Foi só um aviso. Tira as mãos das garotas protegidas pelo Harper”. Era ele. Roy, o garoto das outras noites.
Seus olhos pararam de emanar a luz, seu corpo voltou a ficar quente, seus pêlos se inquietaram novamente. “Será que ele notou?”

- Oh.. obrigada, Roy! Não precisava machucar o menino. “Será que ele notou algo?”
- Calma, gata! Se quiser, eu mesmo remendo o infeliz. Não que ele mereça, é claro.
- Oh, Deus, obrigado por estar aqui. Como posso te agradecer?
- Pelamordedeus, não pergunta isso, gata, pois já estou pensando numas 5 ou 6 maneiras de cê me retribuir o favor.

Roy pode não ter notado nada, mas parece que mais alguém estava vigiando Rachel. E eles notaram.
- Aquela energia... é ela. A Escolhida.
- Atenção, todos a seus postos. Equipes 2 e 3, preparem o transporte. Achamos o alvo.
- Entendido. Equipe 1, atacar!

A boate, escura como deve ser, se vê agora iluminada por tiros, que servem de caminho para 3 homens mascarados,que estão indo ao encontro de Rachel.
- Rachel, abaixa!
- Oque está acontecendo, Roy?
- Ainda não sei.

Uma saraivada de tiros começa a desfazer as paredes acima de Harper.
- Meu comunicador não funciona. Droga. Estes caras vieram preparados. Eles devem ter algum equipamento de bloqueio. São profissionais. E justo hoje que eu dispensei minha equipe de apoio.

- Vermelho 2, granada de gás!
- OK, comandante!
A multidão começa a se dispersar. Gritos, fumaça, todos começam a cair.
- Cassie! Trish! Cadê vocês???
- Se abaixa Rachel!
Harper salta em cima de um dos terroristas, mas o outro o derruba e atira a sangue frio em seu peito.
- Roy! Nããoo!
- Vermelho 1, peguei a garota!
- Excelente. Equipe 2. Equipe 3. Estamos saindo!
- Entendido, Vermelho 1!
- Vamos embora.
- Esperem. Um presentinho da Madre Negra.

O terrorista denominado Vermelho 1 lança uma granada pra dentro da boate.
- Os bombeiros terão muito trabalho esta noite.
- Há, há, há...
- Vamos sair daqui.
- Rooyy!!!
E pela primeira vez, Rachel deseja que suas lágrimas se tornem luz uma vez mais.
*****T*****

Continua...

INFINITY DC:Titãs TitDonnaeGarth2HQ Donna e Garth
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INFINITY DC:Titãs Empty INFINITY DC - Titãs # 3: Iniciação - Parte 3

Mensagem por Black Raven Sáb Dez 27, 2008 3:18 pm

INFINITY DC:Titãs TitsLogo#3 - Iniciação - Parte 3

Sábado, 23/05

Deserto Mojave, Base Titã

Sala do General Eiling


- Sinto muito General, mas creio não poder continuar com as pesquisas...
O homem diante do General parece suar frio, e estar incomodado com a presença do General Eiling. Anos atrás, o Dr. Norton foi bem sucedido num projeto em parceria com o a organização Cadmus. Agora, teme que não consiga o mesmo êxito, e teme as conseqüências que poderá sofrer no caso de suas suspeitas se confirmarem.
Eiling soca a mesa e de pé, começa a gritar, chamando a atenção dos guardas prostrados a frente da porta de sua sala.
- Nós investimos muito dinheiro no Projeto Limite, Dr. Norton...não me venha com derrotismos...o que mais você precisa: Dinheiro? Equipamentos? Fale!!!
- Não podemos sacrificar mais soldados, senhor... eles...
- Estes soldados já estão mortos, Norton...entendeu? Mortos...
- Meu envolvimento no Projeto se resume apenas até o desenvolvimento da última amostra... caso a perdamos, considerem-me fora dessa insandice.
- Rezo para que dê tudo certo, Dr. Norton, e espero que o senhor também reze...

Laboratório do Dr. Stone

- Pai?
- Victor? Entre, meu filho.
-Pai, preciso de alguns reajustes no meu braço esquerdo...
Victor Stone se deita na maca especial, esperando que o Dr. Silas Stone, seu pai, realize pequenos reparos em seu braço cibernético.
- Como anda, Victor?
- Como você acha, pai? Como acha que me sinto?
- Filho, foi um acidente...
- Não era pra eu estar lá, pai... eu,... eu... era um atleta...
Victor não consegue conter suas lágrimas, que caem de seu único olho, ao lembrar do futuro que não pode mais existir devido a uma maldita missão mal-sucedida.
- Deus teria orgulho em ver que você vive, filho.
- Deus teria orgulho de um monstro como eu?
- Calma, filho!
- Olha pra mim, pai. Veja no que o senhor me transformou!
Bruscamente, Victor arranca os vários fios que seu pai conectou a seu corpo, interrompendo o check-up e os reparos, se levanta e deixa seu pai sozinho na sala.
- Filho! Volte, Victor! Não terminamos ainda!
- Filho...

*****T*****

Sábado, 23/05
Boate Neo Wave


Gritos, explosões e pessoas correndo. Fogo por todos os lados. Só um sentimento vagueia pela minha cabeça: Tô com fome!
Meu nome é Roy Harper e eu acabo de ter o meu traseiro queimado por uns malucos...
- Droga... malditos... preciso alertar minha equipe...
- Deus, abençoe quem inventou este uniforme a prova de balas! Será que o comunicador voltou a funcionar?
- Agente Harper na linha.
- Prossiga, Harper.
- Fui atacado.Continuava minhas investigações relacionadas ao Espécime 34 , e houve um ataque no local, seguido de seqüestro da mesma.
-Contatos visuais?
- 3 homens armados. Acho que estavam em uma van preta.
-Quanto tempo?
- Menos de 10 minutos. Estabeleça os perímetros e rastreem o veículo. Me mandem reforços e meu equipamento.
- Ok. Desligando.

Após 12 minutos, dois helicópteros aparecem no céu estrelado ofuscado pela fumaça ocasionada pelo fogo na boate incendiada pelos terroristas.
Um deles prossegue ao encalço da van preta, enquanto o outro desce ao encontro do Agente Harper, que está ferido no local.
O helicóptero desce, e dele sai um homem negro, alto, e com o rosto semi-metálico, com uma maleta em suas mãos.
- Vic! Nunca pensei que diria que é bom te ver, cara.
- Calaboca, senão eu termino o serviço que os bandidos não conseguiram fazer.
- Puxa, que mau humor, hein...?
- Desculpa, Roy, é que minha noite não estava sendo boa.
- Polícia de Nova York! Parados!
Os policiais fazem um círculo, e apontado as armas para Victor e Roy, com certeza achando que o enorme homem metálico e o ruivo tinha algo haver com a explosão e pedem que eles se rendam.
- Calma policial. Somos agentes governamentais. Trabalhamos para a Agência Titã.
Harper mostra sua identificação aos policiais, que logo fazem cara de assustados.
- Governamentais? Desculpem por nossa intromissão.
- Tudo certo, meu amigo. Podem voltar ao trabalho.
- Aqui está seu equipamento, Roy.
-Obrigado, Vic. Onde estão Garth e Donna?
- Devem estar botando pra quebrar.

*****T*****

As hélices do helicóptero fazem muito barulho, mas não a ponto de seus passageiros deixarem de notar um casal se esfregando nos fundos do veículo.
- Garth...
- Diga, princesa.
-Pára com isso, é a nossa vez.
Retirando a garota de seu colo, Garth avista a van, o motivo pelo qual foram tirados do aconchego do seu lar.
- É aquela van?
- Sim, senhor. Nós a rastreamos até aqui.
-Então, vamos acabar logo com isso.
Neste instante, Garth e Donna saltam do helicóptero, sem nenhum dispositivo de segurança. Garth cerra os punhos em direção da van, enquanto Donna retira suavemente sua espada da bainha, e voa graciosamente até a van, cortando seu teto.
- Mas que droga é essa..???
- Oque?? Essa não! Segurem-se!

Um forte estrondo interrompe a fala do motorista da van.
Garth acaba de aterrisar com seus punhos no meio do veículo, ocasionando sua capotagem. Três soldados saem de dentro da van, meio tontos, e tentando o possível para travar a mira em seus alvos.
Eles atiram.
- Donna, cuidado!
- Calma, Garth, sou rápida o suficiente pra que nenhum tiro me pegue.
Com sua espada, Donna corta os canos das armas , inutilizando-as. Eles a jogam no chão,e , em uma irrisória pose de combate, chamam Garth pra luta. O rapaz, com seus olhos púrpuras e furiosos range os dentes e parte pra cima dos terroristas.
- Querido, deixe pelo menos um deles pra mim.
Donna sorri enquanto seu parceiro golpeia os inimigos. Garth soca com força o rosto do primeiro enquanto torce para trás o braço do segundo, quando o terceiro se prepara para atacar. Ele simplesmente o golpeia com o que estava segurando, como se fossem um bastão e uma bola de beisebol, encaminhando o inimigo diretamente pra cima de Donna, que saca sua espada, e com um corte certeiro, rasga o uniforme, bem como o abdome do indivíduo.
- Excelente! Menos de 3 minutos, sem suar
-Calma, Garth, vamos ver se o Espécime 34 está bem.
Garth abre a lataria da traseira da van como se fosse de papelão, e ao vasculhar, nada é encontrado.
-Donna, será que a menina fugiu enquanto lutávamos?
- Creio que não, pois nossa equipe de apoio certamente a interceptaria.
Garth olha pra trás e vê uma dúzia de soldados da Agencia atrás deles, dando cobertura. Ele vê que realmente a garota não poderia ter ido pra local algum sem ser percebida.
Donna retira um comunicador do seu bolso e o dá para Garth comunicar o Agente Harper do acontecido.
- Roy! Aqui é o Garth. Fomos enganados.
- Oquê? Como assim, Garth?
- Não tem ninguém na van. A Espécime 34 não estava aqui.
- Droga... Harper desligando.Chama o chefe do esquadrão...
- Sargento Wilson se apresentando, senhor.
- Grant! Que diabos está acontecendo aqui?
- Monitoramos a van como o senhor havia pedido,senhor.
- Seguimos a van errada, perdemos contato visual, e agora não temos pistas de onde a levaram. Grant, mande os helicópteros pra cá, quero todo mundo de volta pra base.

*****T*****
Domingo, 24/05
Em algum lugar próximo a Ilha da Sicília

Um homem alto, de longos cabelos negros , sentado á uma mesa atende o celular interrompendo o que parecia ser uma importante reunião.
- Irmão Sebastian?
- Seja breve, estou numa reunião importante com americanos.
- Só queria informá-lo de que sua noiva o está aguardando.
- Excelente. Minha estada aqui será rápida. A verei amanhã, pela manhã.
- Sim senhor. Vermelho 1 desligando.


*****T*****
Base da Agencia Titã

Harper está sendo medicado no ambulatório devido aos ferimentos causados pela explosão de uma boate. Ele tenta se lembrar do ocorrido, quando a enfermeira o espeta com uma agulha, uma injeção pra tirar a dor.
- Ai, caramba. Porque cê não avisou que ia me furar?
- Desculpe, senhor Harper, não queria que o senhor sentisse dor...
- Só por causa disso a senhorita está intimada a ir até meu quarto hoje a noite para eu lhe dar sua punição.
- Sim, senhor Harper!
A moça bate continência e sai da sala, deixando Roy com um risinho besta na cara,e que será logo interrompido.
- Receio que a punição dela será adiada, Harper.
- Droga, Donna, já falei pra não ficar ouvindo a conversa dos outros.
- Nosso espião nos informou que a Espécime 34 foi levada até a Ilha de Zandia.
- E isso fica aonde, perto da Disneylândia?
- Por favor, Harper, leia os memorandos.
- Nós temos memorandos?
Sem reação alguma diante das palavras de seu “líder”, Donna sai da sala sem sequer um sorriso diante da provável “piada”.
Roy está suando... ele sabe que precisa de algo para amenizar a dor e seus tremores. Debaixo de sua cama, ele retira uma pequena caixa negra, que contém em seu interior uma seringa, e faz uma rápida leitura do memorando enquanto prepara a mistura. Após injetar em si a substancia, Harper convoca os membros de seu grupo para decidirem o que fazer.
- Pessoal, estamos lidando com algo chamado Igreja de Sangue. Um culto que existe a mais de cem anos. São uns malucos que adoram o capeta. Possuem varias filiais pelo mundo, e estão sempre recrutando jovens para a causa deles. A base deles fica na Zandia, e é pra lá que a gente vai.
- Roy, eu não vou arriscar o traseiro da equipe fora do país.
- Victor, eu sou o comandante de campo do grupo, portanto, vamos sim.
- Isso poderá causar um incidente internacional, cara.
- Temos contatos, Victor, garanto que isso não irá acontecer.
- Beleza, então. Mandem ajeitar o jato.
-Com licença, Agente Harper.
-Fale, Wilson.
-Posso ir com vocês nessa missão?
-Grant, você sabe que faz parte da equipe de apoio.
-Quero participar da equipe de campo com a tropa Titã.
-Sabe que no momento, não pode, Grant. Não está preparado.
-Droga, Roy. Você sabe que eu estou preparado!
-Olha, Grant, você pode ir conosco e ficar nos esperando no nosso jato.
-Deixa eu descer com vocês?
-Grant, no jato ou nada.
-Ok, tudo bem....

*****T*****

Espaço aéreo de Zandia.

- Muito bem, pessoal, nosso jato não foi detectado, portanto, ainda temos o elemento surpresa. Vamos ser rápidos e objetivos.
- Caceta, não curto muito esse lance de cultos satânicos.
- Esquenta não Vic. Essas coisas não existem. Fica frio.
- Roy, o jato ficará suspenso acima da igreja. Será que a gente consegue descer sem chamar atenção?
- Meu caro, chamar a atenção é comigo mesmo. Vamos lá!
Subitamente, Harper se joga de pára-quedas direto para a Igreja de Sangue, deixando seus amigos para trás.
- Droga Harper, seu cabeça dura. Donna, vá atrás dele, Wilson, mantenha o plano, eu e Garth estamos atrás de vocês.
- OK, Victor.

*****T*****

Igreja de Sangue

- 4 Guardas. Parece muito fácil.
-Não estão nos esperando. Vou ajeitar uma flecha com gás tóxico pra eles dormirem.
Harper aponta para o chão, próximo aos homens armados e lança a flecha, que não faz efeito algum, mas alerta os guardas.
Um deles pega a flecha, e a parte no meio, e rapidamente , empunha a arma e pressiona um pequeno botão ao lado do visor, possivelmente, ligando a Visão Noturna da máscara.
- Droga, a máscara deles deve ser a prova de gás. Fomos descobertos.
Os homens passam a vasculhar o local, que parece ser uma mata em volta da igreja. Um deles avista o grupo, e começa a atirar com sua metralhadora para o rumo de Victor.
Após varias cápsulas caírem ao chão, Victor aparece, sorrindo para o guarda, que não entende nada.
- Chama isso de metralhadora? Vou te mostrar o que é uma metralhadora.
Victor aciona um dispositivo, ativando uma metralhadora Chaingun acoplada em seu ombro esquerdo. Ela começa a girar , e dispara uma centena de tiros no alvo, que cai ao chão sem chance nenhuma de defesa. Os outros 3 homens tentam correr pra dentro, mas são atingidos por Donna , que chega voando, e com um golpe de ombros, empurra todos para o chão. Garth pega um deles pelo pescoço e o choca de encontro com o muro, fazendo o capacete do homem se quebrar, mostrando o seu rosto.
- Onde está a garota americana capturada por vocês?
- Jamais falarei. Argh... me solta...
- Quer que eu repita a pergunta?
Enquanto Garth interroga o homem, Roy se diverte com o outro em uma luta mano a mano. Anos de treinamento em artes marciais fazem com que ele reconheça que o soldado a sua frente não possui muita experiência de combate.
- Vem cá que eu te dou umas aulinhas de luta, cara. Este golpe se chama “lambe a minha bota”
Roy golpeia várias vezes o inimigo, que não apresenta nenhuma ameaça, e rapidamente é vencido.
- E aí, Garth. Tirou algo deste mané?
- Só o sangue, mesmo. Garth limpa o sangue de suas luvas enquanto arremessa o corpo inerte do soldado ao solo.
Então vamos entrar
Por dentro, uma igreja toda talhada em rocha, que apesar de parecer bonita, está cheia de imagens grotescas, representações das figuras de adoração da seita. Após abrirem uma porta eletrônica, vários soldados os surpreendem.
- Muito bem intrusos. Estávamos esperando por vocês. Soldados, fogo!
A Tropa Titã luta como nunca, mas, por serem meta-humanos treinados, não são alvo fácil. É preciso mais do que armas de fogo para parar a equipe. É claro que vencer uma luta contra um adversário em maior número também implica em alguns hematomas e escoriações. Harper não tem espaço nem tempo para usar seu arco no meio do combate, oque o obriga a usar as armas de fogo tradicionais que ele carrega com sigo. Enquanto mira e atira, ele vislumbra seus companheiros de equipe. É o único não meta-humano do grupo, e se orgulha por fazer parte disso tudo. Enquanto luta, é pego divagando:
- “Donna abre espaço com sua espada, e por possuir força sobre-humana, faz um belo estrago nas linhas inimigas. Garth é a adrenalina em pessoa. Ele gosta do que faz, e nessas horas chega a ser até irracional. Victor parece um cara frio. Mas não é. Ele tem um coração enorme escondido por trás daquela couraça. É um tanque de guerra em forma de homem. Mas o que seria deles sem mim?” – Muito bem pessoal, acho que vencemos essa. - Oquê? Argh..!
Harper é atingido por algo invisível, e tem um grande corte no braço. Garth vai ao seu auxílio e sente uma espada atravessando seu ombro direito. Victor começa a atirar freneticamente contra um inimigo que ele não pode ver, mas em seguida, aciona seu olho
infra-vermelho, que localiza o alvo. Victor consegue golpear o inimigo, mas ele cai de pe´ e está pronto para mais.
-Ha, há, há.... idiotas. Creio que queiram saber o nome do homem que irá matá-los. Permitam que eu me apresente. Eu sou o Ladrão das Sombras.



*****T*****

Continua...

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INFINITY DC:Titãs Empty INFINITY DC - Titãs# 4: Iniciação - Final

Mensagem por Black Raven Sáb Dez 27, 2008 3:31 pm

[left]INFINITY DC:Titãs TitsLogo # 4 Iniciação - Parte Final

Em algum lugar de Gotham City

Uma figura sombria, sentado à frente do que parece ser um enorme computador, conversa com seu discípulo, estudando fora do país.
- Não sei se agüento muito tempo. As aulas aqui são muito puxadas.
- Tem certeza que vai desistir? Você é um grande achado. Se esforçou muito por isso. Mereceu muito essa bolsa de estudos. Pense no bem que poderá fazer quando voltar para Gotham.
- Estou me esforçando ao máximo.
- Eu consegui, porque você não conseguiria?
-Você tem força de vontade. Uma força de vontade de ferro, como nunca havia visto antes.
- E você não? Tudo que é feito com dedicação, pode chegar à perfeição.
- É tarde. Tenho de dormir.
- Mantenha contato.
- OK.


*****T*****


Igreja de Sangue

Os Titãs invadem a Igreja de Sangue ao encalço de Rachel Roth, a meta-humana classificada como Espécime 34, que havia sido levada até Zandia, para fins ainda desconhecidos, quando foram surpreendidos por uma figura estranha, sombria, empunhando uma espada, e aparentemente conhecedor do estilo ninjutsu.
- Ladrão das Sombras? Que porra de nome é esse? Com ele ce só vai impressionar tuas negas.
- Que tipo de gente é você, fazendo piadinhas na hora da própria morte?
Harper sorri, retirando uma de suas flechas e armando-se do arco. – Sou do tipo de gente que chuta as bundas de gente como você.
Ainda na forma humana, Ladrão das Sombras, sorri, pois sabe que a flecha não fará mal algum a ele uma vez que ele ativar seu cinto que o mutará para a forma sombria. Mas eis que Victor o pega por trás e segura suas duas mãos, impossibilitando-o de acionar o botão, quando Harper atira a flecha.
Subitamente, o Ladrão volta o peso do corpo de Victor contra ele mesmo, e a flecha acerta as costas de seu amigo metálico.
- Há,há, ah,... amadores... acham que podem me deter dessa forma? Com flechinhas idiotas?
- Roy, que flecha é essa? Argh...
-Vic, calma, é uma flecha com pulsos elétricos.. era pra desativar os mecanismos do equipamento do Ladrão...
-Roy, não consigo me mover... tira isso das minhas costas...

*****T*****

Em algum cômodo da grande igreja, se encontra Rachel Roth caída ao chão.
Silenciosamente, uma mulher alta e magra, trajando um uma espécie de manto cor de sangue chegaaté ela, portando uma pequena caixa em suas mãos.
-Acorde, criança.
Rachel nada esponde. Continua desacordada.
- É hora de plantar a semente. Receba agora, a porta para o outro mundo!!!
Madre Negra é o seu nome. Uma das responsáveis pela escolha de todas as irmãs de sangue que tem seu destino selado pela seita. Ela abre a pequena caixa negra retirando uma jóia negra de seu interior.
Ela vai até o corpo de Rachel e a vira com a face para cima. Com um leve movimento, faz repousar a gema sombria numa posição centralizada , acima de seus olhos.
Vagarosamente, a pedra começa a emanar uma espécie de fumaça negra, e como uma faca penetrando um abdome, começa a se encrustrar , enraizando e mesclando-se ao seu crânio.
Mesmo desacordada, Rachel solta um grito de dor...

*****T*****

O Ladrão das Sombras sorri, enquanto ve que nenhum de seus atuais adversários representa um real perigo para ele....

-Vejo que possui uma espada. Concorda em me enfrentar, mocinha?
Donna,segurando Garth nos braços, o coloca ao lado de Harper, e desembainha sua espada. – Vamos lá, seu miserável. Veremos como se porta diante e uma guerreira de verdade.
- Com todo o prazer, senhorita...
Em seguida se inicia uma batalha frenética, as espadas faíscam ao contato de uma com a outra, mas Donna vê que ela não consegue atingir o inimigo, embora sua espada se choque com a dele. Seus golpes são poderosos, mas quando sua espada entra em contato com o Ladrão, ela passa direto, como se não estivesse ali. Ela é atingida pela espada e cai, não conseguindo salvar seus amigos.
Derepente, os soldados remanescentes cercam os Titãs vencidos,e apontando suas armas para eles, anúnciam a chegada da Madre Negra.
Sinos tocam, e trombetas são ouvidas. Os Titãs pensam se seu fim chegou tão logo quanto imaginavam.
- Muito bem, americanos. Invadir propriedade privada é crime aqui em Zandia. E nós somos a lei.
-Somos agentes do governo. Não podem nos matar.
- Sua política não se aplica aqui, criminoso. Seu mundo capitalista está a quilômetros de distância daqui, e nada salvará vocês do sacrifício.
-Sacrifício? Que sacrifício?
-Suas miseráveis vidas serão sacrificadas em oferenda à Trigon, o Destruidor.
- E porque sequestraram a Rachel?
- Rachel? Oh, sim, a escolhida...nosso mestre, o Irmão Sangue, busca uma noiva que lhe dará um filho especial, que possibilitará a vinda de Trigon para este plano de existência.
Roy não acredita no que está ouvindo. Demônios, sacrifícios e oferendas ao satã são absurdos demais para a cabeça dele. Mesmo assim, está preocupado com Rachel, que até então não havia sido vista no local.
- E porque ela?
- Ela é a filha de Trigon. É natural que um filho dela seria um ser muito poderoso, e nós o queremos do nosso lado.
- Trigon, Trigon... besteira! Que porra é essa de Trigon?
-Aguarde, insolente, e verá.

- Madre Negra! Por favor, nos acompanhe. A escolhida está prestes a despertar.
- Agradeçam por ganharam mais alguns minutos de vida, americanos.
Os Titãs agradecem pelos minutos em que a Madre Negra os deixa, e a cabeça deles começa a formular planos para conseguirem escapar daquela situação.

*****T*****

Rachel passou por maus bocados nessas últimas horas, e está acordando com uma bela dor de cabeça. Ela abre os olhos e olha ao seu redor, e se vê sozinha, numa sala escura. De repente ela vê a luz surgir da fresta da porta que está se abrindo, e ela vê uma mulher de capuz da cor de sangue.
- Acordada, Rachel?
-Oquê? Quem é você?
-Hmm, linda como sua mãe...
-V.. você conhece minha mãe?
Rachel começa a esfregar sua testa aonde foi plantada a gema negra, sentindo um leve ardor...
- Ângela era uma ótima amiga, uma ótima irmã, sempre dedicada ao nosso futuro negro.
-Minha mãe não é assim, ela é uma pessoa boa.
-Oh, sim, era realmente uma pessoa boa, e por isso foi a escolhida para receber a semente de Trigon.
- O que é Trigon?
- Trigon é seu pai.
- Meu pai, eu não conheci meu pai... arghh, o que é isso na minha testa??
-Mas fique contente, pois irá conhecê-lo em breve, criança.
-Minha mãe disse que ele morreu.
-Sua mãe não lhe contou a verdade. Seu pai é Trigon, um poderoso demônio que espera o momento certo para vir a este mundo.
-Não! Ele não é meu pai, não é...
Rachel se lembra dos olhos. Os Olhos malignos que a perseguiam em seus pesadelos diários. – É ele. Ele é meu pai. Por isso, aparecia em meus pesadelos. Foi ele...ele que causou tudo no parque de diversões...
-Não sei do que está falando, menina. Cale-se e espere o Irmão Sebastian chegar.
- Então tira isso de mim!!!
-Acalme-se. Vai se acostumar com a Gema Espiritual.
-Quem é o Irmão Sebastian?
-Seu noivo.
-Oquê?
Derepente , um turbilhão de pensamentos são ouvidos por Rachel. Ela ouve vozes, gritos, ossos se partindo... ela ouve almas clamando por socorro.

*****T*****

Longe dali, um dos soldados espreita os Titãs. Eles estão presos e são vigiados por alguns guardas. Ele vê que a maioria está de olho em Victor, pois pensam que ele é o mais perigoso dos inimigos. Não deixa de ser verdade. Ele nota que os outros estão feridos, mas não parece grave ao ponto de não resistirem, ou morrerem.
O soldado vira as costas e sai, avisando seu superior o que iria fazer.
- Vermelho 1, vou verificar lá fora, talvez eles não vieram sozinhos.
-OK, soldado. Nos comunique em caso de problemas.
-Sim, senhor.
O misterioso soldado atravessa o enorme e escuro corredor existente no que mais parece um castelo medieval do que uma igreja. Ele sai, e retira um pequeno rádio-comunicador.
- Wintergreen? Sou eu, Joseph.
- Joseph? Está tudo bem?
-O grupo foi capturado, mas a garota parece estar bem. Contate o Dr. Silas Stone. Acione o plano B.
Silas Stone trabalha há alguns anos pra a agência, e seu sonho era de que seu filho se tornasse um grande homem, um soldado de verdade. Só que Victor não compartilhava deste mesmo sonho. Graças ao acidente no campo de batalha, hoje Victor é um misto de sangue e circuitos. Agora, Victor está desacordado e preso a correntes. Seu olho-bionico, sem que os soldados inimigos percebam, começa a piscar, prenunciando algo que estava por vir. Um mostrador em seu punho direito indica que sua energia está carregando, e mostrando um nível de 56%.
O soldado aparentemente renegado volta ao salão onde os Titãs tornaram-se cativos e olha em sua volta. Ele sabe que está quase na hora. Ele vê pouca segurança de olho em Roy, talvez por ele ser um humano normal. Donna e Garth tem 2 vigilantes os guardando do outro lado da sala. Victor concentra o maior número de soldados a postos o vigiando. Ele dá mais uma volta na sala e olha novamente para o pulso de Victor. 95% operacional.
O Ladrão das Sombras olha para os cativos, não vendo mais nenhum perigo, certo de que estão dominados, quando o estranho soldado os alerta.
- Pessoal, tem alguma coisa acontecendo com o grandalhão. Dêem uma olhada!
Quando o mostrador indica 100%, Victor levanta a cabeça. Seu olho se ascende em uma luz vermelha, muito forte. Os soldados se aglomeram ao redor de Victor, apontando suas armas para ele.
-Quieto, prisioneiro! Não tente nenhuma gracinha!
Victor parece não dar ouvidos ao que os guardas esbravejam. Ele nem ao menos esboça sinal de consciência. De repente, seus dois ante-braços se abrem, trazendo para fora dois canhões de energia. De suas costas e ombros saem uma Chaingun e um lança-foguetes. Mal os soldados conseguem se preparar para o que estava por acontecer, as armas começam a disparar para todos os lados. Tiros, rajadas, explosões. Victor parecia estar ligado no modo ataque. Se aproveitando da confusão, o soldado renegado pega o Ladrão das Sombras de surpresa, atirando em seu cinto conversor, danificando-o.
- Oque? Um traidor? Esta seita cobra o preço da traição com a morte, soldado.
- Fique a vontade, Ladrão.
O Ladrão das Sombras tira uma arma do coldre e dispara contra o controverso soldado. E, num milésimo de segundo, algo sai de dentro do soldado. Algo como se fosse um espírito lutando para abandonar um corpo prestes a morrer. O soldado volta a si, e grita – Oque está acontecendo?? – e neste instante, o projétil perfura o crânio do soldado outrora chamado de traidor.
Donna percebe o que está acontecendo e pede ajuda.
- Joey, é você?
O que parecia ser um espírito se materializa em corpo físico, e com um golpe certeiro, derruba a arma da mão do Ladrão das Sombras, e sinaliza com a cabeça, afirmando a pergunta que Donna o havia feito. Joseph Wilson é mudo desde criança, quando teve sua garganta cortada por alguém que queria se vingar de seu pai, um ex-operativo do Cadmus, desaparecido a muito tempo. Logo em seguida, ele fixa seus olhos verdes para outro alvo. “Contato”. Seu corpo tornasse intangível e adentra em outro soldado. Furtivamente, ele liberta Donna e Garth.
- Donna, sua espada está na sala ao lado. Vá, e proteja a menina.
-Ok, Joey, tome cuidado.
Joey se volta para Roy Harper. Ele o livra das correntes, retira a arma de seu coldre e a dá para Roy,
-Toma Roy. Você vai precisar mais dela do que este cara aqui.
-Valeu, Joey, mas eu quero minhas coisas de volta. O meu arco custou caro pra burro.
- Dá pra lutar com esse braço?
-Cara, dava pra lutar até se eu não tivesse os braços.
- Sei...
Victor continua atacando sem parar. Seu olho aos poucos começa a perder intensidade. Sua consciência está prestes a voltar, enquanto Garth arremessa seus inimigos na parede. 30 segundos depois, se ouviu o último tilintar de uma cápsula de projétil vazia chegar ao solo, enquanto a Chainguns interrompe seu movimento de rotação.
-Oque...oque aconteceu comigo, Garth?
-Não sei, Vic. Parece que você apagou e ligou o modo de destruição em massa. Acabou metralhando todo mundo. Por sorte não feriu um de nós.
-Mas como... eu não vi nada, acho que não tenho como funcionar se estiver desacordado.
-Talvez alguém te implantou um modo de defesa.
-Pai...
Donna segue o corredor indicado por Joey após ter pego sua espada de volta. Ela dobra uma esquina e encontra a porta onde a garota Rachel está presa. Ela chuta a porta, e adentra ao local, e vê uma mulher encapuzada.
-Hmmm.... forte... bonita... já pensou em se unir a nós, ser uma irmã de Sangue?
- Se una a isso! – Donna golpeia a Madre Negra com sua espada, cortando seu tórax, que cai ensangüentado.
Na cela, Rachel grita – Nããoo! Ela conhece minha mãe! Ela pode saber onde minha mãe está!
-Tenha calma, pequena. Vamos tirá-la daqui.
Com suas próprias mãos, Donna abre as barras da cela, libertando Rachel, e , pegando-a no colo, voa velozmente pelo corredor, tentando alcançar o lado de fora da Igreja de Sangue.
- Grant, aqui é o Roy. Prepara o jato que a gente já ta saindo!
-Ok, Roy. Quais as coordenadas?
-Cara, o Vic e eu estamos saíndo pelos fundos dessa joça. A Donna já ta aí?
-Acabo de avistá-la. Está tudo bem.
Donna adentra o jato com a garota no colo. Ela a leva até o compartimento de descanso do jato.
-Wilson, eles estão saíndo.
-Já sei, Donna, tamos indo pra lá.
O Ladrão das Sombras vê que não pode fazer mais nada, e tenta acionar o dispositivo danificado. Logo, ele se torna uma sombra viva e desaparece, temendo a ira do seu contratante.
A nave chega silenciosamente até o local, e Donna rapidamente sai em busca de seus aliados. Ela pega Garth e Roy e os leva a bordo enquanto Victor continua atirando nos inimigos, cobrindo a fuga. Victor avista o jato e com o braço direito, lança um gancho que se fixa na fuselagem do jato. Logo ele recolhe o fio de aço, subindo até o compartimento de entrada.
-Putz, galera, essa foi por pouco.
-É mesmo, Vic. Acho que tivemos sorte.
Donna olha para seus amigos e logo se dá falta.
-Esperem, onde está o Joey.
-Calma, ele está aqui.
Donna olha para os olhos púrpuras de Garth, e logo eles pulsam na cor verde. Joey sai do corpo do companheiro, são e salvo. Ele gesticula aos amigos, dizendo que foi fantástico lutar dentro do corpo de Garth,pois este é muito forte e ágil.
-É, Joey, dá pra ver que você se divertiu usando a força do Garth. Foi legal dar umas porradas e ver os caras saindo voando, não?
Joey simplesmente acena com a cabeça.

Continua no post abaixo...
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INFINITY DC:Titãs Empty Continuação de Infinity Titãs # 4 - Iniciação - Final

Mensagem por Black Raven Sáb Dez 27, 2008 3:33 pm

*****T*****

Ilha de Zandia, na manhã seguinte

Irmão Sebastian retorna de sua viagem de negócios, e adentra a sua Igreja. Ele olha para os lados e não gosta do que vê. Seu local sagrado foi profanado, e ele não está nada feliz. Ele se dirige a um de seus sentinelas de guarda.
-Onde está minha noiva?
- S..senhor. Fomos atacados. A escolhida foi levada.
-Quem foi?
-Americanos, senhor.
-Quem era o líder da guarda?
-Ericson é o Vermelho 1, senhor.
-Chame-o.
Irmão Sebastian aguarda alguns minutos até que o responsável pela defesa da Igreja se apresente.
-Vermelho 1 presente, senhor! Deseja algo?
Sebastian ergue a mão em direção do soldado. Suas mãos vibram e começam a cintilar uma cor vermelho-sangue. Uma poderosa rajada é disparada tendo como alvo a cabeça de Vermelho 1, que cai morto e em chamas.
-Pois bem, alguém tinha de morrer hoje...

*****T*****

Deserto Mojave
Sala do General Eiling


- Tudo ocorreu conforme o que o senhor nos havia passado, Sr. Lord. Conseguimos trazer a moça de volta,e a seguir, começaremos o treinamento, para que ela tenha o controle de seus dons meta-humanos.
- Excelente, Eiling. Seu grupo foi deveras eficaz na missão.
- Realmente, são jovens muito habilidosos. Tenho orgulho desses garotos, e desde já agradeço pela liberação de fundos para que este grupo seja mantido.
- Não precisa agradecer, general. Veja minha contribuição como algo que beneficiará o país.
- General, solicitamos sua presença na sala de pesquisas.
- Ok, soldado. Em alguns minutos, já estarei lá.
-Com licença, sr. Lord. Terei de me ausentar, mas poderemos continuar nossa conversa em outra oportunidade. Chamarei um oficial para acompanha-lo até o elevador.
- Não se preocupe, general. Nos falaremos depois.
Quando Eiling sai da sala, Maxwell Lord sorri.
- Tudo conforme o planejado...

Fim...

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INFINITY DC:Titãs Empty INFINITY DC - Titãs # 5: Rosas e Espinhos - Parte 1

Mensagem por Black Raven Sáb Dez 27, 2008 3:34 pm

INFINITY DC
INFINITY DC:Titãs TitsLogo # 5 - Rosas e Espinhos - Parte 1


Eu não conheci meus pais. Não do jeito que devia ser. Minha mãe morreu muito cedo, eu era muito pequeno, e tenho poucas recordações sobre ela. Meu pai, ao que eu sei, é um ricaço aventureiro, que não queria saber de nada sério. Na verdade, não sei nem se ele ainda é vivo. Só sei que os dois se conheceram na época da faculdade. Fui criado pelo tio Harper, numa base militar. Na verdade, aquilo era tudo que um menino queria da vida. Crescer rodeado de aeronaves, armas e um monte de coisas bacanas. Meu tio era uma espécie de soldado de elite, e estava sempre em missões pela agência. Eu adorava esperá-lo voltar de suas viagens. Ele sempre me trazia algo, nem que fosse apenas uma boa história pra contar. Nossa vida era até divertida.
Ele não gostava muito que eu ficasse xeretando pela base, mas a curiosidade era maior do que o medo. Lembro quando as coisas começaram a dar errado. Quando a agência foi absorvida por uma organização maior, o Projeto Cadmus, meu tio passou a questionar o teor de algumas missões. Durante uma delas, ele percebeu o quanto estavam errados. Ele me contou tudo que aconteceu nessa missão. Era algo sobre um alien que eles tinha ido capturar em algum lugar do Kansas. Foi a primeira vez que ouvi o tio contar que levou uma surra. Só sei que ele teve uma briga com a Waller, aquela vaca gorda. Depois disso, ele andou sumido por uns tempos, enfrentando missões cada vez mais casca-grossas. Parecia até que eles não queriam que meu tio Harper voltasse vivo. Até que um dia ele realmente não voltou. Fiquei sozinho de novo.
Mas meu tio Harper era um herói. Por isso eu admiro ele. Tento ser como ele. Tento ser melhor que ele. Ele me inspirou a ser o homem que eu me tornei hoje, e sou o único humano normal numa equipe de meta-humanos. E quer saber mais? Eu sou o líder. Quando um dia eu alcançar meu objetivo, finalmente vou poder encontrar meu tio. E vou encontrá-lo.
E o estranho e´ que agora sou eu que estou sendo mandado em missões suicidas. Talvez não querem que eu volte vivo também...


Qurac

“Minha pele está suada como nunca.... Cara, esse Ravan luta muito... Roy, concentre-se, ou você vai pagar mico na frente da gata da Jade..Estou aqui a dois meses, e tudo que eu estava fazendo ate´ agora era me drogar e brigar... até aquele dia no bar, onde a conheci...”
- Pow!!! - Um estrondo, e Roy Harper ganha o chão após um poderoso chute de Ravan.
- Argh... pegou pesado, hein, Ravan...?
- Pare de choramingar, Willians... aqui os treinos são pesados...mas você está indo muito bem, ainda nem pensou em desistir, certo?
- Ah, claro que não... ainda...eheheheheeh....
A nova identidade de Roy Willians que a agência me deu foi o suficiente para despistar suspeitas de quem sou, embora ainda seja uma identidade americana. Ganhei a confiança de Ravan e consegui me infiltrar no grupo terrorista.
“Jade esta´me olhando na arquibancada do ginásio...meu Deus, que vergonha...”
Com uma bolsa de gelo no rosto, aquele a quem chamam de Willians caminha na direção da jovem morena que sorri para ele da arquibancada.
- Vem, Jade! Vamos mostrar pro Roy como é que se faz!
Do alto da arquibancada, a garota de olhos felinos e verdes salta, caindo em posição de ataque bem á frente de Ravan.
- Então vamos lá, Ravan... está pronto?
- Sempre pronto, querida.
Num instante, Ravan salta em direção á garota, que se esquiva, golpeando Ravan pelas costas com um chute. O rapaz cai, e num movimento rotativo, ele já está novamente em forma para contra-atacar.
Lá de cima, um atrapalhado Roy Willians observa minuciosamente os movimentos dos lutadores, prestando atenção em cada detalhe.
- Nossa, esses caras são rápidos... Jade... ela é linda... linda demais...
Willians de repente é surpreendido pela chegada de mais capangas de Rustam, o homem que ele veio eliminar.
- Ravan! Venha até nós, por favor.
Ravan e Jade param a luta no ato, e Ravan sobe para falar com os homens.
- Ravan, acha sensato adimitirem esse americano como pupilo?
- Olha, desde que o garoto salvou a Jade aquele dia no bar... bem , eu confio muito nele. Se eu não tivesse distraído com garotas no bar, Jade teria sido morta naquela noite. Estou em debito com ele.
- E o garoto luta bem?
- Sim, é um bom garoto... tem bastante conhecimento marcial. Tem potencial pro Jihad.
- Conversou com ele sobre o projeto?
- Não. Ele já ouviu falar, mas nunca perguntou nada a respeito.
- Pois bem, Ravan, fique de olho.
- Pode deixar.
Willians passa a toalha nas costas de Jade, quando é interrompido pela chegada de Ravan.
- E aí, Ravan, o que eles queriam?
- Falar sobre aquele projeto.
- O tal projeto meta-humano?
- Sim. E eles queriam saber se você gostaria de participar.
- Quê ? To fora! Já não basta a zona que tá nos Estados Unidos. Tem gente voando por toda parte, cara. Voando! Pelamordedeus!!
- É a evolução, Roy. Cedo ou tarde os metas serão dominantes no planeta. Os governos mundiais serão metas. Os exércitos serão formados por metas. A curto prazo, meu amigo, quem não for meta, será escravo. É isso que você quer para seu futuro?
- Creio que as coisas não são bem assim, Ravan. A população que nasce com esse poder latente, nem sempre o desenvolve. As vezes, é preciso um empurrãozinho de fatores externos.
- Leia os jornais, assista aos noticiários. Nós não estamos sozinhos, Roy. Criaturas mágicas, seres infernais, alienígenas... eles estão em toda parte. Quando vierem conquistar o que eles querem, nós vamos estar preparados pra eles. Os normais terão de trabalhar para nos ajudar a defender o que é nosso.
- Cara, estou com vocês. Mas só quando estiver realmente preparado.
- Pois decida logo, senão será tarde demais, e vai servir apenas como gado.
Ravan tira do bolso um saquinho contendo um pó branco em seu interior.
- Vai aí, irmãozinho?

*****T*****

Gabinete do Presidente do Qurac

- Pois bem, Dr. Bright. Tem certeza de que se este experimento der certo, você conseguirá replicar o processo?
- Com certeza, Sr. Marlo. Só que precisaremos de mais componentes elet...
- Cale-se! – O presidente Marlo soca a mesa, em seguida coloca as mãos na cabeça. - Está me dizendo que vamos novamente ter que invadir laboratórios no ocidente? Nossos bio-engenheiros não são capazes de duplicar esses componentes?
- Levaria tempo, senhor. Uma ação rápida bastaria para abastecer nossos estoques de material genético e equipamentos necessários.
- Na última vez, perdemos vários homens, e quase colocamos todo o projeto a perder.
Súbito, um homem alto , cabelos semi-grisalhos, boina e roupas militares adentra a sala, sorrindo como se já soubesse de todo o assunto.
- Pois bem, presidente, será que ouvi que precisa de nós mais uma vez?
- Rustam? Como vai, irmão?
- Parado demais, presidente Marlo, preciso de mais agitação, de sentir o sangue correr por entre essas veias...
- Logo terá esse pedido realizado, amigo. Teremos que adquirir uma nova remessa para que o doutor Bright consiga dar andamento aos experimentos.
- É só dizer pra quando você precisa, doutor. Seus contatos nos Estados Unidos ainda o mantém informado dos locais de fácil invasão?
- Sim, Rustam. Amanhã vou tentar alguns contatos. Só espero não termos problemas com os metahumanos do governo.
- Você disse que são apenas crianças. Não nos trarão problemas.
- São jovens poderosos, Rustam. Não pense que será tão fácil.
- Veremos, doutor... veremos...
Rustam se levanta, e silenciosamente, cruza os braços para trás do corpo, e sai tranquilamente de sala.
- Não pode deixar Rustam controlá-lo assim, Marlo.
- Cale-se , doutor. As vezes imagino que ele pode nos ouvir.
No corredor, a caminho da porta de saída do edifício, Rustam sorri.

*****T*****

No Qurac não se tem muitas coisas pra se fazer a noite. Na parte alta da cidade existem alguns bares, bordéis e coisas do gênero, mas eu lhes asseguro: é mais seguro ficar no meio de uns 40 terroristas armados até os dentes, do que sair por aí, a noite em busca de diversão. Meu medo maior quando cheguei aqui, era ter de dormir no meio desse monte de malucos. Mas eis que pra minha surpresa, os aposentos era individuais.
Meia noite. O implante que o Dr. Stone me implantou no ouvido e no meu dente molar esquerdos estão tilintando... É, eles são pontuais.
- Harper na escuta.
- Olá, Agente Harper. Alguma notícia?
- Olha, por aqui é dificil descolar quentinhas, ninguém abre o bico. Mas soube que estão preparando um novo ataque a algum laboratório, e é pra logo. Vou tentar descobrir onde é e comunic...
- Esqueça, Harper.
- Oque?
- Elimine o alvo. Você tem de matar Rustam, e se preciso for, o presidente Marlo.
- Entendido, senhor Eiling.
- Ótimo.
Desligaram. Droga. Matar Rustam e fugir daqui vivo não são duas sentenças que podem ser vistas na mesma frase.

*****T*****

Base do Jihad

No dia seguinte

“ Quando ela se aproxima de mim, meu coração se acelera, minha pulsação sai do controle.. meu Deus... tenho que manter o foco na missão...”
- Oi, Jade... como está?
- Olá, Roy... e aí, como passou a noite?
- Seria melhor se estivesse comigo... que tal?
Com um giro rápido, Jade segura um dos braços de Roy, e o derruba no chão.
- Pode repetir agora ?
- Ah, me ajuda a levantar?
- Agora, sim...
Os dois seguem juntos para o refeitório, cruzando com dezenas de homens lustrando coturnos e limpando armas, todos terroristas da organização Jihad. Roy sabe que estes homens não hesitariam em eliminá-lo ao menor motivo de suspeita de que ele é um agente infiltrado. Já no refeitório, Roy e Jade entram na fila para pegar a refeição. Roy não deixa de notar os olhares tortos em sua direção. “- O que um americano ruivo faz no meio de terroristas islãmicos?”- eles devem pensar.
- Bota mais dessa gororoba aí, Baduch! – grita Roy, quando um homem gordo, de aparência meio suja praticamente “arremessa” uma estranha massa na bandeja de Willians.
- Ah ahahahah... você é engraçado, Willians... só não te mato porque você é um sujeito legal... e também porque é protegido do Ravan...
- Acalme-se, Baduch. Ele está só brincando.
Os dois pegam as bandejas e olham ao redor, procurando um bom lugar para sentar e comer.
- Jade, como se sente sendo a única mulher por aqui?
- Mulheres são fracas. Estou aqui porque fui acolhida quando criança por Rustam. Foi ele que me acolheu quando pensava que minha vida tinha acabado. As surras que levei na vida pelo menos servir...
- Oque?? Esse crápula te batia?
- Muito. Mas eu entendi que aquilo só me fazia mais forte. Ele fazia isso para o meu bem.
- E porque ainda está aqui, Jade?
- Bem ou mal, isso é tudo o que tenho...

Derepente, um estrondo. Um dos homens havia acabado de golpear o rosto de outro com um das bandejas de comida. Um briga.
- Você me deve, maldito. Acha que consigo drogas de graça por aqui? – Grita o homem, que continua a golpear o outro com a bandeja de metal.
O outro saca de uma faca e desfere vários golpes em seu agressor, esguichando sangue pra todo o lado. Nem bem se levanta, o homem, meio desfigurado em razão dos golpes recebidos em seu rosto recebe vários tiros e morre. Outros dois homens os arrastam para fora, deixando um rastro de sangue pelo chão.
No instante seguinte, um silêncio sepulcral toma conta do enorme salão. Todos param imediatamente de comer, levantam-se e batem continência para o homem que entra lentamente, e segue por entre as mesas, com as duas mãos pra trás, como se estivesse fiscalizando o que cada um fazia alí.
Silenciosamente, Rustam chega até a mesa onde Willians e Jade se encontram. Ele olha fixamente para os olhos de Willians, na esperança de que ele desviaria o olhar, o que não acontece, deixando-o claramente frustrado. Certamente, aquilo não ficaria assim.
Rustam pega no braço esquerdo de Jade. Pela pressão, nota-se visívelmente a vermelhidão que o aperto causou. Ele a puxa para junto de si. Seu braço, por detrás da cintura da garota a traz junto a seu corpo. Os olhos se olham. As bocas se beijam.
Roy fica vermelho, de vergonha e de raiva... Punhos cerrados, ele se vira e se senta...

CONTINUA...
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INFINITY DC:Titãs Empty INFINITY DC - Titãs # 6: Rosas e Espinhos - Parte 2

Mensagem por Black Raven Sáb Dez 27, 2008 3:36 pm

INFINITY DC
INFINITY DC:Titãs TitsLogo # 6 - Rosas e Espinhos - Parte 2


Deserto Mojave
Agência Titã


Victor Stone olha inconformado para o rosto cansado de seu pai.
- Modo Ataque? E quem precisa de Modo Ataque? Eu não sou seu video-game, pai. Será que eu posso ao menos ter pleno controle do meu próprio corpo? – Victor cerra os punhos e apontando um dedo em direção ao Dr. Silas Stone.
- Entenda, filho. Isso foi necessário. Tanto que você viu, se não tivessemos instalado essa salva-guarda, talvez todos vocês estariam mortos agora.
- Eu não vi nada, pai. Estava desacordado. E você tem 5 minutos pra tirar isso de mim. Agora.
- Não posso Vic. Sinto muito.
- Como não pode? É a minha vida, droga!
- Teria de ser aprovado, e passar por vários tramites. Será muito demorado.
- Pois eu vou destrui um equipamento de seu laboratório por minuto, até você tirar isso.
A metralhadora chaingun que Victor carrega no ombro direito é acionada. Ele olha para o seu pai e não vê nenhuma reação em seu favor. A chaingun começa a girar e Victor dispara em um dos experimentos de seu pai.
- E agora, pai? Vai retirar , ou não?
- Já disse que sinto muito, filho.
Em seguida, uma saraivada de tiros atrai a atenção dos guardas, que correm e entram no laboratório de Silas Stone, com as armas em punho. Ao chegarem, eles avistam um cena desoladora.
- Doutor Stone! O que houve aqui? Está tudo destruído em seu laboratório!
- Sim, eu sei soldado. Houve uma pequena explosão aqui, mas já estarei ajeitando tudo novamente. Por favor, podem se retirar.
- Victor, pode sair. - O enorme homem de pele negra sai de trás de um dos enormes CPUs que Silas mantém no laboratório.
- OK, pai. O senhor venceu.. por enquanto.

*****T*****

Qurac

“ Meus suor escorre frio, mal posso controlar meus impulsos. Eu agora tenho de eliminar o cara que dorme com a mulher o qual eu estou apaixonado”
- Meu jovem, que gesto desrespeitoso foi este? – Questiona Rustam devido ao fato de Roy ter se sentado sem ordens.
“Putz... que vacilo... agora eu vou dançar...” – Ehr.. desculpe senhor. Sou novato aqui, e não sei direito as regras...
- Você não sabe as regras?? VOCÊ NÃO SABE AS REGRAS?? - Ravan, quero este jovem pra treinar comigo hoje...ou melhor, agora.
- Sim, senhor Rustam. – Ravan olha para Roy, claramente lamentando a situação do companheiro...
Rustam dá mais um beijo em Jade, e sai logo em seguida.
- Roy, seu maluco... o que você fez? – Com as mão na cabeça, Ravan desaprova o ato de Roy ao sentar-se á mesa na presença do chefão da organização.
- Cara, sei que vacilei. É que meu sangue ferveu na hora e...
- Porque? Seu sangue ferveu porque? Aconteceu alguma coisa? O que está escondendo, Roy?
- Calma, Ravan. Não é nada grave... depois a gente conversa, tá legal? – Com vergonha do que aconteceu, Roy se retira, e é seguido por Ravan. Jade o segue apenas com os olhos.
Em outro ambiente, Ravan tira de seu uniforme uma seringa, e a mostra para Roy.
- Vai uma dose aí? É pra relaxar...
- Oque é isso, Ravan?
- Heroína. Uma aplicaçãozinha e você vai se sentir mais leve.
- Ei, isso não faz mal?
- Faz, pra quem não usa... Vai por mim, cara, relaxa e aproveita.
Ravan amarra um elástico no braço de Roy e faz a aplicação de heroína. Roy não acredita no que está fazendo em prol do seu disfarce no Qurac. “Tudo pela América”....

*****T*****

A arena, o local onde os terroristas são treinados. Roy e Ravan chegam, e sem esperar mais um segundo, Ravan indaga sobre o acontecido.
- E aí, vai explicar o que houve?
- Desculpa, Ravan. É que eu pensei que tava rolando algo... a Jade.. as vezes...
- Cala a boca, cara. Você está louco? Se Rustam suspeitar disso, você é um cara morto, entendeu? MORTO !
- Juro que não imaginava. Sinto muito.
- Com, certeza, você vai sentir mesmo. Rustam chegou, e não tem como você fugir da luta.
- Dos portões da arena se vê algumas dezenas de pessoas seguindo Rustam, o homem mais perigoso do oriente. Terrorista. Traficante. Assassino. Todos com as armas em punho, como se fosse a única maneira de se assistir uma luta com cartas marcadas.
- Tô ferrado... não tem como fugir dessa.
Rustam se aproxima do centro da arena e retira sua camisa, auxiliado por Jade. Roy apenas finge não ver a cena. Ele se prepara, retira a gandola militar, e permanece com a camiseta regata de cor preta e surrada. Rustam enrola uma faixa nos punhos, e bate um punho contra o outro, estalando os dedos em seguida. Roy engole seco. Os dois se olham fixamente por um minuto, até que um dos homens de Rustam soa um gongo.
Rustam distribui vários chutes altos seguidos, forçando Roy a bloquear os golpes, e deixando suas pernas vulneráveis. Após o sexto chute, Rustam emendou com uma rasteira que pega Roy de surpresa. Ele cai no chão, e quando abre os olhos, vê uma figura contra a luz da arena, vindo em sua direção. É Rustam, que vinha com um golpe áereo, que afundaria seu crânio caso não usasse sua agilidade e tivesse rolado seu corpo um pouco para a esquerda. Roy se levanta e parte para a ofensiva lançando socos contra o adversário. Ele somente não contava, que apesar de sua velocidade, Rustam conseguiria agarrar seu braço. Com a mão livre, Rustam agarra o pescoço do rapaz.
- Vamos, garoto. Me mostre algo. – Rustam olha para Roy com desprezo e em seguida o arremessa contra o chão.
Na multidão que assiste, vemos Jade aflita com o desenrolar da luta.
- E se ele machucar o Roy, Ravan?
O rapaz a olha, como se não tivesse entendido a pergunta.
- O que foi? – Retruca a garota
- Mas é claro que ele vai machucar o Roy. Como se a gente já não conhecesse o homem.
Enquanto Jade e Ravan questionam a sobrevida de Roy, Rustam desfere seus potentes golpes contra o jovem, que cambaleia e em seguida recebe um soco em cheio no rosto. Roy cai para trás. Ele olha para a cara de Rustam, cospe um pouco de sangue, e claramente enfurecido, parte para cima do homem. Rustam bloqueia todos os golpes de Roy, quando de repente, Roy percebe uma expressão estranha no rosto de Rustam.
Um chute. Roy havia acertado um chute no estômago de Rustam. Logo, Roy tira sua dúvida referente á expressão facial de Rustam, que ele achava que seria de dor, mas na verdade era de surpresa. Em seguida, Rustam abre um sorriso.
- Pode retira seu pé do meu estômago, garoto. Qual é mesmo seu nome?
- Roy, senhor. Roy Willians.
- Muito bem, senhor Willians. Passou no teste. Conseguiu desferir um golpe contra mim. Isso prova que é melhor do que muitos que estão aqui presentes.
Ao ouvir esta frase, as dezenas de pessoas no local se calam. Totalmente. No alto da arquibancada montada com tábuas e ferro, Roy olha para Jade, que parecia feliz com o resultado da luta enquanto abraçava Ravan.
- Isso foi... um teste? – Roy limpa o filete de sangue que descia de sua boca.
- Sim, foi parte de um teste. Engana-se se pensa que acabou. Você será sempre testado, senhor Willians. Aguardarei você no meu escritório hoje, no período da tarde. Tenha um bom dia, senhor Willians.
Rustam se vira e segue em direção de Jade, que já se encontra o esperando na saída da arena. Ela o ajuda a vestir a camisa, e os dois saem juntos. Aos poucos, todos deixam o recinto, e Roy fica imóvel no mesmo lugar onde a luta teve seu fim. Ravan se aproxima dele, e toca seu ombro.
- Roy, você está bem?
- Pode-se dizer que sim... foi tudo um teste... mas pra que?
- Pelo jeito, ele gostou de você. Nem te bateu muito. Mas deixa quieto, vai se lavar, amigo.

*****T*****

Alojamentos do Jihad

Roy espera até que o último aprendiz de terrorista saia dos vestiários, para poder tomar seu banho em paz, pois certa vez, ele viu o que fizeram com um coitado de um novato, e ele não está afim de ter de matar todo mundo e estragar o disfarce. Não agora que o fim da missão se aproxima. Ele coloca a cabeça embaixo da água e fica alí, pensativo, e não nota uma presença chegando perto dele. Quando a pessoa está prestes a agarrá-lo, Roy levanta a cabeça, mas já é tarde demais.
- Jade?? O que faz aqui?
- Não gostou da minha visitinha? – A garota sorri e o agarra, cruzando os braços no pescoço do rapaz.
- J..Jade, eu posso ser morto por isso.
- Então você vai morrer feliz? Ou não?
Roy mergulha novamete a cabeça embaixo d’água, visando acalmar os ânimos.
- Não me quer, Roy? Não me quer como eu te quero?
- Você me quer é morto, isso sim...
- Então aproveita e relaxa... curte suas últimas horas vivo.
- Céus... não brinca assim comigo não. Eu não aguento este tipo de coisa.
O vapor que a água quente exala começa a subir, nublando o casal e embassando todos os vidros do vestiário. O som da ducha abafa o gemidos, e o medo dá lugar ao prazer.

*****T*****

Mais tarde, no escritório de Rustan

- Olá, meu jovem. Vejo que veio pontualmente. – Rustan acende um cigarro enquanto fita Roy.
- Sim, não queria chegar atrasado para a conversa com o senhor.
- De início achei estranho ter um porco americano como você no meu grupo, mas vi que me pode ser muito útil. Os malditos capitalistas exploram até a última gota do nosso petróleo, e como se não bastasse, agora querem tomar as nossas terras. Acham que são os donos do mundo, e já a algum tempo, ele tem novas armas. Armas biológicas. Mutação de genes. A arma do futuro. Recentemente eles fundaram uma espécie de elite com soldados meta-humanos. Dificilmente se houve notícias sobre o aparecimento de super-humanos em outros países, mas lá observa-se que o número cresce mês a mês em demasia. Suspeitamos que é fruto de manipulação genética. Nós não podemos ficar parados diante disso. Daqui a pouco, super-homens invadirão meu país, e tomarão tudo o que temos, e lutamos pra conseguir. Acha que isso é certo, garoto?
- Não. A maior parte da população jovem americana desaprova esses atos, senhor. Servi durante dois anos no exército americano, e vi todas as atrocidades possíveis. Aquele governo tem de parar.
- Exatamente. E é pra isso que precisamos de você. Mas falaremos sobre isso depois. No momento, eu preciso que você acompanhe um dos meus até o Kuwait. Alguém me deve dinheiro. Muito dinheiro. Tudo o que tem a fazer, é dar cobertura ao meu agente. Se ele não me pagar, que que mate-o. Compreendeu?
- Sim, senhor. Trabalho rápido e fácil.
- Sim, será rápido e fácil. Vocês ficarão no Al Manshar Rotana Hotel...um dos mais luxuosos da capital, onde e estará hospedado um homem chamado Abdul Rahman. Ele comprou um grande lote de armas contrabandeadas dos Estados Unidos. E não pagou. Você irá negociar. Se não conseguir nada,ele irá pagar com a vida.
- Certo, senhor Rustam. Mas me diga, quem será o agente que irá comigo?
Súbito os dois homens ouvem alguém bater á porta.
- Pode entrar! – Rustam berra, ainda com o cigarro entre os dentes.
- Boa tarde senhores. Roy está a par da missão?
Jade entra na sala, com um lindo terno, e uma saia pra lá de generosa.
Roy olha disfarçadamente para as pernas da morena enquanto bota a mão na cabeça e se pergunta porque ele merece isso.

*****T*****

Continua no post abaixo...
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INFINITY DC:Titãs Empty Continuação de INFINITY DC - Titãs # 6: Rosas e Espinhos - Parte 2

Mensagem por Black Raven Sáb Dez 27, 2008 3:38 pm

No avião á caminho do Kuwait.

- Parece nervoso, Roy. É por causa da missão?
- Não, Jade. É por sua causa!!! Você vai acabar me matando ainda....
- Calma, meu querido, eu te mato com muito carinho...
- Rustam vai me matar... Rustam vai me matar...
- Acalme-se , estamos chegando.
O avião pousa calmamente na pista do aeroporto. Um carro chega para leva-los até o hotel.
- Rustam é mesmo um homem muito rico e poderoso. Carro de primeira e hotel chique. Jamais pensei em ter algo assim
- Nosso mestre é um homem com muitos recursos, Roy. O que ele não tem, ele consegue. Temos mais é que agradecer a ele.

Chegando no hotel, os carregadores levam as malas para o quarto, enquanto Roy e Jade decidem passar alguns momentos do bar do hotel.

- Você me disse que ele te abrigou desde pequena....
- Sim, desde meus 10 anos de idade. Meu pais morrereu no Vietnã, e eu e minah mãe viemos para cá a trabalho. Só que na verdade, não era nada daquilo que nos foi prometido.
- E ele já... hmm...como digo...?
- Não! Me tornei mulher dele a apenas 2 anos atrás. Ele me livrou de trabalhar em um de seus bordéis.
- Rustam mantem bordéis por aqui?
- São todos dele. São casas luxuosas. Para homens poderosos, como ele. As garotas que trabalham lá vêem de várias partes do mundo. Estados Unidos. Espanha. Brasil. Mas na verdade são escravas dele. Quando se sente entediado, Rustam vai para uma de suas casas e dorme com várias delas.
- E você sabe disso e não liga?
- Que motivos eu teria para ligar? Na única vez que falei com ele sobre isso, ele quase me matou.
- Ele é mesmo um canalha... Jade, já pensou em ir embora daqui?
- Ir embora? Não tem nada pra mim no mundo, Roy. Meu lugar é aqui.
- Não. Eu posso te levar comigo. Se quiser, podemos ficar juntos.
- Não quero falar nisso, Roy.... não agora.
Jade se levanta e olha para os lados.
- Está vendo aquele velho chegando com 3 homens na sala de jogos? É o nosso alvo.
- Certo. Vamos subir, que assim que der eu vou falar com ele.

Anoitece no Kuwait, e Roy está vestindo um dos melhores ternos que ele já viu na vida.
- Jade, o homem está na sala de jogos á horas. Terei de abordá-lo por lá mesmo.
- Pode ser. Isso não será problema.
Roy olha para trás e pensa duas vezes antes de falar uma besteira.
- J.. Jade... você está linda... maravilhosa...
O vestido longo, de cor verde, foi presente de Rustam. O decote generoso faze com que qualquer homem perca a noção... e assim ela consegue tudo o que ela quer. Sua roupa é sua arma.
- Bom... irei descer, e falar com o tal Abdul.
Jade retira um espelho da bolsa e em seguida faz montinhos em cima com um pó branco que ela carregava. Ela aspira o pó e cria coragem para abordar o homem. Ela oferece um pouco a Roy, que na sabe dizer não áquela garota, e também cheira o pó.

Roy desce as escadarias até o saguão, e de lá caminha para a sala de jogos, um mini cassino.
Abdul está acompanhado por 3 seguranças numa mesa de pôquer, quando Roy senta ao seu lado.
- Senhor Abdul? Posso conversar um segundinho com o senhor?
- Quem é você e o que quer?
- Meu nome é Willians, e estou aqui sob as ordens do senhor Rustam. Ele me disse que o senho tem algo para ele, e me pediu que viesse buscar.
- Pois diga áquele verme que ele mesmo venha pegar.
- Senhor Abdul, deve saber que Rustam é um homem ocupado, e por educação, o senhor deveria lhe pagar o que deve.
- Como ousa? Seguranças! Tirem esse homem daqui.
- Calma, calma, não me toquem. Estou me retirando. Foi um prazer conhece-lo , Senhor Abdul.
Roy retira-se do local sem nem olhar para trás.
Abdul dá instruções aos guardas para que fiquem de olho no rapaz. Ele retorna á mesa de jogos, onde vê uma nova jogadora na mesa. Uma morena linda com um vestido verde deslumbrante.
- Como pude não ver uma dama de sua estirpe se aproximando e não oferecer-lhe um drinque?
- Muito obrigado, gentil cavalheiro.
- Garçon ! Serva a esta dama um dos drinques mais caros existentes no menu deste hotel.
- Qual sua graça, jovem dama?
- Meu nome é Jade. Jade Nguyen.

*****T*****

Roy aguarda Jade no quarto, sem saber exatamente qual seria o plano, e como ela executaria o homem.
O quarto ocupado por ele é estrategicamente do lado do quarto de Abdul, então, ele ouve as conversas e risadas no corredor, percebendo que ela o acompanha até seus aposentos.
Jade empurra o homem na cama, e caminha em direção a ele já se despindo. Abdul sorri parecendo não acreditar na sorte grande que ele tirou naquela noite. Ela retira o cinto da calça de Abdul e rapidamente os dois se envolvem , tornando-se um só...
Jade crava as unhas nas costas do seu parceiro, que geme de dor e prazer.
No quarto ao lado, Roy se tortura, ao saber o que se passa com a garota que ele ama.
Ele olha pras suas coisas e sente que não deveria fazer, mas mesmo assim, retira uma pequena maleta, onde se encontra uma seringa. Ele prepara a mistura e faz uma aplicação rápida ali mesmo, e tenta relaxar enquanto ouve Jade no quarto ao lado com outro homem.

CONTINUA...

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INFINITY DC:Titãs Empty INFINITY DC - Titãs # 7: Rosas e Espinhos - Parte 3

Mensagem por Black Raven Sáb Dez 27, 2008 3:40 pm

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INFINITY DC:Titãs TitsLogo # 7 - Rosas e Espinhos - Parte 3

Qurac

O Dr. Bright termina os ajustes da câmara que será usada para levar sua mais nova cria, o “Manticore” até os olhos dos curiosos senhores das armas e das drogas que se reunirão na noite do dia de amanhã. Escoltado por dois homens, ele tranca todas as portas do laboratório e coloca alguns papéis com suas anotações no bolso de seu jaleco branco. Os três homens seguem a rua, indo em direção ao veículo. Um ruido. Um dos homens olha para trás, e se dá conta de que o outro capanga não estava mais alí.
- Corra para o carro Dr. Bright. – nem bem termina de falar, quando o homem sente o gosto adocicado do sangue que cai dos céus, vindo da garganta cortada de seu parceiro, pendurado no fio do poste o qual eles haviam acabado de cruzar. Ele olha para cima e, vendo o corpo pendurado, saca a metralhadora, e começa a atirar a esmo para cima dos telhados dos prédios ao lado, enquanto o Dr. Bright tenta entrar no carro.
Uma sinistra figura de cabelos grisalhos e barba branca toca o ombro do homem por trás, assustando-o. Este dá um salto e se vira.
- Em quem está atirando, Saddam?? Que eu saiba, não tem ninguém lá em cima. Quem matou o seu amigo não está lá.
- Oo....oque?? Quem é você?
- Oras... não sabe que sou? Fiquei ofendido agora. Pergunte ao seu parceiro, que ele te conta direitinho... no inferno!! – Com um reflexo rápido, o misterioso homem derruba o capanga no chão e aponta uma arma para sua cabeça.
- Não, por favor... não me mate..!
- Aê, Saddam, pode ir rezando pro Alá, que dessa vez, você não escapa. Vai dizendo aí, onde está o Rustam.
- Não posso dizer.. senão ele me mata... por favor...
- Tomara que tenha feito as pazes com todas as almas das pessoas que você matou, ô Saddam... Sua hora chegou. Você acha que Rustam vai te matar se me contar o que eu quero saber? É.. realmente você não me conhece. Minha fama não deve ter chegado nesse fim de mundo aqui. Vai dizer, ou não?
- Por favor, não posso.
O barulho do disparo faz gelar a espinha do Dr. Bright, que está se xingando por não ter pedido a chave do veículo ao capanga antes de tentar abrí-lo.
- Muito bem, Dr. Bright, é um prazer reencontrá-lo depois de.. quanto... dez anos?
- Você?
- Vejo que os ratos do Cadmus ainda estão no mesmo lugar, depois de todos esses anos. Vai ser um prazer para mim eliminá-los um por um... Mas este trabalho custa muito dinheiro. Só estou matando quem me prejudicou. E você está na lista, meu bom doutor.
- Não... eu ajudei você... fiz você se tornar o homem que é hoje.
- Vocês tentaram me matar.
- Você tinha perdido o controle... estava louco...
- Louco, eu? Você ainda não viu nada. Vocês tiraram o Dr. Norton do projeto, sabendo que eu precisava de uma última dose, e mesmo assim me mandaram para aquela maldita missão. Foi proposital. Era pra eu ter morrido lá. Agora sei que é tudo culpa sua. Você sabotou as pesquisas do Norton, me privando da plenitude do projeto. Sorte minha ter conseguido localizar Norton na Rússia. Mas já falei demais. Tenha bons sonhos , doutor.
O Eco que o tiro faz no beco desperta todos os cães da ruas, que logo iniciam um latir sem fim.

*****T*****

Kwait

Os carregadores do hotel retiram as malas de Roy e Jade logo cedo, levando tudo até o carro.
Roy parece ignorar a garota, que fica pensativa, achando que o rapaz não lhe quer mais. Que os planos falados na tarde anterior tinha sido em vão, apenas um sonho passageiro.
- Aquilo foi preciso, Roy.
- Aquilo foi nojento. E tem mais. Era pra matar o velho. Não cumprimos a missão, e Rustam vai é me matar.
- Eu o matei. O homem está morto.
- Não diga bobagens! Eu vi o Abdul indo tomar café no hotel. - Roy parece irritar-se com a garota, que chora ao seu lado.
- Você realmente me impressionou esta noite, Jade. Muito obrigado por me mostrar quem é na verdade, antes de eu fazer uma grande besteira.
Jade chora enquanto o carro segue até a pista de pouso.


No hotel, Abdul chega sorridente até o restaurante do hotel. Ele teve uma noite inesquecível, embora tenha ficado com uma ou outra marquinha de unhas em suas costas. Como pretende ficar no hotel por mais alguns dias, ele acha que irá cicatrizar logo, e que sua esposa sequer irá notar. Ele pega um copo de leite e começa a beber.
Subitamente, suas pupilas dilatam. Seu coração começa a bater mais rápido.
Abdul Rahman caiu ao chão, e rapidamente as pessoas correm ao seu auxílio.
Os médicos atestam hora-mortis ás 8:15 da manhã. Motivo; Infarto fulminante.

*****T*****

A caminho do Qurac

- Você oquê??
- Uma nova técnica que desenvolvi. Uma mistura de ervas e produtos químicos, que ficam alojados nos esmaltes das minhas unhas. Elas atingem a corrente sangüínea do indivíduo, levando-o a morte em algumas horas... ou até mesmo dias. - Jade pega um frasco do que parece ser esmalte, de coloração esverdeada, ela passa um pouco em seu dedo indicador para demonstrar ao Roy.
- Então, você não precisava transar com ele.
- Se estamos na chuva, então, é pra se molhar, Roy.
- Sua... vaca.
- Oque?? Roy, não fale assim comigo... você sabe que sou sua...
- Sei... minha e do resto daqueles terroristas todos?
- Pára, Roy... não me insulte...]
- Então, se dê o respeito... você não passa de uma piranha...
- SPLAT!!
Um tapa. Foi só o que foi preciso para que Roy simplesmente saltasse de seu assento no avião indo pra cima de Jade. Os dois se beijam. Durante o beijo, Jade crava a unha banhada com o esmalte no braço esquerdo de Roy.
- Eiii!!! Sua... sua vagabunda.. está querendo me ver morto?
- Calminha Roy, o veneno tem um antídoto. Se continuar me ofendendo, juto que te arranho de novo.
- Tudo bem. Me passa logo o antídoto.
Instintivamente, Jade beija o Roy novamente. Ele se assusta e a empurra para o lado.
- O que foi agora, Roy?
- Pára de brincadeira, garota. Cadê o antídoto?
Jade Nguyen sorri. Em seguida, lambe os próprios lábios estalando a língua logo depois.
As sobrancelhas de Roy se curvam, dando impressão de estar ficando nervoso.
- Calma, meu bem. Você está duplamente imune aos meus venenos.
- Mas.. como??
- Os beijos, Roy. O antídoto está em meu batom.
- Uau ... bom, então pretendo estar sempre imune aos seus venenos.
- Vai com calma, apressadinho... alguns dos meus batons tem o efeito contrário... e podem te matar em poucos minutos.
- Ah, mas você vai me avisar quando estiver com o batom assassino... não vai??
Os dois se olham por alguns segundos, até que o próprio Roy cai na risada.

Logo, o avião chega novamente ao Qurac, onde são recepcionados por Rustam em um luxuoso carro.
- Sejam bem vindos á minha terra novamente, amigos.
Ele caminha em direção á Jade, fixado nos olhos verdes da morena.
- Minha querida, você esteve excelente na missão.- Rustam a agarra e a beija.
Roy morre cada vez mais por dentro.
- Parabéns, garoto, cumpriu bem seu papel.
“Papel de idiota”, Roy pensa.
- Foi um prazer, senhor. Só lamento não Ter trazido com a gente o dinheiro que deviam para o senhor.
- Acha mesmo que eu ligo para o dinheiro, meu jovem? Não, não... quem mexe com Rustam paga com a vida. Mas vamos logo para a casa. O Presidente Marlo irá dar uma festa. É uma pena o Dr. Bright não estar mais vivo para ver sua obra completa.
- Hmmm... uma festa, querido? Será que é pra mim?
- Não seja tola, Jade... Porque alguém faria uma festa pra você.? Por favor, não seja insolente....
Rustam move a cabeça negativamente, desaprovando o comentário da garota.
- Oque aconteceu com o Dr. Bright?
- Foi morto ontem a noite, junto com dois dos meus homens.
- Quem o matou?
- Não sabemos. O puto não deixou pistas.
Roy respira aliviado ao saber que um de seus alvos fora assassinado na noite anterior.
- Vamos Roy. Tenho de lhe mostrar algumas coisinhas, que ainda não viu, em nossos laboratórios. Já ouviu falar em “Manticore”?
- Infelizmente não, senhor...
Roy olha para trás, deixando para trás uma Jade cabisbaixa, e aparentemente triste com o que acabara de ouvir.

*****T*****

Alojamento do Jihad.

- E então, Roy, como foram as coisas no Kwait? –Indaga um Ravan todo curioso pelos fatos que podem ou não ter acontecido.
- Sai pra lá, cara. Não te devo nenhuma informação.
- Ah, vá... fala a verdade... você tá louquinho pela Jade...
- Fica quieto, meu... posso morrer se alguém ouvir isso...
- Tranqüilo, mas me fala, rolou ou não rolou??
- Cara, você é insistente, mesmo, hein..?? Boom, rolou uns beijinhos..
- ....taqueupariu!!! Você tá catando a garota do chefe??!!???Cuidado, cara, você pode acordar sem suas “armas”, hein..???
Roy salta no pescoço do amigo, e rapidamente os dois começam uma nova seqüência de treinamentos.
De longe, Jade assiste á luta entre os dois jovens.

*****T*****

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INFINITY DC:Titãs Empty Continuação de INFINITY DC - Titãs # 7: Rosas e Espinhos - Parte 3

Mensagem por Black Raven Sáb Dez 27, 2008 3:41 pm

Laboratório do Dr.Bright

-Pois bem, senhores, como andam as coisas? Manticore está realmente finalizado?
- Senhor Rustam, Manticore será o primeiro de muitos que virão. Uma nova era ilumina nossa nação. Os americanos vão tremer ao saber da novidade.
- Conto com vocês para darem os retoques finais. Façam jus ao trabalho que o Dr. Bright deixou.Quero que isso fique em segredo, por enquanto. Manticore será apresentado ao presidente esta noite. Todos os poderosos do Qurac estarão presentes na festa. Quer que fiquem todos impressionados.
- Pois ficarão, senhor Rustam. – Um dos cientisatas retira as cortinas que cobriam o tanque experimental onde estava o “Manticore”
- Deus do céu..! – Os olhos de Rustam pareciam saltar para fora ao ver em sua frente o resultado das pesquisar o qual ele ajudou na evolução, roubando equipamentos e material genético no ocidente.

*****T*****

Casarão Presidencial.

Rustam chega com um carro moderníssimo, com seus homens de confiança, Roy, Jade e Ravan.
Ele pergunta a alguns homens sobre o presidente Marlo, e é avisado que Marlo ainda não havia chegado á festa.
Eles adentram ao recinto. A casa estava cheia. Os homens mais poderosos do Oriente Médio, todos juntos num só local. Prato cheio para um atentado. Por todos os lados, bebidas e mulheres, a diversão estava garantida. Roy e Ravan, como lobos famintos, correm em direção á mesa e pegam alguns petiscos. Jade segura uma taça de champanhe.
Assim que Rustam entra, até a música pára. Rustam é um dos mais respeitados homens de “negócios” do local. Todos os outros presentes alí, de uma forma ou de outra, devem algo a ele. Seja dinheiro, sejam favores. Portanto é aconselhável puxar o saco do homem e levar a dívida com a barriga. Rustam parece ser até mais importante que o próprio Presidente Marlo. Com um aceno de mão, logo ouvimos o retorno da música, e as belas mulheres voltam á sua dança sensual.
Nos fundos do casarão, um meia dúzia de homens, talvez profissionais ligados aos experimentos do Dr. Bright estão fazendo os últimos ajustes da câmara que irá transportar “Manticore” até o público presente na festa.
Os festejos prosseguem, quando o Presidente Marlo finalmente comparece.
- Boa noite a todos. Aproveitem a festa. Tenho certeza que hoje será o começo de uma nova era para o oriente. - Todos os presentes aplaudem.
Marlo caminha em direção á Rustam e o cumprimenta.
- Senhor Presidente, onde o senhor estava?
- Você é doente, Rustam? Porque não foi ao enterro de Bright?
- Não vou a enterros de ratos traidores. Que honra tem um homem que trai seu próprio país a troco de dinheiro e reconhecimento?
- Conversaremos sobre isso depois, Rustam. – Marlo interrompe a conversa ao se interessar em uma garota com trajes típicos se esfregando em suas costas. Em seguida ele se afasta de Rustam abraçado com duas mulheres, e dá uma olhada para trás. – E obrigado, Rustam, por ter trazido as suas garotas do bordel.
- Porco. Quero ver este sorrisinho quando eu tomar o poder desse paísinho de merda, com a ajuda dos meus metas. Mas fico preocupado agora, que não tenho mais Bright para desenvolver novos soldados. Mas nada que meu dinheiro não possa conseguir nos Estados Unidos.
Roy está a procura de Jade. Ele a perdeu de vista a alguns minutos. Ele vasculha cada sala do primeiro andar, e na a encontra. Sem ser visto, ele sobe a escadaria que leva até os qua Presidente Marlo. Ao entrar, ele fica estarrecido com a cena que vê.
- Jade!!
Jade está sentada na cadeira do presidente, sangrando pelas narinas por sobre papéis que estariam esperando pelas assinaturas de Marlo sobre a mesa.
- Você tá cheirando essa droga de novo!! Quer morrer?
Ele corre até o toalete do gabinete e pega algumas toalhas, limpando a sujeira que Jade havia feito.
- Quer? – Jade o surpreende, oferecendo um pouco do pó.
Roy dá um tapa em sua mão e a leva até o banheiro. Ele despe a garota e a coloca embaixo do chuveiro. Nisso ele ouve um barulho. Alguém entrou no gabinete do presidente.
- Ravan? Porra, cara, que susto?
- Ei, ei, ei.. que fetiche é essse cara? Você e Jade.. no gabinete do presidente?
- Calaboca, que não é nada disso!! A Jade estava se drogando... botei ela no chuveiro. Dá uma olhada nos outros quartos pra mim, e arruma uns vestidos, que a roupa dela tá toda suja. Não vai dar pra pôr de volta e descer pra festa.
Rapidamente Ravan retorna com dois ou três vestidos em mãos, e coloca em cima da mesa.
- Roy! Tá aqui os vestidos!
- Valeu, mermão. Daqui a pouco a gente desce.
- Porque não vem comigo, Roy?? Jade gesticula embaixo do chuveiro, fazendo poses obscenas para Roy.
- Desculpa, mas não é hora pra isso. Vamos logo, sai daí e se enxuga, que a gente precisa descer.
O Presidente Marlo acaba de anunciar a apresentação de “Manticore”, o primeiro soldado geneticamente modificado nascido no oriente, quando Roy e Jade descem as escadas.
- Por favor, homens, tragam a câmara.
Vários homens surgem empurrando um câmara que caminha sobre uma esteira. Eles aprontam alguns fios enquanto Marlo se aproxima.
- É uma honra para mim compartilhar a evolução com vocês, meus amigos e companheiros de negócios. Senhoras e senhores, apresento-lhes... MANTICORE!!!!!
A pequena cortina cai, dando lugar a uma visão que muitos ali jamais esquecerão. Outros provavelmente não dormirão esta noite. Os mais fracos vomitam em cima dos tapetes persas do casarão presidencial.
Atrás dos vidros da câmara, uma criatura bizarra de pele avermelhada cerra os dentes enquanto olha para as pessoas. Portando vasta cabeleira loira, a grotesca criatura começa a golpear o vidro, causando um inicio de pânico nas pessoas ali presentes.
- Tenham calma, amigos. É totalmente seguro. – Marlo tenta acalmar os ânimos das pessoas afim de evitar um tumulto. – Seus idiotas. Tem certeza de que não é perigoso? – Marlo sussurra em direção aos seus cientistas, aparentemente mais assustados que os presentes.
- Sedamos Manticore, senhor, mas parece que seu metabolismo trabalha de forma mais acelerada que o normal.
- Droga, porque o Dr. Bright foi morrer antes dessa apresentação... isso pode ser uma catástrofe...
Roy, Jade e Ravan olham para a criatura, e não conseguem aceitar que aquilo um dia foi um ser humano.
Manticore continua golpeando o vidros, que já demonstram sinais de rachaduras. Vários homens armados já se encontram de prontidão ao redor da câmara.
- Senhor, é melhor evacuar o prédio.- Avisa um dos cientistas.
- Mas é claro que não, seu imbecil.. isso arruinaria as negociações e...
CRASH... vidros espalham-se por todos os lados enquanto a multidão tenta achar algum lugar para se esconder.
- Santo deus....
As poderosas garras de Manticore fatiam todos os corpos que seus enormes braços conseguem alcançar. Sua longa cauda golpeia as pernas das pessoas, derrubando-as no chão, onde são desmembrados sem nenhum remorso. Em questão de segundos, uma fileira de corpos dilacerados se forma no pátio do casarão.
Enquanto se alimenta da carne de um dos convidados da festa, Manticore volta seus olhos em direção a Rustam...


CONTINUA...

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INFINITY DC:Titãs Empty INFINITY DC - Titãs # 8: Rosas e Espinhos - Final

Mensagem por Black Raven Sáb Dez 27, 2008 3:48 pm

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INFINITY DC:Titãs TitsLogo # 8 – Rosas e Espinhos - Parte 4

“Nunca havia visto nada parecido com aquela cena. Talvez apenas em filmes “B” do genero terror. Uma criatura que parecia vindo dos mais profundos dos infernos acabava de devorar uma pessoa. Gritos e correria, o pânico se instalava no local. Rustam saca de uma arma enquanto Manticore, ainda com pedaços de carne presos aos dentes, olha para ele.”

- Cuidado, Rustam! – Ravan grita, tentando alertar seu chefe do possível ataque da criatura, que salta com os dois pés pra cima de Rustam, derrubando-o ao chão.
Com Rustam caído, a criatura, com os pés em seu peito, o puxa pelo colarinho e dá um grito próximo a sua face, respingando vestígios do sangue das pessoas devoradas em seu rosto. Parecia querer dizer algo a Rustam.
- Vv...vocêe...me... transss...formoooou..nisssso... vai morrrerrrrrr...arghghhhhhh.!!!....
Inseperadamente, Ravan atinge as costas de Manticore com o que parecia ser uma cimitarra flamejante. Após o golpe, a cimitarra desaparece de suas mãos como se não existisse.
- Ravan...?!? Você é um meta-humano??
- Sim, Roy. Sou um meta, e meu poder é baseado em pirocinése moderada.
- Então, você é uma das experiências de Rustam?? – pergunta um Roy totalmente surpreso.
- Não. Meus dons são naturais. Eu nasci com eles.
Enquanto conversam, os dois não notam que Manticore não estava desacordado, investindo suas garras para cima de Roy.
- Arrghh... maldito... rasgou meu braço..
- Russs... tammmm!! - A criatura esbraveja o nome da pessoa que arruinou sua vida.
Ravan manisfesta novamente a cimitarra flamejante, e parte pra cima do monstro. Ao seu lado, ele conta com alguns homens de Rustam, armados com metralhadoras contrabandeadas. Os homens atiram em direção de Manticore, que parece não se importar com os disparos.
- Cuidado pessoal, a pele dele parece ser resistente aos disparos.
À margem da contenda, Rustam ameaça atirar nos bio-engenheiros que trabalharam ao lado do Dr. Bright, se eles não descobrissem o que deu errado.
- Não sabemos o que ocorreu, senhor. Seguimos á risca os papéis que Bright nos deixou.
- Pois então, vocês irão perguntar direto ao Bright onde vocês erraram, malditos.
Rustam dispara contra os 3 homens sem remorso algum.
Manticore ouve os disparos e segue em direção ao local onde Rustam executou os homens. De costas, Rustam não nota a aproximação de Manticore, e é golpeado, sendo arremessado pra cima da parede. Ravan invoca novamente a cimitarra flamejante enquanto Jade tenta arranhar as costas do enorme monstro.
- Para trás, Jade. Essa criatura agüenta até munição pesada. Você não irá conseguir arranhá-lo.
- Verdade, Ravan. Sou mesmo uma inútil aqui.
Uma dezena de homens armados do bando de Rustam chega. Um deles está armado de um lança foguetes. Ravan rapidamente se retira da mira das armas enquanto Roy retira Rustam do local. Os homens, como que um pelotão de execução, iniciam uma série de disparos em direção a Manticore. Ele recebe os tiros em seu corpo, mas apenas rosna como um animal furioso. Com o cessar dar armas e o tilintar da última cápsula deflagrada, o lança-foguetes abre caminho até a criatura, explodindo em seu peito. O cômodo cai sobre o monstrengo, que parece gritar. Assim que a poeira abaixa, os homens fazem uma “roda’ em volta dos escombros, apontando as armas ao local onde a criatura foi soterrada.
Roy tenta fazer com que Rustam acorde, mas não consegue. Jade pega uma de suas ervas e espreme em frente ao nariz do chefão, que acorda e em seguida vomita.
- O... obrigado Willians... acho que eu estava certo quando te aceitei em meu grupo ao invés de despreza-lo, ou matá-lo.... argh... Se saiu bem... tanto que não me importei com você estar transando com minha mulher...
- Jade, leve Rustam até o carro lá fora, e vão embora daqui. Eu, Ravan e os outros homens vamos tentar dar cabo nesse Manticore.
Rustam sai carregado por dois seguranças, deixando o local ao lado de Jade.
- Ravan, onde está o persidente Marlo?
- Não o vi, Roy.
- Encontre um dos guardas,e tente localizar o presidente.
Ravan sobe as escadas e pega com um guarda um aparelho de comunicação.
Com o rádio em mãos, Ravan tenta localizar Marlo. – Alguém na escuta? Procuro o presidente Marlo. Faça-o evacuar o prédio. Manticore foi contido. Estão ouvindo?
- Aqui é a segurança do presidente. Estamos descendo.
- OK. Podem vir. Mas sejam rápidos, não sabemos por quanto tempo o monstro permanecerá desacordado.
Marlo e os seguranças descem as escadarias e rapidamente entram em um veículo oficial e saem em disparada. No mesmo momento uma pequena guarnição de soldados chegam no local armados com armamento pesado e entram na casa.
- Homens! Rápido, a criatura está soterrada no outro cômodo.
Ao chegarem no local, eles avistam cerca de 4 guardas apontado para os escombros que cobrem Manticore.
- Qual a situação? Ele está vivo?
- Não sabemos, mas é provável que sim. Ele parece ser muito resistente. Não morreria tão fácil.
- Ele levou um tiro de lança-foguetes. Como pode ter sobrevivido?
Súbito, uma mão surge dos escombros puxando o pé de um dos homens para baixo dos restos de concreto. Os homens começam a atirar no monte de entulho enquanto o guarda preso começa a gritar. Ravan e Roy chegam e puxam o homem pra fora, quando notam que o pé do soldado havia sido arrancado, e jorrava sangue para todos os lados. Derepente, Manticore salta de dentro dos escombros, rasgando a jugular dos homens que ainda estavam alí.
- Deixa comigo, pessoal. –Ravan invoca a cimitarra flamejante uma vez mais e parte pra cima da criatura, mas é atingido na cabeça por um potente soco.
- Ravan! – Roy corre em direção do amigo. – Ei, você, tira o Ravan daqui. Rápido!
Enquanto alguns homens retiram Ravan do local, Roy sobe rapidamente as escadarias da mansão e tenta se recordar do salão aonde ele havia visto um arsenal de armas antigas.
- Achei. Vem aqui belezinhas, que o tio Roy tem um trabalhinho pra vocês.
Roy desce as escadas correndo, e tenta avistar Manticore, que segura uma cabeça decapitada em uma de suas mãos. Alguns homens disparam tiros contra ele, que reage rapidamente arremessando a cabeça em direção dos capangas, atingindo um deles em cheio, causando mais uma morte.
Da escada, Roy aparece, portando um arco e flechas, encontradas no salão de antigüidades do presidente Marlo. Ele assobia, tentando atrair a atenção da criatura.
- Fiiiiuíííiííííííííííiíí !!!! Aqui, seu monstro horrível. – Roy grita, já com o arco em punho, mirando na cabeça de Manticore.
A criatura por um momento pára de atacar os guardas e os capangas, e procura a fonte do ruído que acabara de ouvir. Ele olha para os lados e movimenta o nariz, como se estivesse procurando Roy pelo cheiro. Ele olha para Roy fixamente, e dá um rugido.
- Exatamente o que eu queria, monstrengo. – Roy arremessa uma das flechas, que vaza o olho da criatura, perfurando seu crânio.
Manticore grita de dor, e se ajoelha no chão. Com uma das mãos ele tenta retirar a flecha, causando mais dor ao seu ferimento. Rapidamente a criatura se esvai em sangue, e tomba sem vida ao solo. Os demais capangas não acreditam na morte do monstro em continuam efetuando disparos contra o seu corpo virtualmente blindado..
- Parem, homens. A criatura foi vencida. Nós conseguimos. Finalmente eu saquei que o único ponto vulnerável do Manticore era nos olhos. Seu corpo todo tem uma espécie de casca protetora quase invulnerável... que tornavam-no impenetrável.
- S..sim... mas perdemos muitos homens... muitas pessoas morreram...
- Vocês terão que viver com isso. Afinal, isso foi obra de Marlo e Rustam, não é? A culpa foi toda de vocês mesmos.
Roy larga o arco no chão e vai ver como estão os feridos.

*****T*****

No melhor hospital que o dinheiro sujo de drogas e armas pode pagar, Rustam se encontra sedado e sob observação de vários médicos.
- Como ele está , Doutor? – Pergunta um cabisbaixo Ravan, portando muletas, ao lado de Jade, que não parece tão comovida com a situação de seu chefe.
- Ele teve traumatismo crânio-encefálico, mas seguindo o tratamento, ele logo ficará bem, e poderá ir pra casa. A perna esquerda dele foi partida em dois lugares. Terá de ficar sobre uma cadeira de rodas por um tempo. As radiografias apontaram uma pequena perfuração no pulmão, mas a equipe de cirurgia nos afirmou que os danos já foram sanados durante a operação que o senhor Rustam sofreu logo que deu entrada no hospital.
- Pois salve-o doutor, e será muito bem recompensado.

*****T*****

Deserto Mojave.

Rachel Roth anda de um lado para o outro no Complexo Mojave, onde fica baseada a Agência Titã, uma divisão paramilitar meta-humana ligada ao Governo Americano. Ela se mostra ansiosa e preocupada com seu colega Roy Harper, que não dá noticias a mais de três dias.
- Donna, será que não podemos interceder?
- Roy foi orientado a entrar em contato apenas em caso de risco de morte, querida. Ele deve estar bem.
Victor Stone sorri.
- É verdade. Ele deve estar muito bem. Já pensou na porrada de odaliscas gostosas que devem estar dançando em cima daquele safado?
- Victor! Você sabe que Roy não é assim.
- Ah, sim, claro que não, Rachel... mas por via das dúvidas, eu vou tentar entrar em contato com ele agora. Se ele puder falar com a gente, beleza. Se ele não atender, a gente sabe que o equipamento ainda tá ativo, e portando, ele está bem.
Um pequeno visor se abre no punho direito de Victor,e em seguida ele tecla alguns comandos e ele contacta Roy por meio de radio-transmissores instalados cirurgicamente nos ouvidos e boca do Roy.
- Alô, que qui foi agora?
- Fala, Harper. Tudo bem contigo aí?
- Fala grandão!! Tudo bem por aqui. Olha, eu to indo pro hospital. O Rustam parece que tá mals...
- Pois essa é a missão... que ele fique mals... e morra.
- Não é isso, Vic. Tem muita coisa envolvida. A propósito, descobri quem é que dava as dicas das instalações pra serem atacadas e roubadas. O roubo de equipamentos e material genético não será mais problemas.
- Localizou o culpado? É alguém conhecido?
- Sim, é alguém muito conhecido. Tratava-se do Dr. Bright. Aquele cara que trabalhou a alguns anos atrás com o Dr. Norton na criação de meta-humanos pro nosso governo. Ele esteve envolvido com vários projetos ao lado de Norton, como o Projeto Limite, que está em fase final.
- O homem que estava auxiliando Norton no Projeto do Super-Soldado??
- Isso mesmo. O próprio. Ele se vendeu pros caras daqui, e conseguiu até mesmo criar um desses soldados geneticamente modificados pro Rustam.
- Eles tem um supersoldado??
- Tinham. Eu eliminei. Ele desenvolveu uma aberração batizada de Manticore... o bicho devorou pessoas vivas, Vic.. foi horrível... mas eu com a ajuda de um chegado conseguimos vencer a criatura.
- Dá-lhe, Roy!! Mas e aí? Pegou o bom doutor?
- Aí é que está. Alguém chegou antes e apagou o velho.
- Alguém mais sabe da sua missão?
- Não.
-Por acaso você está com algum rabo de saia por aí, soldado?
- Isso não é da tua conta, ô latinha. Vai cuidar das tuas nêgas.
- Olha lá, a Rachel não pára de perguntar por você. Não dá mancada com a garota, ok?
- Ela é muito purinha e quietinha pra mim, Vic... mas quem sabe um dia, se ela der sorte... agora deixa eu desligar senão as pessoas vão me ver falando sozinho e vão achar que eu pirei.
- Ok, soldado, concentre-se na missão.Você sabe que se algum comentário vazar, os caras te matam, ruivo. Daqui a pouco a gente vai te buscar. Vê se te cuida.
- Tá legal, mamãe. Te espero por aqui mais tarde. Roy desligando.

- Esse Victor é mesmo um comédia... acho até que eu to com saudades de casa...

*****T*****
Continua no post abaixo...
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INFINITY DC:Titãs Empty Continuação de INFINITY DC - Titãs # 8: Rosas e Espinhos - Final

Mensagem por Black Raven Sáb Dez 27, 2008 3:55 pm

Hospital Central - Kwait

Ravan consola Jade, que não aparenta estar muito estarrecida com os últimos acontecimentos. Algumas palavras que Roy disse á ela parecem ter mexido com seus sentimentos, levando-a a ter uma outra percepção do seu relacionamento com Rustam.
- Ravan, me deixa... está tudo bem...
- Como pode dizer que está tudo bem? Nosso mestre... nosso pai... está numa cama, sem saber quando é que ele poderá sair de lá.
- O médico disse que ele sai dessa, Ravan... temos de ter paciência.
-Paciência não é uma de minhas virtudes....
- Olá.. parece que tem alguém brigando por aqui?
- Roy!! - A garota corre ao encontro do rapaz e o abraça. Ravan olha os dois de maneira desconfiada.
- Como está, Ravan? Tudo bem contigo?
- Sim, está... mas Rustam ... parece que o problema dele é um pouco grave...
- Já falaram com os médicos?
- Já falamos... ele disse que vai ficar tudo bem, Roy... – Jade olha para Roy com os olhos marejados. – Roy, venha comigo...
A garota puxa Roy pelas mãos e os dois caminham á passos largos em direção aos toaletes, quando ela o empurra para dentro.
- Calma, Jade... aqui é o toalete feminino... o que pensa que está fazendo?? Aqui não é hora nem o local pra...
- Calaboca e me beija...

Do lado de fora, o hospital é fortemente vigiado pelos homens de Rustam. Embora ele seja o homem mais influente do pequeno país, ele somou inúmeros inimigos no decorrer de sua vida. E um momento como esse seria um prato cheio para os seus inimigos... sejam eles políticos, ou relacionados a negócios que Rustam movimenta no país. Muitas vezes, armadilhas foram armadas para pegá-lo, mas nenhum conseguiu, pois os homens que trabalham para Rustam eram os melhores. Mas nenhum deles é o melhor.
Um homem invade o hospital saltando os muros do fundo. Ele se depara com um dos homens de Rustam, que está de costas para ele. De um dos muitos bolsos existentes em seu cinto, ele saca um fino fio, e dá algumas voltas em seu próprio punho, segurando a outra ponta com a outra mão. Ele chega sorrateiramente por detrás do homem, e o estrangula rapidamente com o fio.. o homem arrasta o corpo do terrorista e o esconde atrás dos sacos plásticos que contém lixo hospitalar. Ele adentra o recinto e furta o jaleco de um dos médicos que estava distraído tomando café na cozinha. Ele olha para todos os lados na intenção de encontrar a placa que indique a sala onde ficam os computadores que controlam os sistemas de energia do hospital. Seguindo em frente o corredor, ele avista um guarda de prontidão ao lado da porta que ele procura. Ele passa por uma maca vazia e pára na frente do guarda.
- Por favor, você sabe onde fica a sala de raios-x? Sou novo neste hospital e as vezes eu me perco...
- Doutor, a sala de raios-x fica na outra ala, no 2º andar. Vá até o elevador. – O homem aponta na direção aonde ficam os elevadores. Ele nem nota que enquanto está olhando para a direção dos elevadores, o outro homem injeta nele uma substancia que o faz apagar em questão de segundos... o agressor bota o guarda em cima da maca desocupada que estava ao lado e o cobre com um lençol branco.
Ele abre a porta da sala e vê que dois funcionários trabalham ali naquele momento, e joga para dentro uma pequena esfera metálica. Em segundos a esfera libera um gás que faz com que os dois homens percam a consciência. Após ver que o gás já se dissipou e que os homens estão desacordados, ele entra na sala e arma ali uma espécie de bomba. No visor digital vemos que ele programa o artefato para explodir em 15 minutos. Tempo suficiente para ele fazer o que tem de ser feito.Utilizando um dos computadores do local, ele consegue rastrear o quarto onde se encontra Rustam, e parte para o local.
- Décimo-quarto andar...
****T*****
No Toalete do Hospital

Roy ajeita suas roupas enquanto Jade retoca sua maquiagem de frente ao espelho.
- Vamos, Jade. Ravan deve estar nos procurando.
- Ainda não relaxou depois disso tudo, Roy? O que eu tenho de fazer pra tirar essa sua tensão?
- Olha, aqui não é o melhor lugar pra gente conversar sobre isso, tá bom? O Rustam tá morrendo, e a gente fica de sacanagem nas costas dele.
- E você realmente se importa com isso?
- Acho que a gente devia pelo menos respeitar o homem. Roy lava o rosto e pega sua arma que estava em cima da pia, escondendo-a na parte de trás da calça.
Eles saem do toalete. Algumas pessoas ficam olhando. Outras se mostram horrorizadas supondo o que teria acontecido lá dentro. Roy ruboriza enquanto passa pelas pessoas. Jade sorri.
No meio do corredor, Roy tromba com um homem de barba e cabelos grisalhos, com uma cicatriz no olho direito, que parecia um pouco apressado.
- Hey, cuidado, amigo!! –Roy fica bravo ao ver que o homem de jaleco branco nem sequer olhou para trás.- Mas que cara desaforado.... estranho.. ele me lembra alguém que eu conheço.... só não lembro quem...
Subitamente, as luzes do hospital se apagam após um estrondo na sala de computadores que controlam a energia do local.
Um príncipio de pânico começa, e Roy já se prepara no caso de precisar se defender, caso fosse um ataque.
- Calma Roy, acho que agora dá pra gente voltar pro toalete.
- Nossa, menina... será que você só pensa nisso?
- Temos de aproveitar o momento... sabe, não se vive muito por aqui...
- Jade, pára com isso, me espera aqui enquanto eu procuro o Ravan.

*****T*****

Quarto de Rustam

- Olá, Rustam...
O homem moribundo olha para o lado, e vê uma figura que a tempos já tinha esquecido, o qual ele orou para que não mais o encontrasse.
- Então...você veio...
- Sim.
- Achei que havia se esquecido de mim... já faz muitos anos...
- Nunca se esquece quando se mexe com alguém da família... creio que você sabe disso. Meu olho cego o incomoda? Se quiser, posso colocar um tapa-olho... me esqueci... tenho de lhe agradecer por ter me cegado naquela noite...
- Deixe-me morrer com dignidade...
- E você por acaso tem alguma?
- Maldito... e por que só agora?
- Meu pagamento era só pela morte do caríssimo Dr. Bright. Digamos que você e´ apenas um bônus.
- Então, foi você?
- Tinha alguma dúvida?
- Na verdade, não.
- Pois bem, chegou a hora, Rustam.

*****T*****


As pessoas nos corredores do 14º andar entram em pânico após ouvirem um disparo.
Logo, as luzes de emergência começam a ascender, e alguns guardas começam a chegar no andar, seguidos por alguns dos homens de Rustam.
Roy chega primeiro ao quarto de Rustam, e encontra seu amigo Ravan caído no chão. Ele olha para os lados e não vê ninguém. Ele adentra no quarto e vê que Rustam não respira mais. Em cima do corpo de Rustam, ele encontra um bilhete. Ele abre o papel, onde se lê “- Sei onde está seu tio. Me ligue, se sair vivo dessa.” – um número de telefone? Mas quem...
Rapidamente os capangas de Rustam chegam
Eles adentram o quarto e encontram Ravan caído. Mais a frente, o corpo de Rustam jaz sobre o leito, e ao lado do corpo, eles vêem Roy.
- Maldito americano... você matou nosso mestre. – todos os homens apontam as armas em sua direção.
- Roy, isso é verdade?
Todos olham para trás e vêem Ravan desperto, e se apoiando em uma perna só.
-Foi você, Roy?
- Não, Ravan... é claro que não.
- Então, de quem é essa arma debaixo da cama de Rustam?
Um dos homens se abaixa e pega a arma.
- Minha arma está aqui comig.. espere... cadê a minha arma?
- Seria essa aqui? - Ravan pega a arma que o capanga encontrou debaixo da cama.
- Mas... não é possível... espera... o homem de barba branca que trombou comigo no corredor enquanto estava escuro...foi ele... sim, é isso!
- E acha que vamos acreditar nisso, Roy?
- Mas é verdade... perguntem para a Jade. Ela estava comigo. – Roy enxuga o suor do rosto, tocando levemente alguns centímetros acima de sua orelha esquerda, ativando o microfone implantado.
- Homens, achem a Jade.
Em alguns minutos, os homens localizam Jade e a levam para o quarto.
- Roy?? O que você fez?
- Não fui eu, Jade... você sabe disso. Estávamos juntos o tempo todo... e você viu quando aquele cara trombou comigo no corredor... foi ele.
- Sim, eu me lembro... Ravan, o Roy está dizendo a verdade.
- Cale-se! SLAP!! – Ravan desfere um tapa no rosto de Jade. – Vocês dois estão juntos nessa, não é? Planejaram o assassinato de Rustam.
- Não! Ravan, não é nada disso!!
- Calaboca, sua vagabunda!
- Homens, matem o Roy.
Ao menor ruído das armas sendo engatilhadas, Roy Harper, num impulso, corre em direção á uma das janelas do quarto e salta. Ele mal atravessa a janela, e um helicóptero já o aguardava do lado de fora. Ele simplesmente segura em uma das hastes horizontais do helicóptero, enquanto uma mão forte e metálica o puxa para dentro.
- Valeu, Vic. Bem na hora.
O helicóptero é recebido com uma saraivada de balas, disparadas pelas janelas dos quartos, agora todos ocupados pelos criminosos.
- Vic, manda um presentinho pra eles.
Victor aciona a Chaingun em seu ombro esquerdo, e responde á altura os disparos recebidos. Ele acerta vários homens que estavam atirando nas janelas. Alguns deles caem das janelas.
O piloto Grant Wilson também dispara contra os homens nas janelas. Um dos disparos acerta Jade.
- Meu deus, Jade.- Grant, desce, eu preciso voltar.
- Você está louco, Harper?
- Desce, é uma ordem!! Eu prometi leva-la... diz pra ele voltar, Victor...
- Desculpa, Roy, mas a gente não pode descer agora. – responde Victor.
- Jadeee...!!!!
O helicóptero rompe o horizonte, partindo de volta para os Estados Unidos.
Numa das janelas do 14º andar, uma mulher de corpo e orgulho ferido, e sentindo-se traída, jura vingança contra Harper.
- Roy... um dia eu vou te reencontrar... pode ter certeza disso.
Do lado de fora do hospital, o misterioso homem de barba e cabelos grisalhos acompanha tudo de longe. Após ver que Harper estava bem, Slade sorri.

FIM
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INFINITY DC:Titãs Empty INFINITY DC - Titãs # 9:Sobre Pais e Filhos- Parte 1

Mensagem por Black Raven Qua Dez 31, 2008 3:26 pm

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INFINITY DC:Titãs TitsLogo #9 - Sobre Pais e Filhos - Parte 1

Rússia

Base subterrânea de Stravinsky

Com a temporada de caça ás bruxas no início da década de 50, muitas mentes brilhantes e heróis que não abaixaram a cabeça diante do governo anti-metahumano desertaram dos EUA, indo para a antiga União Soviética, equilibrando a balança de poder, impedindo que os EUA expandissem sua influencia e poder bélico por todo o mundo.

Hoje, vários cérebros importantes estão reunidos nesta sala, com o intuito de finalizarem a 3º etapa do Projeto Soyuz, iniciado meio século atrás, visando o desenvolvimento de superseres em grande escala, bem como a criação de armamentos baseados na energia gerada pelo “conversor cósmico”, outrora pertencente ao mascarado conhecido como Sideral, um dos superseres que migraram para a Rússia.
Após alguns fracassos anteriores, os cientistas envolvidos com o Soyuz vêem o dia de hoje como o próximo passo em direção ao novo mundo...
- Dr. Norton, como vão as pesquisas?
- General Yurij... é uma honra tê-lo em nosso complexo no dia de hoje.
-Fique tranqüilo, camarada... não estou aqui hoje para lhes apressar, uma vez que ouvi dizer que estão em um estágio avançado, não é correto?
-Sim, senhor, general. Pensamos que até o final do dia de hoje, teremos um resultado satisfatório esperado a anos. Creio que o resultado que iremos obter será ainda mais impressionante que o que conseguimos a oito anos atrás, senhor.
- Ótimo, Dr. Norton. Pois aguardemos, então. Digo que desde já, aprecio muito a colaboração de todos os camaradas americanos que se prestaram ao desenvolvimento deste projeto.
- Vejo também que os protótipos das armaduras já ficaram prontas e em pleno funcionamento, não? – diz Norton enquanto observa com olhar clínico as armaduras dos dois homens que acompanham o general.
- Sim, Dr. Nós os denominamos os Sovietes Supremos. As armaduras estão em seu estagio de testes, mas garantimos que não há dubialidades quanto ao seu funcionamento.
Yurij, um homem robusto pela adiposidade, cerca de 60 anos de idade, caminha á passos curtos em direção ao lado esquerdo da sala, que guarda 4 tanques repletos de um líquido esverdeado, ligados a estranhos fios e tubos contendo em seu interior o que parecem ser homens e mulheres, soldados voluntários do Projeto Soyuz, visando a perfeição humana afim de defender com maior eficácia o seu país. Ao lado das câmaras, Sovietes Supremos fazem a guarda, para assegurarem a segurança de todos os participantes do projeto e de quem estiver no recinto.
- Faça valer este experimento, Norton. Estes são bons homens...valorosos soldados... faça valer, doutor. Todos eles passaram por vários e rigorosos testes de aptidão física e mental, se esforçaram porque realmente queriam fazer a diferença. Essa é a chance deles. Essa é a nossa chance.
- Riram de mim na América, general. Mas não mais isso irá se repetir... eu prometo.
-Dr. Norton!
-Estou aqui, Dra. Antipof, o que deseja?
-Dr. Norton, os outros o estão aguardando.
- General, permita que eu me retire.
- Pode ir , doutor...pode ir.
Enquanto Norton caminha ao lado da Dra. Antipoff, o general e os dois Sovietes Supremos se retiram

*****T*****
Deserto Mojave.
Base da Agência Titã


Um homem negro, alto e forte se exercita na academia do Complexo Mojave. Seus músculos se contraem enquanto levanta pesos acima do nível humano, fazendo ruídos que soavam como pistões e juntas mecânicas. O Homem mal começa a suar, quando chegam ao seu lado um rapaz de cabelos compridos e olhos púrpuras, ao lado de uma linda morena de olhar frio e profundo.
- Olá, Vic! Podemos partilhar de sua companhia e dos aparelhos?
-Claro, Garth. Fiquem a vontade. Essas drogas aqui não fazem nem cócegas em mim. Vou pedir pros manda-chuvas dessa espelunca melhorarem estes aparelhos. Afinal, eles acham que estão lidando com quem?
Um esforço maior de Victor rompe o que parecia ser uma espécie de pele sintética, revelando próteses mecânicas reluzentes diante das luzes da academia.
- Droga! Meu pai tem de melhorar essa porcaria de pele sintética. To de saco cheio de fazer um esforcinho qualquer e essa droga se romper.
- Calma Victor. Seu pai está se esforçando pra te ver feliz e...
- Feliz? Quem é feliz?? O que sabe de felicidade, sua maluca? - Victor se levanta do banco do aparelho onde se exercitava e caminha em direção aos dois - Acha que eu vou ficar feliz simplesmente por que me prometeram minha pele de volta? Como acha que eu me sinto nessa droga de corpo de plástico e metal?
- Calma Vic, ela não falou por mal... Seu pai...
- Meu pai? Meu pai não liga pra mim, Garth.. Ele só liga pra essa merda de experiência. Eu sou isso pra ele, uma experiência... Um robozinho que ele brinca toda hora de desmontar e montar...
- Acalme-se Victor, nós sabemos como se sente... – Donna coloca a mão esquerda sobre o ombro de Victor, que olha com desdém, esse dirige-se em direção a porta de saída.
- Vocês têm sorte de não terem conhecido seus pais...
Garth e Donna cruzam seus olhares, e um deles, por mais forte que seja , deixa verter uma lágrima. Garth senta-se e ampara a garota em seus braços, afagando seus cabelos e dizendo palavras de conforto.
Victor sai em disparada em direção ao laboratório de seu pai, o Dr. Silas Stone, quando esbarra em uma criatura enorme e de coloração amarela, que seguia rumo á academia.
- Vic..tor... Academia...
- Fala, grandão... a academia fica pra lá, ok?
- Obrigado...
O gigante dourado adentra ao recinto e vê Donna nos braços de Garth, e caminha vagarosamente em direção a eles.
- Donna... chorando...
- Olá, Mite. O que quer aqui?
- Porque ... Donna... chorando...?
- Não é nada, Mite.
Donna levanta sua cabeça e olha pra o gigante, vendo que sua face está entristecida devido a cena que ele estava presenciando.
- Fique tranqüilo, amigo Limite. Victor e nós estávamos discutindo sobre pais...
- Pais... Limite tem pai... Onde está ...pai do Limite?...
- Grandão, seu pai viajou a trabalho, não se lembra?
- Limite... lembra... cadê pai do Limite?...
- Está trabalhando muito, cara, mas logo ele vem te ver.
- Eiiiihhh... e aí galera... malhando ou batendo papo?
Roy Harper, O líder de campo dos Titãs. Cabelos ruivos, molhados, carregando uma toalha nos ombros e um sorrisinho besta no rosto.
- Olá, Roy. Estamos conversando.
- Conversando? Com essa coisa? Ele mal sabe falar!
Limite se enfurece e rosna para Roy.
- Ei, ei , ei, grandalhão... vai pra lá...
Limite se acalma, e deixa de cerrar os punhos e os dentes, e volta a olhar para Donna.
- E aí, sobre o que estavam falando?
- Sobre nossos pais... eu e Donna não temos, ou não os conhecemos...
- Limite... tem pai...
- Fica na tua, monstro. Teu pai é um doido. E um doido traidor ainda por cima.
Os olhos de Limite se inflam de sangue, e ele rapidamente se coloca em posição de ataque e parte pra cima de Roy, agarrando-o pelo pescoço.
- Calma , Mite! Solta ele. – Garth inutilmente tenta dialogar com o Limite, que começa a pressionar o pescoço de Roy contra a parede , amassando o revestimento metálico que se rompe diante de tal pressão.
- Porra, alguém tira esse monstro de cima de mim, urhg...!!
Rapidamente, Donna se refaz e voa pra cima de Limite, agarrando-o com os dois braços, tentando arrasta-lo para trás, ainda em pleno vôo.
Limite a agarra e arremessa contra os aparelhos da academia, sem soltar o pescoço de Roy... Donna vai ao chão em meio aos aparelhos... Garth insinua ir par cima de Limite quando Donna se levanta e dirige-se a Limite com voz macia, fazendo com que o gigante solte Roy.
Limite olha nos olhos da guerreira, e vê novamente o semblante triste de outrora. Limite lembra-se do pai, e esquece das ofensas de seu “parceiro” de equipe.
- Limite... tem pai...
- Claro que sim , garotão, claro que sim... – Donna toca no queixo de Limite, que relaxa os músculos e se senta.
- Droga... vou mandar o general tirar essa coisa da equipe, e vou é agora mesmo.
Roy se limpa e ajeita sua roupa, e segue em direção a porta, mas é interrompido por Garth.
- Roy, sei que você é nosso líder de campo, te respeito e o tenho como amigo... mas estas atitudes o tornam fraco... espero que se desculpe com Limite.
Roy se esgueira pela porta , deixando o recinto sem ao menos olhar para trás.

*****T*****
Rússia

- Dr. Norton! Os doutores Brad Bedlam e Ivan Borodin estão apurando os últimos testes nos voluntários, o senhor deseja acompanhá-los?
- Mas é claro, Dra. Antipof. Do resultado desses testes dependem minha carreira, meu futuro... e até agora tudo caminhou confortavelmente bem, pois seu governo não me pressionou, como acontecia quando eu fazia parte dos projetos americanos de desenvolvimento de super-seres.
- Olá, Dr. Norton. Então quer dizer que não era bem visto na América?
- Não é isso, Dr. Bedlam. Eu tinha muitos recursos, mas tinha de operar com um tempo pré-determinado para a finalização, e os projetos nem sempre tinham um desenrolar favorável quanto a prazos... e sempre ameaçavam cortar custos quando as pesquisas começavam a consumir tempo demais. Você, como americano, deveria saber disso.
- Tempo é dinheiro, Dr. Norton. Tempo é dinheiro.
- O Projeto Soyuz original culminou em 5 espécimes incríveis, mas o poder deles se mostrou um tanto quanto voláteis, e não são confiáveis. Com o tempo e freqüência de uso, afetaria sua saúde, e perderíamos tempo e dinheiro valiosos.
- Creio que esta falha será corrigida no novo projeto, Dra, Antipof, e se formos bem sucedidos, consideremos uma nova reavaliação dos primeiros soldados Soyuz e realizaremos uma tentativa de realinhar seus poderes, para que possam servir sua pátria conforme seu desejo inicial. Lembrem-se que o nosso primeiro projeto em parceria com os E.U.A concluído a 2 anos se deu maravilhosamente bem, com resultados satisfatórios para vocês, camaradas.
- Satisfatórios para nós, camarada Norton, porque os americanos não se deram por satisfeitos com o resultado que obtiveram por lá, visto que o espécime não saiu aos moldes do esperado.
- Aquilo foi conseqüência de um erro externo, do qual eu não tinha controle ou responsabilidade alguma, Dr. Borodin. Algo afetou a câmara onde estava o voluntário,e danificou alguma etapa do processo.
- E isso quase destruiu seu prestígio diante da comunidade cientifica a 2 anos atrás.
Limpando seu suor levando um lenço á testa, o Dr. Norton encara seus companheiros de trabalho, e com uma das mãos, aperta o pedaço de pano como quem está prestes a enervar-se.
- Isso jamais irá acontecer. O mundo se lembrará do Dr. Ramsen Norton como um dos maiores geneticistas do mundo.
- Com certeza, Dr. Norton. E nos levará com o senhor para a fama, não?
- Claro, Dr. Borodin, é claro que sim.


*****T*****

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INFINITY DC:Titãs Empty Continuação de INFINITY DC - Titãs # 9:Sobre Pais e Filhos- Parte 1

Mensagem por Black Raven Qua Dez 31, 2008 3:27 pm

Base Titãs
Complexo Mojave


Roy Harper caminha em direção á ala onde se encontram os aposentos de toda a equipe principal dos Titãs. Ele retira sua camiseta e a joga ao chão ao entrar em seu quarto.
Suando e um pouco pálido, seus olhos percorrem todo o quarto, até que avista o que procurava. Uma maleta escondida embaixo da sua cama. Roy pega a maleta, e desbloqueando a fechadura por meio de uma senha codificada, ele a abre e retira o que parecia ser instrumentos de primeiros-socorros. Ele prepara uma seringa com um estranho composto de substancias preparadas previamente. Ele amarra o “garrote” e inicia a aplicação. Após o termino, ele pressiona o local aplicado com o dedo polegar e descarta o material dentro de uma caixa e a joga em um incinerador.
Em seguida, Roy se deita e fecha os olhos, e balbucia algo.
- Cara, como eu tava precisando disso...
Roy apaga.

*****T*****


Rússia

Dr. Norton, Dra. Antipoff, Dr. Bedlam e Dr. Borodin contemplam os estágios finais de seus experimentos: a criação da 2ª geração do Soyuz. Quatro soldados russos voluntários para o aperfeiçoamento genético em prol da defesa territorial de seu país.
Enquanto Norton e Antipoff fazem os ajustes finais pra a retirada dos soldados de suas câmaras de sustentação, Ivan Borodin e Brad Bedlam se dirigem á sala de resíduos químicos, e pra isso, utilizam de uma máscara, pois gases tóxicos podem contaminá-los e leva-los a morte.
- Dr. Bedlam, os tonéis irão suportar os resíduos resultantes da abertura das câmaras? Não há riscos de se romperem?
Bedlam olha fixamente para os tonéis, e para os 2 Sovietes Supremos que fazem a segurança do local, e afirma com a cabeça.
- Com certeza, Dr. Borodin. Embora o material esteja geneticamente energizado, já foram feitos os testes necessários pra assegurar que tudo corra de acordo com o planejado. Digam que podem prosseguir com o processo, e dêem o sinal assim que as comportas forem liberadas.
- Sim, Dr. , irei avisa-los de que está tudo pronto.
Dr. Borodin se dirige ao salão principal onde estão localizadas as câmaras de suporte vital, onde se encontram Dr. Norton e Dra. Antipoff, vislumbrando o que pode se tornar o caminho da riqueza e o reconhecimento de toda a comunidade científica mundial. Na sala de resíduos, Bedlam deixa cair de seu jaleco o que parece ser uma pequena cápsula, que desaparece dentro de um dos tonéis de resíduos químicos.
- Não... minha cápsula... meu projeto... Soviete, é possível resgatar a cápsula?
- Receio que não, doutor. Não é seguro tentar mexer no tanque, pois poderia causar um acidente de grandes proporções.No salão principal, Dr. Borodin dá luz verde para a liberação dos quatro novos membros do Soyuz.
Súbito, uma explosão é ouvida pelos membros do projeto, que causa uma pequena fissura em uma das câmaras.
Uma alavanca é acionada, enquanto botões são pressionados, liberando gradativamente os líquidos das câmaras. Os corpos outrora inertes, agora dão vislumbres de movimento, enquanto os compartimentos se abrem. Uma fumaça se exala no local enquanto os doutores contemplam como que hipnotizados, os três soldados, dois homens e uma mulhere, caminhando em sua direção. Uma equipe de apoio leva toalhas aos três, que se enxugam enquanto médicos os examinam para averiguar se seus corpos estão bem.
O doutor Norton se pergunta se será possível salvar a quarta Soyuz, cuja compartimento não foi desativado pela alavanca, devido ao abalo da estrutura de sua câmara.
Enquanto isso, na sala ao lado, ouve uma explosão. Um barulho ensurdecedor faz com que todos parem e olhem em direção da sala de resíduos. As paredes são destroçadas, e os Sovietes Supremos correm até la´para ver o que estava acontecendo.
Uma segunda explosão arremessa um dos Sovietes que ainda não havia atravessado a porta de volta pra trás.
O Soviete, ferido, se levanta e grita.
- Fujam todos. Rápido!
Em segundos, a sala é tomada por gases tóxicos. Os doutores, assistentes, e médicos colocam máscaras de gás e se dirigem para a saída.
- Não!! Esperem, me ajudem. O Soyuz não está pronto. Me ajudem a retirá-los daqui! Céus... soldados, vocês estão bem?
Ele não obtém nenhuma resposta. Os soldados se entreolham, e parecem não entender o que estava acontecendo naquele local.
Dr. Norton logo leva as mãos á garganta e sente sua boca secar. Ele olha para trás e vê seu tão sonhado Soyuz morrerem com ele.
Um a um, as pessoas, começam a cair. Seus corpos começam a arder e seus pulmões se recusam a respirar. Eles retiram as máscaras de gás na esperança de conseguirem ar. Logo constatam o engano, pois apenas abreviaram suas mortes.
Os Sovietes, aparentemente resistentes, começam a desfalecer dentro de suas poderosas armaduras. Alguns tentam retirar o capacete em vão, pois o ar está contaminado. Suas armaduras se transformam em luxuosos caixões.
Alguns minutos a mais, e estão todos mortos no complexo


Continua...
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INFINITY DC:Titãs Empty INFINITY DC - Titãs #10: Sobre Pais e Filhos - Parte 2

Mensagem por Black Raven Qua Dez 31, 2008 3:39 pm

INFINITY DC
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INFINITY DC:Titãs TitsLogo #10 - Sobre Pais e Filhos - Parte 2

Complexo Mojave

Rachel tem seu sono interrompido por alguém que passou pela porta de seu quarto praguejando algo. Ela acha que poderia ser o Roy. Rachel decide sair um pouco. Ela veste-se com algo mais adequado, passa seu cartão de ID no leitor eletrônico da porta e sai. Rachel cruza os corredores com uma certa pressa. Ela odeia os olhos dos curiosos. Acha que naquela base havia muitos curiosos. No caminho, Rachel esbarra com Garth e Donna, que contam o que aconteceu algumas horas atrás. Ela não pára de pensar que o Roy gentil que ela havia conhecido era na verdade um babaca.
- Como o Roy faz uma coisa dessas? Parece que ele não tem coração.
- Roy é assim desde que o conhecemos anos atrás, Rachel. Ele sempre foi meio arrogante e prepotente, mas no fundo, é uma pessoa boa.
- Pessoas boas não fazem o que ele fez ao Mite.
Rachel se despede dos amigos, e resolve voltar para seu quarto. Ela não se contem e se dirige ao quarto de Roy. Quando ergue sua mão esquerda para tocar a porta, algo estranho acontece. Ela passa a sentir a alma de Roy. Ela sente-se mal ao sentir o que Roy estava sentindo nesse momento. Ela sabe que Roy voltou a se drogar. Rachel se afasta da porta e dá meia volta em direção aos seus aposentos, quando ouve estranhos ruídos na sala de jogos. Ela resolve ir até lá e presencia Joseph Wilson numa partida de vídeo-game.
Joey, com seu olhar terno e calmo, gesticula para Rachel, como se a estivesse convidando para jogar.
- Não, obrigada, Joey. Não me dou bem com esses jogos avançados.
- “É fácil” - gesticula Joey, sempre sorrindo.
Rachel insiste em dizer que não quer jogar, mas Joey não aceita um “não” como resposta.
- Tudo bem, Joey. – Rachel senta-se ao lado de Joey e afaga seus cabelos loiros e cacheados, pega um joystick, e tenta aprender.

*****T*****

Rússia

Há alguma horas atrás, um alarme soou nas principais agências de inteligência russa. O Ministro da Defesa, Sergei Ivanov, foi informado de que o Programa Soyuz havia sido destruído na noite anterior, e que ninguém sobreviveu ao acidente. Tropas militares e Sovietes Supremos fora deslocados até o local para apurar os fatos, e lá encontram a base intacta, sem vestígios de ataque externo. Dez homens são destacados para adentrarem ao interior da base.
- Muito bem , camaradas, os três Sovietes Supremos irão na frente, como batedores, enquanto os outros soldados ficarão na cobertura. Vamos descer devagar, fiquem atentos.
- Só quero que achem os culpados. Encontrem algo que prove o que aconteceu ao meu projeto. – Quem fala é o General Yurij, que horas antes havia deixado o complexo, e conseguiu escapar da morte certa. Yurij estava inspecionando o Projeto Soyuz, e havia cedido quatro de seus mais talentosos soldados, voluntários para o programa de desenvolvimento meta-humano russo. O projeto estava em sua fase final, e antes de sair, Yurij tinha certeza de que a operação seria concluída e de que os resultados seria satisfatórios, pois disso dependeria o aperfeiçoamento do primeiro grupo de Soyuz gerados alguns anos antes.
- General, estamos prontos, os nossos homens estão de uniformes e armaduras bem vedadas. Vamos descer.
- Capitão Korsakov, espero que consiga as respostas que procuro.
- Sim, senhor general.
Com uma continência, General Yurij se despede da pequena tropa russa. Os soldados seguem em direção a porta principal do complexo. Um dos homens coloca explosivos para garantir a abertura da comporta , que estava selada por dentro. O dispositivo não causou dano suficiente, o que levou um dos Sovietes Supremos a intervir utilizando da força física ampliada que a armadura dispõe pra abrir manualmente a comporta do complexo.
- Sovietes Supremos, luzes!
Imediatamente, os três círculos azuis encrustrados no peito dos Sovietes se ascendem, apresentando potentes lanternas capazes de iluminar os corredores escuros do complexo que aparentemente se encontra sem energia. Não diferente, os soldados empunham lanternas manuais, para não dependerem exclusivamente da iluminação dos Sovietes.
- Vladimir, leituras por favor.
- Comandante, nosso equipamento está acusando grande quantidade de gás no ambiente. O nível toxico beira ao danoso.
- Soldados, máscaras de gás.
- Pessoal, temos de descer até o nível inferior e tentar reiniciar os sistemas de defesa e o gerador de energia.
- O mapa acusa que o gerador possui somente uma entrada, na ala 5 deste nível, senhor. - O jovem soldado, segurando um computador portátil cuja tela mostra um mapa detalhado do complexo aponta para o fim do corredor, onde se tem uma bifurcação em “T”.
- Muito bem, vamos nos dividir em dois grupos. Dois dos Sovietes e quatro soldados seguirão rumo aos computadores centrais localizados a dois andares abaixo. O Complexo possui apenas 5 níveis, sendo o último, o local onde se encontravam as equipes responsáveis pelo programa Soyuz. Eu, juntamente com mais dois soldados e um Soviete Supremo nos encarregamos de encontrar o gerador, e re-estabelecer a energia do complexo. Alguma dúvida? Ok, então, vamos ao trabalho.
O grupo menor se dirige até o ponto em destaque no mapa, onde se encontra uma pequena escotilha que leva á sala do gerador.
- Está emperrada, senhor.
- Afaste-se soldado. – Com força descomunal, o Soviete Supremo arranca a tampa da escotilha, revelando uma névoa esverdeada que parece tomar conta de todo o ambiente do nível abaixo.
- Os sensores da minha armadura sugerem que o senhor fique aqui, capitão. Os níveis tóxicos estão muito acima do normal,e creio que o equipamento de vocês não será suficente para mante-los vivos.
- Engana-se camarada, pois eu irei, e irei na frente. – O homem toma a frente do enorme soldado de armadura e desce pelas escadas da escotilha. O Soviete desce logo depois enquanto os outros dois o seguem.
- Pelos deuses... corpos... dezenas deles....
- Minha nossa... são soldados... e alguns cientistas... todos mortos....
Corpos. Dezenas deles. O complexo russo agora serve de jazigo para algumas dezenas de soldados, cientistas e engenheiros, que foram surpreendidos pela liberação da toxina desconhecida.
O ultimo soldado pára antes de chegar ao chão. Os outros o interrogam quanto sua demora.
- O que houve soldado?
- Droga. Minha calça rasgou na droga de metal retorcido que ficou exposto quando o Soviete retirou a escotilha.
-Está ferido?
- Não senhor...
De repente, o soldado começa a sufocar, e em seguida cai de cima da escada, e é amparado pelo Soviete Supremo.
- Soldado! O que está acontecendo?
- Eu.. eu.... urgh... - A boca do soldado começa a espumar e ele perde os sentidos.
- Capitão, vou usar a carga da minha armadura como desfibrilador e tentar uma ressucitação .
- Ok, Soviete, enquanto isso, vou reativar a energia do complexo. O gerador está bem ali. O capitão Korsakov caminha até a caixa de força e conecta alguns fios, acionando a alavanca que aciona o gerador.

O segundo grupo se encontra no segundo nível, já ostentando as máscaras de gás, por ser sabido do nível de toxicidade do ambiente.
- De acordo com o mapa, a central de computadores está no próximo nível, senhores, vamos conseguir. Opa... – o soldado tropeça no corpo de um homem.
- Mas que droga é essa? São corpos!!
- Esse maldito gás deve ter matado todas essas pessoas...
- Mas isso aqui não deveria ter um sistema que capta a vazão de gases? Não deveria ter fechando as comportas para as áreas de acesso , vedando o gás em seu local de origem?
- Deveria, sim, camarada. Os sistemas de defesas devem ter sido desprogramados, ou afetados por alguma força externa.

-Não consigo visualizar a porta de acesso ao nível seguinte. Verifique novamente, soldado.
Subitamente, as luzes do complexo começam a se ascender uma a uma, e todos os equipamentos voltam a funcionar.
- Maravilha. A equipe do capitão conseguiu encontrar o gerador. Pois bem, onde ficam os elevadores?
- Próximo corredor a esquerda, soldado.
- Ok. Vamos tentar entrar em contato com os outros. - o soldado aciona seu comunicador de pulso - Capitão , está na escuta?
- Sim, soldado. Prossiga.
- Estamos descendo pelo elevador, vocês podem nos encontrar no nível 4?
- Sim, estamos a caminho. Desligando.

- Soviete, como está o soldado?
- Capitão, receio que não consiga salva-lo. – descarregando choques sobre o peito do soldado, o Soviete Supremo não vê efeito algum no homem, que não esboça sinal de recuperação.
-Pois então deixe, Soviete, temos de alcançar o outro grupo.
- Sim, senhor.

O outro grupo chega até a central de computadores, sendo que um dos soldados já está operando um deles, tentando reiniciar o sistema de segurança do complexo.
- Muito bem , pessoal, o sistema será reiniciado em 5, 4, 3, 2, ...argh...!!!...
- O que? Uma rajada? Oleg, você está bem? Oleg?? Ele está morto! - constata o soldado, quando vira o corpo inerte do companheiro, atingido pelas costas pelo sistema de defesa do complexo.
- Droga, o sistema operacional deve ter reiniciado, mas deve ter sido parcialmente afetado por alguma coisa.
- Não estou conseguindo entrar na programação. O sistema de defesa do complexo nos vê como invasores. Ele está contra nós. Protejam-se.
Canhões de energia começar a travar o alvo em cada um dos soldados. Pilares e , consoles servem como barreira contra os disparos. Os soldados tentar se esquivar rapidamente enquanto os Sovietes Supremos tentam um plano ofensivo visando destruir as armas do sistema de segurança.
- Esperem que eu vou dar um jeito nessas coisas.- Soviete Supremo aciona seus canhões acoplados nos braços e corre em direção aos canhões do sistema de defesa, atirando contra eles.
- Vamos ajuda-lo, camaradas- utilizando seus rifles, os homens iniciam uma manobra para cobrir a guarda dos Sovietes enquanto eles rapidamente destroem o sistema de defesa daquela área. Um dos Sovietes , utilizando dos propulsores plantares, ganha vôo e consegue desconectar um dos canhões, retirando-o da parede. Ele usa o mesmo canhão para destruir os outros a golpes, e o arremessa até a última arma ainda operante.
- Muito bem, camaradas, conseguimos.
- Esperem.. eu fui atingido... estou sangrando...
- Lipovski! Rápido, comprimam o ferimento!
Rapidamente, a pele do soldado torna-se febril, e erupções dérmicas começam a aparecer em seu rosto. Ele sufoca, e morre.
- Não... camarada Lipovski... morto... Deus, o que está acontecendo aqui?

Enquanto isso, o grupo do Capitão Korsakov chega ao quarto nível através dos elevadores, e logo são recepcionados com uma ataque.
- Mas o que é isso? Um robô?
- Sim , senhor, capitão. Esses robôs foram desenvolvidos para proteger o complexo, mas vejo que não estão todos operantes.
- Meus sensores de calor detectaram apenas dois robôs em funcionamento , capitão. Alguma pane do sistema de defesa acionou somente alguns dispositivos, que estão nos atacando agora.
- Bah, oque é um robô, diante de um Soviete Supremo?
- Soviete, não...
Ignorando as ordens do capitão , o Soviete parte pra cima do robô utilizando seus propulsores , atingindo em cheio a máquina, arremessando-a longe. De longe, o SOviete aciona uma rajada poderosa de energia, que danifica uma das pernas do robô.
- Soldados, que tal uma mãozinha?
Atendendo ao pedido do Soviete, os homens direcionar rajadas de rifle energético ininterruptamente, causando grandes estragos ao dróide.
- Conseguimos derruba-lo.
- Pessoal, segundo robô á vista!
O Soviete dá vários socos na cabeça da criatura mecânica, que se deforma lentamente a cada golpe. O robô arranca um pedaço de cano de metal das ferragens do local e inicia movimentos em direção do Soviete. Ele consegue se esquivar dos golpes mas é surpreendido por uma rajada de um canhão , que parecia estar desativado até alguns segundos atrás.
Os outros soldados conseguem disparar contra o novo alvo, que logo é destruído, o que não impede de o robô golpear o Soviete, que estava atordoado pela rajada. O golpe faz uma pequena rachadura na armadura do Soviete.
- Minha armadura... seu monte de lata estúpido... – com um rápido movimento, o Soviete descarrega o máximo de sua energia numa rajada destrutiva que parte o dróide ao meio. Os outros respiram aliviados.
- Ótimo, Soviete. Como está o ferimento?
- O gás... está entrando através da rachadura.... vou canalisar uma pequena rajada de calor para tentar fundir o metal e vedar a armadura. Felizmente meus anos de trabalho como metalúrgico vieram a calhar...
- Consegue ir em frente, Soviete?
- A..acho que sim, senhor.

Ambas as equipes sofreram baixas, mas já recuperados do susto inicial, eles partem para o 5º Nível, onde se localizava a equipe que trabalhava no Soyuz.
- Capitão, chegaremos no Nível 5 em alguns minutos. Nos encontramos lá.
- Ok, soldados. Estamos chegando.
A equipe do capitão Korsakov chega primeiro ao 5º Nível. Eles estudam o local, observando a quantidade de corpos que se encontram lá, bem como se algum membro do Soyuz sobreviveu. Eles encontram apenas três corpos do que seria o Soyuz, e logo notam que uma delas não saiu da câmara. Um dos homens se aproxima do vidro que os separa, quando de repente, ele leva um susto e cai para trás.
A última voluntária do Soyuz que não despertou, de repente abre seus olhos, e parece estar em pânico.
- Meu Deus. Ela ainda está com vida.
O capitão Korsakov tenta rapidamente ativar o sistema visando retirar a garota do casulo, mas os comandos não funcionam. Um dos Sovietes pensa em quebrar o vidro.
- Não, assim, ela pode morrer. – Retruca o capitão.
A mulher começa a não esboçar mais sinais vitais, e seu corpo volta a ficar inerte.
Capitão, receio que nenhum membro do Soyuz vive. O projeto foi destruído.
- Maldição...


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Mensagem por Black Raven Qua Dez 31, 2008 3:40 pm

- Soviete. Baixe os arquivos contendo o registro de acesso de todos que entraram no complexo no dia de hoje, por meio de marcação do crachá eletrônico do pessoal.
O soviete se aproxima de um dos terminais de computador e entra no arquivo de registros, encontrando detalhes de todo os pessoal que teve acesso, bem como os que conseguiram sair com vida antes do incidente.
- Capitão, as informações foram baixadas para a memória interna do sistema da minha armadura, senhor.
- Bom trabalho, Soviete.
- Subitamente eles ouvem ruídos vindo da sala ao lado... Todos se prepara, com armas ás mãos, e procuram um abrigo conta o possível inimigo.
- Calma , capitão, somos nós.
- Soldados, baixem as armas, são os nossos camarad..
Antes que o capitão conseguisse terminar a palavra, um forte estrondo mostra que uma das paredes fora destruída. Uma enorme criatura, aparentemente mais alta que o próprio teto do complexo caminha a passos lentos em direção do grupo. Por onde pisa, a criatura deixa um rastro do piso em corrosão e fumaça. É como se o toque da criatura tivesse propriedades ácidas.
- Câmaras, abra fogo! - Ao dar a ordem, os soldados começam a disparar incansavelmente em direção ao construto, que continua a avançar.
Ele golpeia os soldados, e, onde seu corpo que aparenta ser formado por uma gosma azul-esverdeada toca, imediatamente se queima. Os uniformes dos soldados se rompem, deixando que o gás que exala da criatura invada por dentro do tecido, entrando em contato com a pele, que logo sente as queimaduras. Em poucos minutos os soldados estão mortos.
- Camaradas, ataquem com tudo que puderem, ou vamos morrer subjulgados por esta criatura.
Os Sovietes Supremos tentam com suas rajadas, desfazerem as ligações que unem os membros da criatura. Um deles passa muito perto do corpo do monstro, e é pego pelas pernas. A armadura começa a derreter. O monstro gira o corpo do Soviete e o arremessa contra a parede. O corpo bate no chão e cai inerte. A rachadura no capacete mostra seu ocupante já sem vida.
Quando todos os sobreviventes não conseguiam imaginar o pior, um alarme soa, e mais armamentos de defesa e dróids do sistema de segurança são acionados.
- Pessoal, parece que não temos mais chances. É o fim. Só nos resta uma coisa a fazer.
- Capitão me dê uma de suas granadas. – Korsakov retira de seu equipamento uma granada de pulso eletromagnéticos e entrega nas mão do Soviete Supremo. Ele aciona os propulsores plantares e apenas observa o inimigo tóxico.
O capitão se aproxima do outro Soviete, toca seu ombro e sussurra algumas palavras.
- Foi um prazer servir ao lado da Tropa de Sovietes Supremos. O país tem uma dívida com vocês. Agora voe o mais rápido que puder pra fora daqui. Já!!
- A ordem serviu para que os dois Sovietes ganhassem vôo para direções opostas. O primeiro se dirige velozmente pra uma das portas que leva até as escotilhas, que ganham acesso ao exterior do complexo. O segundo Soviete parte em direção do construto tóxico, e com a granada em sua mão direita, a enterra com um golpe no peito do monstro. Sua armadura começa a se aquecer, e logo é rompida. Instintivamente, seus dedos acionam o artefato.
- Que deus nos proteja...
Uma explosão toma toda a área do complexo que abrigava o programa Soyuz. O impacto é sentido pelos soldados que ficaram pelo lado de fora. O sistema de defesa do 5º nível é destruído, a criatura teve seus restos espalhados pelas paredes do que antes era um laboratório avançado. O estranho gás começa a chegar na superfície por meio de diversas fissuras no prédio.

- Aqui é Yurij falando. Mandem a equipe de isolamento para cá, e, por Deus, chamem reforços.

*****T*****

Complexo Mojave

Rachel Roth e Joey Wilson jogam videogame, mas parece que somente ele se diverte. Joey olha nos olhos de Rachel, que estão fixos na tela, mas vê que a garota não é estimulada pelo jogo. Neste momento, entra na sala sua amiga Donna.
- Rachel. Vim ver como está. Sei o que sente por Roy e...
- Você não sabe nada. Não sinto nada. Por ninguém...
Joey parece ser o único a entender o verdadeiro significado da frase “não sinto nada”.
- Rachel, é que o Roy não se sente muito a vontade quando o assunto é relacionado a pais. Ele não conheceu seu pai, assim como eu, e Garth. Joey, você conheceu seus pais?
- “Sim” - é o que diz Joey, acenando com a cabeça. Ele tenta explicar que seu pai havia trabalhado ali, a muitos anos atrás, mas desapareceu quando ele ainda era pequeno.
- Desculpa, Joey, mas ainda não aprendi direito essa linguagem de sinais.
- Então abra sua alma pra mim, Donna, e eu lhe mostro o que Joey está dizendo. Rachel toca na face de Joey com sua mão esquerda, enquanto toca com a mão direita na face de Donna. Elas vêem um Joey ainda criança, ao lado de seu irmão Grant. Os dois são reféns de bandidos. Assalto? Atentado? Rachel não consegue identificar, pois as imagens são nubladas. Elas vêem um homem misterioso, que luta contra os bandidos. Ele usa um tapa-olho, mas isso não o impede de conseguir derrotar todos os bandidos. Todos, menos um. Este último pega Joey como refém, e o homem de tapa-olho parte pra cima dele. Joey tem a garganta cortada pelo bandido. Desde então Joey Wilson não é capaz de pronunciar nenhuma palavra.
Joey parece tentar gritar, rompendo o elo entre elas, cessando as imagens. Ele parece querer chorar. Rachel o abraça, tentando confortá-lo.
Derepente, a imagem do videogame desaparece, dando lugar á imagem do general Eiling.
- Titãs. Ocorreu um incidente a algumas horas na Rússia. Várias pessoas estão desaparecidas e uma delas tem de ser trazida de volta aos Estados Unidos, o doutor Ramsen Norton. Ele foi o principal responsável por várias pesquisas em conjunto com a Rússia anos atrás, e tem demonstrado uma grande melhora técnica, visto seus últimos projetos em solo russo. Queremos ele de volta, mas não descartamos a hipóstese de que ele esteja morto.
- O... quê... ??
Uma enorme sombra se faz atrás dos três ocupantes da sala de jogos.
- Mite? O que está fazendo aqui? Devia ter ido dormir.
- Dr. Ramsen... pai de Limite... morto...?
Limite rosna, e logo tenta iniciar uma pequena demolição na sala de jogos, quando é impedida pelo toque de Rachel, que parece conseguir acessar a alma do gigante dourado, que se acalma e adormece.

*****T*****
Rússia

Após alguns minutos de espera, quatro helicópteros despontam no horizonte. Eles trazem preso entre eles uma espécie de tenda de material não corrosivo, visando vedar a saída do estranho gás.
Dentro de um dos helicópteros, um jovem de físico avantajado, trajando vestes militares, mas apresentando uma estrela vermelha como insígnia em seu peito, caminha em direção ao General Yurij e seus homens.
- Que bom que pode vir, Leonid Kovar.
O homem ruivo presta continência ao seu irmão de armas, e após, o cumprimenta com um aperto de mãos.
- Será um prazer ajudá-lo senhor. O que houve, na verdade, por aqui?
Após uma conversa que não esclarece muito do ocorrido, Leonid leva sua mão ao lado direito do peito e faz uma prece em memória do Dr. Ramsen Norton, o homem que o ajudou a ser a pessoa que hoje ele é, o campeão russo conhecido pela mídia com a alcunha de Estrela Vermelha.
- Dr. Norton... se estiver vivo, juro que irei encontrá-lo.
Leonid Kovar coloca uma das máscaras de gás, e um uniforme protetor, e adentra ao complexo. Em seu pulso encontra-se um GPS que mostra a localização de todos os mapas do prédio. Quando os primeiros corpos começam a aparecer, Leonid ouve um ruído, como se algo se arrastasse em seu encontro. Ele olha para os lados e nada vê, mas o seu equipamento acusa uma assinatura de calor.
- Alguém está vivo.
Ele segue a assinatura e logo percebe movimento por debaixo de alguns escombros.
- Aqui é a escotilha que leva para os níveis inferiores.
Quando Leonid se aproxima, ele vê uma mão, clamando por auxílio. Leonid puxa a mão, que se revela ser um dos Sovietes Supremos, que mal consegue caminhar sozinho.
- Calma camarada, eu vou te levar pra fora desse inferno.
Leonid parece suportar facilmente o peso do homem de armadura, colocando- por sobre o ombro esquerdo, e inicia uma marcha rápida afim de retirá-lo do local.
A comporta se abre, revelando aos militares que aguardam algo do lado de fora, que podem haver sobreviventes no complexo. Leonid solta o soldado ferido e o deita no chão. Logo chegam os paramédicos, que removem o capacete do Soviete, que grita algo ininteligível.
- Cri...atura..criatura... todos mortos... criatura...
- Acalme-se soldado. Conte-nos o que aconteceu – Leonid tenta dialogar com o homem, enquanto os parámedicos lhe tiram a armadura e aplicam um calmante.
- Um monstro... todos mortos..
- Soldado, como se chama?
- Dimintri, senhor...
- Ótimo, Dimitri. Acalme-se e conte-nos o que viu...
Continua...

*****T*****
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Estrela Vermelha e os Sovietes Supremos
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INFINITY DC:Titãs Empty INFINITY DC - Titãs #11: Sobre Pais e Filhos - Parte 3

Mensagem por Black Raven Qua Dez 31, 2008 3:56 pm

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INFINITY DC:Titãs TitsLogo #11 - Sobre Pais e Filhos - Parte 3

Deserto Mojave
Base da Agência Titã


Nos largos corredores que parecem não ter fim, uma figura de grande porte, segue em direção a uma porta, onde se vê escrito “S. Stone”
- Pai, cadê você? - Fala o rapaz, entrando bruscamente sem bater.
- Victor? O que está fazendo aqui a esta hora? – Responde um senhor de meia idade, vestindo jaleco, e com feições cansadas, visivelmente ainda trabalhando em algo no seu laboratório.
- O que estou fazendo aqui a esta hora? O que eu estava fazendo no meio daquela lama toda, naquela hora, onde a droga da minha vida mudou? – Victor golpeia uma das mesas, que se parte, deixando cair alguns objetos de seu pai.
- Victor..meu filho... Já fazem mais de 2 anos que...
- Dane-se! Alguém perguntou se eu queria estar lá? Quando eu disse que não era aquilo que eu queria pra mim você veio me apoiar? Pois não me apóie agora...!
- Se acalme , filho. O que está acontecendo com você? O que quer de mim?
- Quero a minha vida de volta. É isso que eu quero... Tá vendo essa droga de pele sintética? Tá vendo? – Com sua mão direita, Victor arranca facilmente a pele sintética de seu braço esquerdo, mostrando ao pai o quão o material é falho.
- Tá vendo isso? Tá bom pra você?? Será que se eu te pedir pra consertar isso , cê vai me implantar outro dispositivo de defesa que nem aquela droga de “modo automático” ?? Quem sabe, da próxima, você me coloca um “modo de destruição” , e eu explodo junto com todo mundo, só pra cumprir uma merda de missão??
- Filho, não é bem assim...
- Como acha que uma garota se sentiria quando visse que minha pele descasca enquanto mandamos ver? Se é que eu posso fazer isso ainda, porque até então eu não tive coragem de encarar uma garota...
- Filho, eu prometo que vou aperfeiçoar o processo, você vai ver. Sabe que a única parte que teremos dificuldade em emular será seu rosto... é uma parte delicada, mas sei que conseguiremos. Um dia, filho, você terá muito orgulho de mim.
- Teria meu orgulho se tivesse do meu lado quando não queria me alistar no exército, pai.
- Sei que agi errado, filho, não pensei em você, não pensei no que você queria. Pensei só em mim mesmo. Mas desde a morte de sua mãe...
- Não bota minha mãe no meio. Ela seria a última a ter qualquer tipo de orgulho de você... e de mim, pai....
- Você agora está acima dessas coisas banais, filho. Você se tornou um grande homem, um grande soldado. Mulheres só dão dor de cabeça.
- Tenho 22 anos de idade, pai. Tem certeza do que está dizendo? Quer mesmo que eu desista da minha vida pra viver assim, como um robozinho? Quer que eu pare de viver e me dedique a uma vida que eu não escolhi? Viva a sua vida, e deixe que eu vivo a minha.
- Victor, não se preocupe. Vamos trabalhar nós dois nisso, e logo-logo, terá quantas mulheres quiser...
- Valeu, pai...

*****T*****

Rússia

Vários homens estão parados em volta de um helicóptero, que pousou ao lado de um prédio isolado e condenado. Leonid Kovar está conectando os últimos cabos de um equipamento de vídeo ao sistema que alimenta a nave. Em suas mão se encontram o que restou de uma armadura de Soviete Supremo, pertencente ao único sobrevivente de uma tragédia que matou algumas dezenas de pessoas no complexo militar russo, onde eram feitos testes para o programa militar batizado de Soyuz.
- Muito bem, general, está tudo pronto. Só nos resta conectar o cabo da interface da armadura na entrada serial, e logo saberemos o que realmente aconteceu.
- Faça-o logo, Leonid. Preciso ver o que arruinou meu projeto.
- Hmmm... são vários arquivos. Parece que nosso camarada Dimitri conseguiu baixar algumas filmagens internas também.
Leonid aciona aparelho, e a gravação mostra que os soldados enfrentaram o próprio sistema de defesa do lugar, que , por algum motivo desconhecido, os atacou. As filmagens culminam nos últimos minutos de vida do capitão Korsakov.
- Foram bravos. Até o fim.
- Korsakov e seus homens eram os melhores, General. A Mãe Rússia sofreu uma grande perda.
- General! Leonid! Analisamos o arquivo de registro, onde constam as entradas e saídas de todas as pessoas que estiveram no complexo... e dentre eles realmente se encontravamam o Dr. Ramsen Norton, Dr. Brad Bedlam, Dra. Katerine Antipoff e o Dr. Ivan Borodin. Um grupo das maiores autoridades em genética dos últimos anos.
- Do qual, dois eram americanos, correto?
- Sim, senhor.
- Dimitri está em condições, soldado?
- Ainda não, General. Os médicos estão avaliando e afirmam que poderemos falar com ele dentro de algumas horas.

*****T*****

Base Mojave

Victor Stone caminha desolado após uma dura conversa com seu pai, o doutor Silas Stone. Todos os funcionários e soldados com quem cruza o caminho se afastam, temendo o mau humor que seu rosto expressa naquela noite. Quando finalmente acha que terá um pouco de paz, o alarme em seu pulso acusa um chamado.
- Mas que droga. A essa hora? O que será que o Eiling quer numa hora dessas.
Victor muda seu percurso e parte em direção a sala de reuniões, e lá encontra seus colegas de trabalho Garth, Donna, Joey, Rachel e Mite.
- Beleza, rapaziada? General, como está o senhor?
- Tudo bem, Victor. Sente-se. Onde está o Harper?

*****T*****

Quarto do Agente Harper

Roy Harper estava descansando quando seu comunicador de pulso começou a tilintar, e logo depois foi arremessado contra a parede.
- Mas que merda... o que aquele porra do Eiling quer numa hora dessas, chá com bolachas?
- Roy? – Seguidas vezes, alguém bate à porta do quarto de Roy.
- Quê que foi?
- Roy, levante-se temos uma missão.
- Vão se danar, todos vocês. Eu preciso descansar um pouco.
- Roy, é sério. Um dos nossos pode estar morto. Nós temos de investigar.
- Já morreu, não morreu? Ou por acaso alguma das aberrações desse grupo pode ressuscitar pessoas?
Bastou essa ultima piada, para que Victor derrubasse a porta do quarto, sem ao menos perder uma gota de suor.
- Mas que mer.. aê, ô negão. Cê não pode entrar assim no meu quarto.
Antes que o tanque humano parta pra cima de Roy, a jovem Rachel entra na frente dos dois, e senta-se ao lado de Roy.
- Roy. Está se drogando de novo?
- Quê? Eu... não, eu... droga, gata... não consigo esconder isso de você... prometo que e´a ultima vez, ta bom?
- Não prometa o que não pode cumprir, Harper. Essas atitudes põem em risco nossa equipe. Serei obrigado a tomar a liderança de você.
- Que mane´ tomar o que, cara. Vê se te coloca no teu lugar. Eu to bem, cê não ta vendo?
- Sinceramente? Creio que não. Está decidido.
- Espera. Deixa eu ir tomar um banho. Eu juro que to bem.
- Tem certeza? Não quer ficar? – Rachel toca no queixo de Harper, mas não só por compaixão, mas para ter certeza, vendo no fundo de sua alma, que ele pode continuar a ser o líder de campo do grupo.
- Tenho, sim, vampirinha... tenho sim...
- Ok, Roy. Vá se arrumar. Grant está esperando no helicóptero.
O helicóptero os aguarda no heliporto. Victor Stone está sentado ao lado do piloto, Grant Wilson. Nos bancos de trás estão Garth, Rachel, Joseph, Mite e Donna. Eis que de longe o olho cibernético de Victor avista Roy Harper, armado e pronto. Ele caminha em direção ao veículo terminando de fechar a jaqueta de seu uniforme negro, com detalhes em vermelho,o padrão usado por todos os membros da elite da Agencia Titã. e carregando um longo arco em suas mãos.
- É isso aí, meus bróders. Pensaram que se livrariam fácil de mim? Vamos nessa.
Grant aciona alguns comandos e o helicóptero parte em direção ao seu destino: Rússia.

*****T*****

Rússia

Uma enfermeira acaba de deixar um dos aposentos provisórios, montados especialmente do lado de fora do complexo russo destruído para atender os sobreviventes. Tudo estaria certo se não fosse um pequeno detalhe. Não houve sobreviventes.
A única pessoa que está sob tratamento agora é Dimitri Pushkin. Curiosamente, um dos homens enviados para resgatar os sobreviventes, e teve de ser resgatado. Ao seu lado está o homem que salvou sua vida, Leonid Kovar, um meta-humano que trabalha para o exército russo. Dimitri também trabalha para o exercito russo. Ele serve a pátria como um Soviete Supremo, tropa de soldados treinados, que utilizam uma armadura de alta tecnologia, que se encontra em constate aperfeiçoamento desde a década de 50, como um dos projetos russo para criar um exército que emule poderes meta-humanos, bem como a criação de armamentos baseados na energia gerada pelo “conversor cósmico”, outrora pertencente ao mascarado conhecido como Sideral, um dos superseres que migraram para a Rússia após o fim da 2ª Guerra Mundial.
- Dimitri, está tudo bem? O homem ruivo, de trajes militares, e portando uma estrela vermelha no peito, segura na mão de Dimitri, que abre os olhos e gesticula afirmativamente.
- Leonid... sim? Obrigado por ter salvo minha vida camarada. Estou em débito, e não folgarei em retribuir o favor um dia.
- Claro que sim, Dimitri. Claro que sim. Então, como se sente?
- Estou bem, mas a equipe do capitão Kosakov... meu Deus... uma criatura... um ser ... gigante. Matou a todos. Temos de destruir o lugar, camarada Leonid. Para que aquela coisa não escape para a superfície.
- O que é essa coisa, soldado? Um homem,? Um meta-humano?
- Ele com certeza não é um homem, senhor. Não é deste mundo. Disso eu posso ter certeza. Aquele monstro parecia ter uns 20 metros de altura.... não é humano...não é....
Após alguns minutos de conversa, do lado de fora do abrigo, um rugido de motor toma forma, até que uma ventania toma conta do acampamento improvisado.
Um helicóptero se aproxima, e pousa no meio do acampamento.
O General Yurij prontamente comanda um pelotão de soldados que estão com armas a postos , afim de recepcionar os visitantes. Logo que vê o veículo descendo, Yurij se aproxima, querendo se certificar de quem poderia chegar em hora tão difícil para seu país.
- Mas quem...?

Continua no post abaixo...
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INFINITY DC:Titãs Empty Continuação de INFINITY DC - Titãs #11: Sobre Pais e Filhos - Parte 3

Mensagem por Black Raven Qua Dez 31, 2008 3:57 pm

- Saudações amigos russos. Eu sou o Agente Roy Harper, comandante da Tropa de Interceptação Tática Avançada de Superseres, ou se preferir, somos os Titãs.
- Ao meu lado estão Victor, Garth, Donna, Joseph, Mite e Rachel, meus operativos.
- Americanos? Porque vieram?
Sem pensar, um dos soldados ruma em direção a Harper empunhando uma arma, e salta em sua direção, derrubando-o.
- Eii, mas o que é isso? Sai de cima de mim, cara.
- Americanos! Por sua causa, bons homens morreram lá dentro.
- Calminha aê, ô esquentadinho! – Roy empurra o homem, enquanto Leonid o puxa pelo colarinho e o retira de cima do estrangeiro.
- Americanos malditos. Um de vocês sabotou projeto!
- Cale-se e retire-se, soldado!
- Obrigado, amigo...- Roy Harper estende a mão para Leonid.
- Sou Leonid Kovar. Muito prazer, agente Harper. Sejam bem vindos á Rússia.
- um momento. O que querem aqui?
- General Yurij, eu presumo. Pode nos contar o que aconteceu aqui?
- Tudo aconteceu muito rapidamente. Nossos cientistas estava finalizando a última etapa de um projeto chamado Soyuz, que visava gerar uma nova linha de defesa para o nosso país, mas ontem, a noite, aconteceu algo. Uma espécie de gás tóxico matou todos os presentes, bem como todos que estava dentro do complexo. Hoje pela manhã foram enviados homens para garantir atendimento aos sobreviventes, mas estavam todos mortos.
- E por acaso, o Dr. Ramsen Norton era um desses cientistas?
- Infelizmente, sim, senhor Harper.
- Não... pai... vivo... grunhe Limite, o gigante dourado.
- O que é esta... criatura?
Victor Stone toma a frente, sabendo que seu amigo Harper poderia soltar alguma besteira, e explica a origem de Limite.
- Este é Limite, um de nossos operativos. Ele é fruto de um dos projetos inspecionados pelo Dr. Norton, anos atrás. Talvez resultante do mesmo projeto feito em parceria com vocês, russos.
- Sim, claro, eu me recordo. Me disseram que a parte americana do projeto ficou meio.. prejudicada.
O homem olha atentamente para o gigante dourado, que esboça curiosidade.
- Acha mesmo que a palavra “prejudicado” se aplica ao nosso amigo? – Interroga Victor, enquanto Limite mostra grande força física pegando, com uma mão só, Leonid pela cintura.
Os soldados prontamente travam mira em Limite, que etá com Leonid em suas mãos.
- Calma, amigo. Parece que ele, de alguma forma , me reconheceu. Prazer, Limite. Eu sou Leonid Kovar, sua contraparte russa no projeto Limite.
- Limite... tem... irmão...?
- Sim, Limite... nós somos como irmãos, ganhamos nova vida através de um projeto do doutor Norton.
- Pai...
- Muito bem, pessoal, chega de conversa. É hora de agir. Por que vocês estão dizendo que a explosão foi causado por um americano?
- Não existe fundamento para as coisas que aquele soldado estava dizendo, Harper. Só temos de oficial, que tínhamos dois americanos envolvidos no projeto: o Dr. Ramsen Norton e o Dr. Brad Bedlam. Por favor , desconsidere.
Enquanto isso, Victor observa atentamente uma pequena tela localizada em seu pulso esquerdo, onde ele está baixando os arquivos de imagem de todos os cientistas cadastrados nos sistemas do Cadmus.
- E podem desconsiderar mesmos, amigos. Não existe nenhum registro de nome Bad Bedlam como cientista em qualquer parte do mundo. Com certeza não é americano, e nem russo. Estamos atrás de um fantasma.
Yurij vai de encontro a Victor, pedindo para que ele viesse até os sistemas de computador onde estão salvos os registros de identificação de todos que estava no complexo, e abre na tela a página onde mostra a imagem do supostos Brad Bedlam.
- Senhor...
- Stone. Victor Stone.
- Senhor Stone, está me dizendo que este homem não existe?
Imediatamente, o olho cibernético de Victor capta a imagem facial de Bedlam, e cruza com todos os bancos de dados disponíveis através de uma rede especial que o conecta a todas as redes de inteligência americanas e algumas redes mundiais a qual ele tem acesso.
- Não existe absolutamente nenhum registro desse homem. Sinto muito.
- Camaradas, temos o homem que procuramos. Só nos resta saber suas motivações. Qual o interesse em sabotar o projeto Soyuz? Pra quem trabalhava?
- Estas perguntas, general, só serão respondidas se encontrarmos o canalha vivo.
- Leonid, acredita que o maldito possa ter sobrevivido a este inferno?
Instintivamente, Rachel Roth dá um passo a frente.
- Não há ninguém lá dentro. Não restou ninguém com vida. Não sinto mais suas almas. Não sinto nada.
_ General Yurij. Nós precisamos levar o corpo de Norton de volta ao solo americano. Antes de tudo, ele era um cientista do Cadmus. Temos de levá-lo.
- Concordo, senhor Stone. Só peço que nos ajude a desvendar esse mistério, e se possível, achar alguém com vida.
- Minha colega aqui já afirmou não existir mais vida lá dentro. Acredite, Rachel não erra.
- Camaradas. Como já sabem, o ambiente lá dentro é altamente toxico. Queiram vestir este protótipo de armadura dos Sovietes Supremos. Elas vão proteger vocês do gás, que , no momento, presume-se ter diminuído desde o acontecimento de ontem.
- Oque? Essa não, agora somos cobaia pras armaduras novas desses caras ? - Leonid Kovar se vira, já vestindo um dos protótipos, e encara Roy.
- Coloque. Eu lhe garanto. Ela funciona.
- Donna, eu não vou com vocês.
- Porque, Rachel? O que está acontecendo?
-Eu sinto a dor dessas pessoas que perderam a vida. Não vou suportar entrar lá. Eu não sou uma agente de campo.
Roy olha para a garota, com um sorriso bobo no rosto.
- Tudo bem, vampirinha. Pode ficar com o pessoal aqui de fora.
- Esperem!
Um homem sai de dentro de um dos abrigos, com uma armadura de Soviete Supremo, segurando o capacete em suas mãos.
- Será um prazer trabalhar ao seu lado, Dimitri. Está pronto?
- Como nunca, Leonid.

Ainda do lado de fora, os membros dos Titãs fazem os últimos ajustes em suas armaduras, para garantir que não se rompam em contato com o gás.
Todos prontos, um a um, os destemidos soldados americanos e russos partem rumo ao desconhecido, abrindo a comporta que leva para o complexo condenado. Entram Leonid, Dimitri, Roy, Victor, Donna, Garth, Joey e Mite, seguindo em silêncio, até a escotilha que dá acesso ao níveis inferiores do complexo. Dimitri e Victor possuem a planta do local em seus computadores pessoais, guiando o pequeno e poderoso grupo até a fonte de toda aquela destruição.
- Muito bem , pessoal, parece que a partir daqui, teremos problemas... meu sistema acusa que o sistema de defesa já sabe da nossa presença. Alguns módulos de ataque já estão nos aguardando.
- Deixem comigo, Vic, pois assim que eu entrar lá, eu acabo com eles.
Não tenha tanta pressa, Roy. Na verdade são quatro canhões já apontados para a abertura da escotilha, que está danificada, segundo Dimitri nos informou anteriormente.
- Vamos usar o elemento surpresa...
no nível inferior, quatro canhões de energia estão postos em direção da entrada da escotilha. A luz vermelha acesa no fronte dos equipamentos mostra que estão todos devidamente ativados em modo rastreio. Qualquer movimento captado pelas máquinas resultará em rajadas altamente destrutivas.
Subitamente , dois rombos no solo, em locais afastados da escotilha, mas quase que no centro de cada par de canhões, se abres, provavelmente feitos de um lado por Donna, e do outro por Dimitri. Em seguida saltam do rombo, Roy e Leonid. Todos atacam certeira e simultaneamente. Donna com sua espada, corta os fios que ligam os canhões ao sistema de defesa, tornando-o inoperante. Dimitri utiliza sua força e, antes que o canhão consiga se mover em sua direção, ele é arrancado da base e arremessado contra a parede. Roy, ao mesmo tempo em que gira o seu corpo para a direção oposta em que o canhão tende a se mover, atira uma flecha contendo números de dois dígitos que tem em seu mostrador um Timer apontando 3 segundos para a detonação... após, uma explosão é ouvida pelos membros que ficara um nível acima. Leonid destrói o canhão reservado a ele com apenas um simples soco.
- Um soco... o cara derrubou o canhão com um soco...
- Porque estranha, camarada Harper?
- Você não parece ser tão... hã... ah, deixa pra lá.
- Provavelmente minha força física seja equivalente ao de seu amigo Limite.
Limite acaba de descer ao nível em que seus companheiros se encontram, ao lado de Joey e Garth.
- Limite... forte...
Joey e Leonid esboçam um sorriso por debaixo dos capacetes.
- Bom, vamos nessa pessoal. - Diz com voz de comando, o agente Harper.
- Alguém sabe explicar porque não ativam todo o sistema de defesa pa matar a gente?
- Talvez os geradores teriam sido danificados com a explosão inicial, ou, talvez, porque “querem” que a gente chegue em algum lugar lá embaixo, Roy.
- Hmmm... talvez seja uma armadilha...
Os oito soldados alcançam o nível seguinte, mas são surpreendidos por um dos automatos mecânicos do sistema de defesa.
- Um robô! Cuidado, pessoal, espalhem-se.
Um metralhadora chaingun acoplada ao ombro de Victor começa a girar, e dispara uma rajada de projeteis em direção ao droide de combate, enquanto Dimitri e Donna voam até sua cabeça, golpeando o pescoço do autômato até sentirem que ele se desencaixou do tronco. Com um jogo de corpo, rapidamente a criatura de metal consegue se desvencilhar dos dois, inicia um combate corpo a corpo com Leonid e Garth, que entram num embate com a criatura.
- Meus projeteis não fazem efeito. De que materiais são feitos?
- Não tenho certeza, mas dizem que o metal não é da Terra, camarada Victor.
- Metal alienígena? Mas como...?
- Tem coisas que é melhor nem saber, camarada.
Leonid e Garth são meta-humanos de força física ímpar, e logo são auxiliados por Limite, que apesar de não entender muito do que está fazendo, se diverte com aquilo.
Com sua espada, Donna abre um rombo na couraça externa das costas do droide, enquanto Roy atira uma flecha que dá uma descarga elétrica, causando um curto-circuito no robô, que começa a atacar a esmo, sem uma mira fixa. Ele consegue derrubar Leonid e Limite com um golpe, e pega Garth pelas pernas, arremessando-o contra Victor... Garth se levanta, e furioso, parte pra cima da criatura metálica, que, distraído por Joey, que atira no andróide com um rifle, e crava seus dois braços na abertura anteriormente feita por Donna, atravessando o droide com as mãos.
O autômato pára, e golpeia Garth, que cai ao chão.
Joey Wilson dispara conta a cabeça do robô.
O droide cai ao seu lado. Os braços da armadura de Garth foram danificados. O gás penetrou na rachadura da armadura. Ele começa a se debater, querendo retirar o capacete. Donna tenta o ajudar a se livrar do equipamento, mas é impedida por Leonid, que afirma que ele morrerá mais rápido, se fizer isso.
- Garth! Garth, fala comigo!
Todos ficam cabisbaixos diante do corpo caído do companheiro.
Instintivamente, Donna o pega nos braços, e começa a chorar.

Continua...
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INFINITY DC:Titãs Empty INFINITY DC-Titãs #12: Sobre Pais e Filhos-Parte Final

Mensagem por Black Raven Qua Dez 31, 2008 4:03 pm

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INFINITY DC:Titãs TitsLogo #12 - Sobre Pais e Filhos - Parte Final


Interior do Complexo Militar de Stravinsky

Donna segura seu companheiro Garth no braços, tentando reanimá-lo. Ela lembra-se de que ele foi seu único amigo quando foi acolhida pelo governo americano. Ela ainda era jovem, uma menina, quando chegou no complexo militar, a 6 anos atrás. Ela não se lembra de seu passado, mas disseram a ela que ela foi salva de um incêndio por bombeiros, e que milagrosamente sobreviveu ás queimaduras. Disseram a ela também que sua família havia morrido, e que ela não tinha parentes conhecidos, ficando sob a guarda de um agente do Cadmus. Lá ela conheceu Garth, um menino tímido, de olhos púrpuras, tinham mais ou menos a mesma idade e logo ficaram amigos. Alguns anos depois, quando Donna descobriu que podia voar, ela levou Garth para um passeio noturno. Foram até um bonito lago, e fizeram um piquenique. Eles resolveram brincar no lago, onde pela primeira vez, Garth demonstrou a ela suas habilidade especiais. Garth podia respirar embaixo d’água. Eles brincaram muito, mergulhavam e voavam, quando derepente seus corpos reagiram um ao outro. Á beira do lago, ambos se abraçaram e começaram lentamente um beijo. Ela sentia que o corpo de Garth era mais frio, e não entendia o porque de ela estar mais quente que ele.
- Eu sou assim mesmo, meu corpo é frio porque tem de manter minha temperatura baixa o tempo todo. O calor pode me ferir.
- Então, eu posso te ferir, Garth?
- Não fofinha, você não pode me ferir... - súbito, quando Garth a agarra com um pouco mais de força e vontade, é surpreendido com um belo soco, que o arremessa alguns metros pra dentro do lago.
- Mas oque...porque me bateu?
- Pra você se esfriar um pouco, acho que seu corpo já não estava tão frio assim, você veio cheio de mãozinhas pra cima de mim, e eu revidei, oras...
- Você não estava gostando?
- Vai com calma, Aquaboy...
- Aquaboy, que nome ridículo, hein?
- Eu achei bonitinho...

O Presente

Lágrimas escorrem sobre a face de Donna, quando ela resolve pegar Garth no colo. Donna começa a voar e sai em disparada em direção a saída do complexo. As paredes fortalecidas são próprias para evitar ataques humanos contra a sua estrutura. Mas Donna não é uma mulher comum. Ela consegue trespassar cada parede, cada obstáculo, até ganhar a liberdade, e respirar ar puro, no exterior do complexo. Alguns soldados russos correm até eles e levam o rapaz até uma das tendas que servia de ambulatório. Eles retiram o capacete de Garth e colocam uma máscara de oxigênio.
- Água.
-O quê, menina? Quer beber água? Vá até o...
- Garth precisa de água. Agora.
Rapidamente alguns soldados providenciam uma grande lona e a sustentam, montando um pequeno reservatório. Um caminhão dos bombeiros enche o reservatório, e Donna leva Garth até lá, colocando-o na água. O corpo de Garth bóia inerte.
- Garth, não morra, por favor. - os olhos da garota brilham, deixando escapar uma lágrima, que atinge a água que banha Garth.

*****T*****

Dentro do Complexo

Os membros dos Titãs travam batalha contra os dróides de defesa do complexo russo. Eles tiveram uma baixa, Garth, que foi gravemente ferido por um dos robôs, e neste momento, pode não estar mais vivo.
- Dimitri! Me leva até um computador onde eu possa me conectar ao sistema.
- Camarada Victor, me siga. Vamos até os computadores centrais principais. Talvez haja uma forma de parar o sistema de defesa.
- Vai, Victor, eu e o pessoal seguramos as pontas por aqui.
- Valeu, Harper. Vê se tenta não morrer, ok?
- Ok, latinha.
Os jovens soldados rapidamente descobrem o macete para desmantelar os dróides, o pescoço, é o alvo mais fácil para deixá-los inoperantes. Limite, o gigante dourado, bate muito forte nos robôs, fazendo algumas peças se soltarem, enquanto Leonid e Roy acertam esses pontos fracos da articulação dos dróides.
- Nossa, seu amigo amarelo é mesmo um cara muito forte, Roy.
- Mas é meio fraco das idéias. O cara não bate bem não. Olha só a cara dele. – os dois vislumbram o rosto de Limite enquanto ele desmembra os dróides com as próprias mãos, como se fossem brinquedos. Realmente, o gigante parecia uma criança destruíndo suas action figures.
Eles vão limpando o caminho enquanto se dirigem ao nível onde se encontrava o experimento que daria origem ao Soyuz, enquanto Victor e Dimitri conseguem localizar os computadores. Victor se lembra de que agora ele está usando uma armadura fechada, e pensa em como irá acessar seus equipamentos que estão por baixo da vestimenta.
- Droga, Dimitri. Como é que eu vou pegar os cabos necessários pra fazer a interface?
- Terá de rasgar a armadura, Victor, a não ser que deseje fazer do modo manual.
- Não dá tempo. Se não desativar essa joça logo, vamos todos morrer aqui dentro.
- Mas... dessa forma, você morrerá, camarada.
- Muito bem, então seja o que Deus quiser. – Victor rasga a parte inferior da armadura, liberando seu cinto, onde ele carrega vários acessórios. Ele conecta um dos cabos na cavidade do seu olho esquerdo, a parte biônica de sua face. Um outro cabo é conectado em seu pulso, e logo ele está em interface com a máquina.
- Como está indo, camarada?
- To quase lá Dimitri, to quase lá...
De repente, Dimitri sente um abalo no chão. Alguma coisa muito grande se aproxima. Ele voa até a porta mais próxima, e avista a criatura que quase o matou horas antes.
- Céus... apresse-se Victor. Temos companhia.
O monstruoso gigante toca as laterais da porta e começa a empurrar seu corpo contra as paredes. Como que se não fossem nada, as paredes derretem ao simples toque da criatura verde-reluzente.
- Dimitri, oque está havendo?
- É o monstro que matou meus camaradas. Continue, Victor, ele é meu.
O Soviete Supremo se enfurece e dispara rajadas de energia, que não produzem efeito contra o monstro.
- Roy. É o Victor. Cara, a coisa ta feia aqui em baixo. To terminando de desbloquear o sistema de defesa. Daqui a 5 minutos os dróides vão parar. Mas a gente precisa de uma forcinha. Tem um monstro enorme aqui.
- Victor, segura a onda que eu to indo praí.
- Harper, vai conseguir chegar lá com segurança? Quer que nós o acompanhemos?
- Xácomigo, russo.
- Melhor não nos separarmos.Vamos voltar com você.

*****T*****

Fora do Complexo


Donna chora ao lado do tanque improvisado. Ela toca no corpo de Garth para retirá-lo do reservatório, quando o braço de Garth a agarra, puxando-a para dentro da água.
- Me larga seu louco. Ou você sobreviveu só pra eu poder te matar...?
- Calminha aí, nervosinha... – Garth tasca um beijo em Donna, que não revida mais desde que eram jovens.
- Garth, seu filho da mãe...
- Que tal a gente vestir umas daquelas roupas maneiras e voltar lá para dentro?
- Não, Garth. Você fica.

*****T*****

No Complexo


Victor finalmente consegue desativar o sistema de defesa do complexo todos os dróides e armas interrompem seu funcionamento.
Ao chegarem perto de onde Vic e Dimitri se encontram, Leonid e Roy começam a traçar planos contra a criatura.
- É muito arriscado. Se essa coisa nos atingir, a gente tá morto.
- Eu e Limite somos os mais fortes. Temos de tentar.
- Tá bom, joga na minha cara que sou um fracote. – Essa coisa tem oque? Uns 20 metros? Tamos ferrados.
Joey olha para o rosto frustrado de Roy, e dá uma risada.
- Não estamos, Roy. Limite, vamos nessa.
- Cri...a... tura...
- Falou o rei dos monólogos... agora a gente tá a salvo...
Enquanto a criatura tóxica tenta acertar Dimitri, que voa por sobre sua cabeça, Limite e Leonid socam com toda sua força as costas do monstro, derrubando-o
- Argh... esse soco quase quebrou meus dedos... e vejo que danificou a luva da minha armadura...
Roy prepara uma flecha com potentes explosivos, quando Dimitri o avisa que nem mesmo suas rajadas surtiam efeito no gigante.
- Ok, sabe tudo. A flecha não pode fazer estrago no bicho, mas olha só o que ela faz no piso onde a coisa tá em cima.
Harper dispara a flecha de encontro aos pés da criatura, causando uma grande explosão. O chão cede, e o monstro cai na fenda.
- O que diabos é aquilo?
- Meu equipamento registra que a criatura se originou no tanque de resíduos químicos do complexo. A leitura mostra uma linha de toxicidade que vem desde lá até aqui.
- Mas como um monte de resíduos ganha vida?
- Que tipo de experimento rolava por aqui, ô estrelinha?
- Os resíduos despejados lá eram apenas restos do líquido que banhavam o Soyuz, Harper. Nada mais que isso.
- Pessoal.. eu não estou bem...
- Victor..o que houve?
- Tive de danificar minha roupa especial...para ter acesso ao meu equipamento.. e agora... argh...
Leonid e Joey levantam Victor e tentam reanimá-lo.
- Victor, cara, acorda!
Joey começa a fazer sinais para Roy, dizendo que tentará ajudá-lo a sobreviver tomando o corpo do amigo.
- Não, Joey. Isso é muito arriscado. Se Victor morrer, você morre junto.
- Joey gesticula - “mas preciso tentar”- em seguida, Joey trava o olhar no olhos do amigo. “Contato”. A forma espectral de Joey caminha em direção do corpo de Victor,e num instante, os dois tornam-se um. - “Como é estranho”. – Pensa Joey, dentro do corpo de Victor. Utilizando-se do corpo de seu colega, Joey balbucia algumas palavras:
- Victor... é diferente... Quando passei pelo seu único olho vivo... senti algo estranho... esse corpo, é incrível... mas é preciso tirá-lo daqui, rápido... não sei quanto tempo eu conseguirei mante-lo vivo....
Neste instante, um forte estrondo é ouvido pelos soldados. É Donna, que retorna para auxiliar seus amigos, abrindo rombos nas paredes pra chegar mais rapidamente.
- Donna! Precisa tirar Victor daqui... ele ta maus...
- Victor, céus...
-Cuidado, ele é pesado, gata.
- Roy, lembre-se que pra mim, nada é pesado.

Continua no próximo post...
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INFINITY DC:Titãs Empty Continuação de INFINITY DC-Titãs #12: Sobre Pais e Filhos-Parte Final

Mensagem por Black Raven Qua Dez 31, 2008 4:05 pm

Donna segura abaixo dos braços de Victor , e velozmente o transporta para fora.
Leonid, Roy, Dimitri e Limite escutam algo. O monstro conseguiu escapar da fenda onde havia caído.
- Vamos embora daqui, turma. Acho que não tem mais nada aqui pra gente fazer. Não há sobreviventes.
- Não. Eu tenho de seguir até a câmara onde estavam o Soyuz. É meu dever checar se realmente não há ninguém vivo lá.
- Estou com você , camarada Leonid.
- Limite... com você, homem-estrela. Achar... Norton... achar... pai....vivo.
- Claro, Limite, vamos achá-lo.
- Pois bem, então vamos, camaradas. – Dimitri aciona um comando em sua manopla, ativando os propulsores em seus pés, e ruma em direção á porta seguinte.
Os quatro guerreiros seguem agora sem obstáculos á frente, graças a Victor, que se sacrificou para impedir que o sistema de segurança os impedisse de chegar até o salão das câmaras.
- Pessoal, essa é a última porta. Conseguimos chegar.
Com um soco, Limite derruba a porta que dá acesso aos corredores onde se encontrava o Projeto Soyuz. Roy vasculha os escombros, enquanto Leonid e Limite vislumbram a única câmara que ainda não foi acionada.
- Um garota. Uma Soyuz... preciso retira-la de lá.
- Leonid! Venha cá... rápido.
Leonid corre em direção a Dimitri, que possui um corpo em seus braços.
- Dr. Norton...não.
- Pai... – O gigante Limite desatina a chorar, ao ver o corpo de seu criador morto nos braços do homem de armadura.
- Por um momento, pensei que poderia achá-lo com vida. Mas não. Ele se foi. Assim como todos no complexo. Roy, você tinha razão. Não há mais nada que se fazer por aqui.
- Temos ordens de levar o corpo de volta pros Estados Unidos.
- Danem-se! Vocês desprezaram Norton quando o projeto dele falhou.
- Falhou... isso foi o que disseram, pois o que vejo é que ele havia se saído muito bem – Leonid olha atentamente para Limite.
- Se Limite foi uma falha, creio que seu governo está completamente equivocado quanto isso, Roy.
- Oque cê tá dizendo, Leonid?
Subitamente, a conversa é interrompida por mais um estrondo.
- É a criatura.
- Muito bem, vamos acabar logo com isso.
Dimitri coloca o corpo de Ramsen Norton no chão e se prepara para a batalha.
- Chemooo....- a criatura dá indícios de uma fala precária... parecendo ser de uma língua desconhecida.
- Chemo? Ótimo, agora essa coisa tá se apresentando pra gente. Prazer, “Chemo”, agora te apresento ao “kabum”. – Rapidamente, Roy saca de uma de suas flechas explosivas e arremessa contra a boca do construto tóxico.
- O monstro é lento, Limite, vamos atingi-lo nas pernas, ok? – Leonid sinaliza ao amigo sobre como proceder. Ambos conseguem agarrar as pernas da criatura e começam a força´-la para baixo.
- Limite, temos de tirar essa coisa daqui, vamos tentar arrastá-lo para o depósito de resíduos.
A criatura gigantesca golpeia Limite, fazendo-o colidir com diversas máquinas que se encontram por toda a sala. O Soviete Supremo dispara rajadas concussivas, levando a criatura a tomar o rumo esperado por Leonid, que golpeia sua perna esquerda, tentando derrubar o monstro.
- Os braços da minha armadura... estão derretendo... – Leonid olha para suas mãos e vê que elas estão quase expostas, devido aos vários golpes que ele acertou no construto de puro material ácido.
- Pois bem, se vou morrer, então que eu morra lutando.
De repente, surge Limite, que salta diretamente no pescoço da criatura, agarrando-a com as pernas, enquanto que seus dois braços atingem com toda a força no rosto do monstro, espirrando material ácido e tóxico para todos os lados.
- Olhem, a força de Limite conseguiu desfazer a solidez da criatura. Vamos nos concentrar e atacar um ponto apenas, para enfraquecer a consistência dele.
- Sugere algum ponto específico, Leonid?
- Talvez, se conseguirmos desestabiliza a parte do tronco, ele se desfaça por completo.
- Ok, então vamos tentar. – O Soviete sobrevoa o monstro disparando suas rajadas contra o que seria o tórax da criatura.
Leonid arranca um grande pilar do chão, e o usa para causar danos nas costas da criatura, enquanto Roy gasta suas últimas flechas no monstro.
O líquido esverdeado e tóxico escorre das rachaduras feitas na carapaça da criatura, revelando que ele é apenas um invólucro. Roy atinge uma flecha com combustível dentro da fenda, enquanto que Limite e Leonid conseguem derrubá-lo ao chão. Roy retira um isqueiro de um dos compartimentos de seu cinto, ascende-o e o arremessa preso a ponta de uma flecha comum.
O corpo da criatura, agora em chamas, tenta se levantar, mas é impedido pelos fortes golpes disparados por Limite, diretamente na cabeça da criatura. O monstro agarra limite com os dois braços, tentando segurá-lo preso ao seu corpo em chamas.
- Limite, saia daí!
Os uniformes que estão utilizando reagem bem ao fogo, mas lentamente, o contato com o corpo corrosivo da criatura começa a derreter o traje, revelando sua pele amarelada.
- Limite!
Como um raio, uma lâmina atravessa os braços da criatura, liberando Limite. É Donna, como um anjo, mais uma vez dando apoio aos seus aliados. A criatura tenta se levantar, uma ultima vez, quando é golpeado pela espada de Donna, que o atravessa totalmente, encharcando seu corpo totalmente com líquidos tóxicos, que corroem sua armadura especial. Leonid finaliza saltando sobre a criatura, derrubando-a dentro de um dos tonéis de resíduos tóxicos.
- Volte do inferno de onde veio, criatura.
- Leonid, eu guardei isso caso fosse realmente necessário – Diz Dimitri, desacoplando de seu ante-braço, um dispositivo eletrônico que foi logo revelado que seria uma bomba. – Vamos explodir o complexo, com essa criatura dentro, para certificarmos de que não voltará.
- Certo, Dimitri. Prossiga com o procedimento. Mas antes tenho de fazer uma última coisinha.
Leonid Kovar se dirige até a câmara, onde havia visto a última membro dos Soyuz.
- Muito bem, pessoal, podem sair daqui, porque vai tudo pelos ares em poucos minutos.
Donna se dirige até Roy, para leva-lo para fora antes da explosão
- Como estão o Vic e Garth?
- Estão bem. Garth está se recuperando rápido.
- Graças a Deus.
Ela o pega pela cintura e voa em direção á saída providenciada por ela mesmo, destruindo algumas paredes.
Limite caminha até Leonid, e o encontra ajoelhado. Parece estar rezando. Limite pega o corpo de Ramsen Norton, e também se dirige á fenda que leva até o exterior do complexo.
Dimitri termina de armar o dispositivo próximo ao tonel onde Chemo caira a alguns minutos. A substancia que se encontra no tanque começa a borbulhar, dando a impressão que algo estava vivo lá dentro.
- Leonid! Vamos partir. Agora!
O solo começa a trepidar, fazendo com que a câmara onde se encontra a última dos Soyuz se romper. O líquido onde a voluntária se encontrava submersa começa a vazar do invólucro. Leonid olha para os corpos dos outros membros do Soyuz, mortos no chão, ao seu lado. Em seguida, de relance, ele volta seu olhar á moça da câmara. Ela abre os olhos.
Espantado, Leonid se dirige até a câmara, e com um soco, a quebra, retirando a mulher de lá.
- Leonid, sai daí agora!
Com a mulher nos braços, Leonid corre em direção ao rombo na parede que leva até a superfície. Mas antes de sair, ele olha para trás, e vê o construto tóxico se levantar do tanque de resíduos, e destoar uma espécie de grito, cujas palavras são irreconhecíveis. Ele olha para baixo, aos pés da criatura, e vê um homem. Um homem que ele outrora havia conhecido pelo nome de Brad Bedlam. Dr. Bedlam. Por reflexo, ele pára, e pensa em resgatar o homem também. Mas ele vê o Dr. Bedlam segurando um dispositivo. Ele sorri, e aciona o artefato. “boom!” - Leonid ouve apenas uma pequena explosão, e se lembra que Dimitri havia armado uma bomba no local.
O complexo finalmente explode.
Na frente das chamas se vê a silhoueta de um homem caminhando com um corpo nos braços. Ele se aproxima do acampamento, onde vários soldados e médicos correm em sua direção.
A garota no seu colo abre os olhos, e fita a face de Leonid.
- Obrigado. – diz a moça.
Ela tenta descer do colo de Leonid. Toca os pés no chão, dá três passos, e morre.
Toda equipe médica corre em direção da garota, e tentam a todo modo faze-la ressuscitar, sem sucesso.
Leonid apenas se ajoelha e chora.

Donna entra no abrigo onde estavam Garth e Victor. Os dois estão bem agora, e caminham juntos para fora.
Roy vai ver se Limite também está bem. Ele está sentado, atônito, olhando para o corpo do Dr. Norton, que jaz em uma maca.
- Toca aqui , amigão- Roy faz um gesto com as mãos, e Limite, sem entender muito aquilo, apenas o repete, tocando sua mão á de Roy.
Joey acena para seus amigos, avisando que Grant já irá dar a partida no helicóptero do grupo, Rachel já os espera a bordo.
Os cinco se dirigem ao veículo, levando o corpo de Norton, quando são interrompidos por um assovio.
Roy olha para trás, e vê Leonid e Dimitri. O russo de armadura retira o capacete, e toca no ombro de Harper.
- Amigo, deixe Leonid se despedir do homem que fez dele o herói que ele é hoje.
Roy consente, gesticulando apenas com a cabeça, e aguarda enquanto Leonid faz suas últimas orações diante do corpo de Ramsem, ao som ensurdecedor dos motores do helicóptero.
- Vão com Deus, amigos. Obrigado por tentarem nos ajudar.
- Não há de quê, Leonid. Espero que trabalhemos juntos em outra oportunidade.
- Com certeza, Harper.
- Quero que saiba que, se houver interesse, sempre haverá uma vaga pra você no nosso grupo. Gostaria de ser um Titã?
- Quem sabe um dia, camarada... Quem sabe um dia.
Roy e Leonid dão as mãos e se despedem.
Limite pega Leonid pela cintura e o levanta ao alto.
- Até mais, “irmãozinho”.
- Até... mais...
Um a um, eles entram no helicóptero, que alça vôo, e parte rumo ao horizonte.
No chão, Dimitri e Leonid prestam continência á seus novos e valorosos amigos.

FIM...
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INFINITY DC:Titãs Empty INFINITY DC-Titãs#13: Admiráve Novo Mundo

Mensagem por Black Raven Qua Dez 31, 2008 4:10 pm

INFINITY DC
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Dedico este arco ao amigo Fabrício...onde quer que ele esteja...

INFINITY DC:Titãs TitsLogo #13 - Admirável Novo Mundo – Parte 1



Washington – D.C.
1945


O Presidente Roosevelt se reúne com Tex Thompson e Jonathan Law, a fim de compartilhar das últimas informações sobre os esforços da guerra.
- Começou senhores. Tio Sam e Johnny Quick estão na Europa... Os demais mascarados se juntaram as brigadas Britânicas, Soviéticas e Americanas. Todos estão lutando muito para encontrar o Bunker e dar cabo de Hitler.
- Não acho que alguns membros do Comando Invencível e os da SJA matarão o Füher, senhor presidente. Ainda mais, se o que a inteligência militar nos disse é verdade, Hitler levou a tecnologia que cancela os poderes de nossos heróis para junto de si...
- Eu sei, senhor Thompson. Os heróis estão tomando uma cidade já sitiada e sem a menor importância.
- Como assim, senhor?
- Hitler NÃO está em Berlim senhores. Por isso nossos heróis estão com seus poderes funcionando.
- Como? Mandamos todas as tropas á Berlin...
- Sabemos disso, filho. O que importa é que a qualquer momento, um “aliado” nos trará o artefato do Füher... e poderemos dar fim a isso tudo...

*****T*****

Washington – D.C.
Hoje


- Atenção homens! O Pentágono foi comprometido. Acompanhem o secretário Gates até a sala invisível.
Uma correria toma conta dos corredores do Pentágono.
- Deus do céu. Como podem invadir o Pentágono?
- Rápido, entrem em contato com a Casa branca!
Algumas dezenas de homens de preto portando armas em punho e óculos escuros na face tomam o local na certeza de que nada acontecerá ao Pentágono sob sua proteção..
- Receio que seja tarde demais pra tais salva-guardas, americanos.
Vários agentes do governo se voltam e vem um homem todo de negro, trajando um cap e uma máscara que lhe cobre todo o rosto. Atrás dele, uma dezena de robôs trazendo a suástica no peito e portando grandes armas em punho. Um dos robôs lança o que parecia ser uma granada, que ao explodir, dispara uma cortina de fumaça que sobe rapidamente, sufocando os homens.
- Isso é uma cortesia do General Zahl...
Subitamente, alguns dos homens se protegeram com lenços, e imediatamente sacaram suas armas e começam a disparar contra Zahl. De pronto, os robôs esguios com rosto de caveira tomam a frente e iniciam uma série de disparos, manchando de sangue as brancas paredes do Pentágono...
- Aconselho a vocês, que não tentem novamente. Não me importo em matar mais de vocês. Eu vim aqui matar alguém específico. Mas nada me impede de levar alguns bônus comigo.
Um dos seguranças, ainda desnorteado por causa do gás, consegue mandar um sinal de emergência, com intuito de que uma das várias agências de Inteligência o detectasse.
- Agora me digam: onde está o responsável por vocês?
Um silêncio sepulcral toma conta do ambiente. Aqueles homens foram treinados para não falar, para resistir a quaisquer níveis de pressão física ou psicológica.
Um dos seguranças se levanta e encara Zahl.
- Não tente dar uma de herói, seu idiota. Não está em condições para me enfrentar.
- C..como você conseguiu invadir sozinho o prédio do Pentágono?
- Sozinho? Não! Nós somos uma legião. Nós somos uma Irmandade. Quero que saiba que o prédio foi tomado. Os sistemas de defesa agora só respondem a mim. Meus autômatos estão em todos os andares. Possivelmente, se acha que teria reforços, terá de recolher os restos deles pelos corredores.
Um dos andróides pega o guarda pelo colarinho o leva até Zahl, que tira uma faca de dentro de sua farda negra. A máscara de Zahl não tem feições, mas o homem que está a sua frente sabe que naquele momento, Zahl está sorrindo.
- Pois bem, americano... o que tem para me contar? – Zahl o ameaça colocando o fio da faca em seu pescoço.
- Não vou lhes dizer nada... arhg... – Zal passa a faca no pescoço do homem, que começa a perder sangue.
- Vamos, rapaz, isso pode ficar mais doloroso se quiser. E eu gosto da dor...
- Oque vocês querem? Oque vocês querem???
- Já disse, quero saber quem é que manda aqui, e onde ele está?
- Não falarei mais nada...
- Como quiser, meu caro... parece que está na hora de utilizar as táticas criadas pelo bom Doutor Karl Brandt.
Automaticamente, um dos andróides se aproxima de Zahl e, por uma pequerna abertura do pulso do robô, Zahl retira uma seringa.
- Isso vai te queimar por dentro... até a morte... portanto, fale agora ou iniciarei a aplicação.
- Nunca.... argh!!!
Zahl aplica a injeção letal no homem, que em segundos, começa a ter espasmos e a se contorcer, vomitando por todo o chão.
- Ahahah... bons tempos aqueles... servir meu Füher foi uma das coisas mais maravilhosas que pude fazer em minha longa vida. Eu era jovem, e com uma carreira bastante promissora... guardo meu traje da GESTAPO até hoje.... mas voltando ao assunto... mais algum voluntário?
Os poucos homens que ainda estavam acordados após a utilização do gás dos nervos se estremecem. Um dos andróides pega o agente federal e o arrasta até Zahl.
- S...seu sádico... o que quer conosco?
- Americano cretino... vou sangrá-lo como um porco no matadouro, e depois o afogarei em seu próprio sangue.
Inadvertidamente, o americanos saca de um pequeno punhal e tenta cravá-lo no peito do General. A faca apenas desfia o uniforme, deslizando por sobre a farda.
- Mas oque...
- Cretino... pensa que está lidando com um idiota qualquer? Sou General Zahl... e minha Irmandade conduzirá o novo Reich. Agora dê-me este punhal.
Zahl pega o punhal da mão do homem assustado, que tenta se esquivar e dá de cara com dois esqueletos cibernéticos interrompendo sua passagem. Ele soca um dos robôs, mas sua mão é que começa a sangrar.
- Assim como a proteção do meu traje, estes andróides são resistentes a vários níveis de força, meu caro. Mas agora me lembrei, estou falando com um morto. Como pude ser tão tolo?- Zahl crava o punhal nas costas do homem indefeso que cai de joelhos em frente ao andróide, que mira a arma na testa do homem.
- Vai me dizer o que eu quero ouvir?
- Vá se foder, seu maníaco... argh!!
Assim que o andróide dispara no rosto do agente, um homem de farda e com divisas de general aparece na sala e efetua disparos contra o andróide. Embora agora tenha alguns fios expostos no local danificado, o andróide ainda permanece ativo.
- Muito bem, pode parar com essa insandice, seu nazista de merda.
- Mas quem.. ?
- Matei muitos de vocês na guerra, seu monstro imundo. Só me arrependo de uma coisa que deixei de fazer...
- E o que seria, americano tolo?
- Me arrependo de não ter te encontrado por lá e enfiado um tiro no meio da tua fuça!!
- Mas que ousadia... vejo que também é um general... Sie war auf Berlin 1945?
- Sim, estive em Berlim lutando com minha unidade, ao lado da Sociedade da Justiça da América.
- Aquele grupo patético ruiu por dentro. Vejo que vocês americanos não confiam nem em si mesmos. Uma pena eu não ter tido a honra de matar pessoalmente um daqueles idiotas fantasiados...
- Com todo o respeito, se é que você entende o que significa essa palavra, mas você não era páreo nem para Johnny Trovoada.
- Cale-se, seu patriota insolente... agora me diga o nome que botarei em sua lápide.
- Meu nome é Rock. General Frank Rock. E sei que não irá me matar, pois sei a resposta que veio buscar.
- Muito bem, velho. Não me venha com jogos. Saiba que neste exato momento, estou tomando o controle de todo o seu arsenal bélico. A partir de agora, eu exijo respostas.
Zahl retira de seu sobretudo um radio-comunicador.
- Muito bem, Rouge, como andam as coisas?

*****T*****

Sala Invisível
Pentágono


Dezenas de corpos. Uma cena típica dos piores massacres se repete no que seria a Sala Invísivel, local onde permaneceriam os “figurões” no caso de um atentado direto ao prédio do Pentágono. Em meio aos corpos mutilados se vê uma mulher morena, trajando uniforme negro e aparentando ter implantes protéticos cibernéticos em seus dois braços. Ela retira um aparelho de comunicação de seu traje para responder o chamado de Zahl enquanto estrangula mais um guarda na frente de Robert Gates, Secretário de Defesa dos Estados Unidos.
- Olá, Zahl, querido. Um momentinho, estou terminando umas coizinhas aqui. - Krack ! – O som do pescoço quebrado sinaliza que agora ela está pronta para falar.
- Muito bem, Rouge. Parece-me que se divertiu muito por aí. E então, encontrou algum rato branco que seja importante o suficiente para me dar as informações que quero?
- Sim, mestre. Um tal Gates está aqui comigo, implorando para não morrer.
- Tem certeza que este é o verdadeiro?
- Claro, General. Senão, muitos homens morreram tentando proteger este babaca. Com certeza, é o homem que procuramos.
- Queira fazer a gentileza de levá-lo até a sala onde ficam os controles do arsenal, sim? Precisamos que ele nos forneça acesso total. Nossos andróides, apesar de possuírem uma Inteligência Artificial avançadíssima, não são capazes de hackear todo o sistema em tão pouco tempo.
- Aguadando novos comandos, General.

[b]*****T*****

Continua no próximo post...
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INFINITY DC:Titãs Empty Continuação de INFINITY DC-Titãs#13: Admiráve Novo Mundo

Mensagem por Black Raven Qua Dez 31, 2008 4:11 pm

Deserto Mojave
Agência Titã


Uma grande movimentação nos galpões de decolagem de aeronaves.
Roy Harper termina de fechar seu uniforme, e pendura seu arco nas costas, enquanto Garth amarra seu coturno.
- E então, você vem, Rachel? - Pergunta Donna enquanto termina de dar lustre em sua espada.
- Não sei, minhas habilidades... não sei se serei útil.
- Gatinha, essa é sua oportunidade de mostrar a que veio. Vamos arrebentar.
- Onde estão os irmãos Wilson? - Victor chegar ajeitando suas luvas, procurando ao redor seu companheiros de equipe, Joseph, Mite e Grant.
Grant Wilson acena de um dos helicópteros, enquanto Joey coloca duas armas nos coldres de seu cinto.
Enquanto todos se aprontam, General Eiling chega com o “Briefing” da missão.
- Muito bem, senhores, vocês descerão em Washington, mas a alguns quilometros de distância. O exército já está lá, mas parece que o inimigo possui tecnologia avançada e borgs de batalha.
- Caceta, teremos que chegar ate´o Pentágono andando?
- Se quiser ir rastejando, fica á vontade, Roy.
- Que?? Tá me insultando? Espera e verás, latinha...
Todos gargalham, sem notar o rosto aborrecido de Eiling.
- OK, descupe General, foi só uma brincadeira. Baixei o Briefing no meu HD, e estamos todos prontos para partir. A equipe de apoio também está pronta, e a gente achou melhor levar apenas uns 10 homens. O local não é o mais apropriado para combates com armas de fogo, dado os corredores estreitos. Acho que estamos preparados. Alguma equipe que está lá consegue identificar o número de borgs?
- O pelotão conhecido como Companhia Moleza está no local. O General Rock, comandante da lendária Cia. Moleza da 2ª Guerra estava dentro do Pentágono no momento, pois tinha acabado de receber um cargo de confiança no Conselho. Estava lá para assumir o comando.
- Cia. Moleza? Tás brincando?
- Onde você esteve durante a guerra, Roy? É melhor dar uma lida nos arquivos sobre a 2ª Guerra Mundial antes de irmos.
- Ah, calaboca, cópia malfeita do Oscar. Como é que eu vou saber que tinhamos uma Cia. Moleza? Fala sério...
- A Cia. Moleza foi montada recentemente pelo General Rock. Ele mesmo participou dos treinos de cada um dos soldados.
- Pois bem, rapazes, é melhor acabarem com essa discussão inútil,e irem logo. Um dos homens de Rocky disse que não detectaram mais do que 3 dúzias de borgs. Os equipamentos deles não são tão sofisticados quanto os nossos, portnato, rogo para que não sejam um número maior do que este. Agora vão!
- Sim senhor!
Quando o General Eiling se distancia, Victor chega de mansinho próximo ouvido de Roy.
- E então, vai rastejando desde aqui?
- ...

*****T*****

Sobrevoando Washington, os três helicópteros avistam de longe o Pentágono.
- Este prédio tem uma arquitetura única, muito fácil de ser identificado. É um prato cheio para esse tipo de ataque, dado a importância do local.
- Eu sei, Victor, mas achei que tivessem uma guarda mais eficiente. Poxa, invadiram o lugar. Uma coisa é mandarem um míssil em cima do local, outra é invadir um dos prédios mais bem guardados do mundo! O terrorísta não está para brincadeira!
- Silencio, pessoal, estamos recebendo contado do grupo do Rock.
- Tropa Titã? Aqui é o Capitão Miller, da Cia. Moleza. Recebi comunicado do General Eiling. Creio ter sido uma solução acertada, já que parece que seja uma situação envolvendo meta-humanos.
- Capitão, teve contato visual com o grupo terrorista?
- Recebemos apenas uma foto enviada de um dos celulares dos federais que estavam lá dentro.
-Dá pra mandar pra gente?
- Claro. Aí vai.
Numa das telas do painel da aeronave , surge a imagem de Zahl.
- Putz... galera, tamos sendo invadidos pelas tropas do Darth Vader... alguém aí tem o número do celular do Luke Skywalker?
- Que merda, Roy. Você não cala mesmo essa droga de boca, não?
- É só pa amenizar os ânimos, Robocop... esquenta não, senão cê frita teus circuitos.
Os 3 helicópteros sobrevoam a área procurando o melhor local para desembarcar as equipes. Vic Stone aciona seu olho cibernético, aumentando o zoom, para enxergar melhor a entrada do Pentágono.
- Pessoal, tem apenas uns 5 andróides na porta da frente. Mas se quiserem, eu acesso a planta do prédio, e procuro uma entrada alternativa.

- Andróides... quando Mite pode quebrar andróides?
- Calminha, amigão. Daqui a pouco a gente quebra tudo.
- Olha, é o seguinte, é melhor a gente se dividir e tentar entrar por dois caminhos diferentes. As equipes de apoio podem fazer a diferença agora, causando uma boa distração pros bogs que estão na entrada.
Enquanto os homens do segundo e terceiro helicópteros descem de rapel, a equipe principal planeja uma manobra para invadirem o prédio e salvarem os reféns.
- Cia. Moleza! Aqui é Victor Stone. Estamos próximos de vocês. Qual a situação?
- Aqui é o Capitão Miller. Está tudo calmo, apesar de ter uns robôs grandes aqui na nossa frente. Eles não se movem faz alguns minutos já. Estão esperando alguma reação nossa.
- Ótimo. Fiquem aí. Nossa equipe está se aproximando e lhes darão cobertura para lutar. Sabe quantas pessoas tem lá dentro?
- Negativo, senhor. Temos apenas algumas estimativas, já que o secretário de defesa está lá dentro.
- O secretário esta lá? Puxa, então temos de agir rapidamente. Aguarde mais alguns minutos, senhor Miller. Meu pessoal está se posicionando. A partir de agora, eles estão sob sua responsabilidade.
- Ok, senhor.
- Vic, não acredito que vai deixar a Cia. pensar que são só estes homens... vai usá-los pra distrair o borgs enquanto nós entramos?
- Calma, Donna... é assim que a banda toca. Rachel... está se sentindo bem?
-Sim, Victor. Estou bem.
- Seus poderes podem identificar o número de pessoas lá dentro?
- Sim, posso sentir cada uma das almas que estão lá dentro. Posso sentir também os espectros que acabaram de deixar suas cascas. Céus... muitos já morreram... a dor... argh...
- Rachel!! Donna consegue segurar a garota antes que ela chegasse ao chão. - Rachel, acorda!! - Ela dá uns tapas no rosto da garota, que tosse e abre os olhos.
- C... crueldade... tortura... temos que acabar com isso... logo...
- Essa é a minha menina!!
- Harper, eu já te disse pra calar essa boca? Por favor, não é hora pra gracinhas... Grant, pode partir.. a gente fica por aqui!
Os helicópteros alçam vôo enquanto as tropas de apoio correm em direção ao prédio do Pentágono. A equipe de Victor. Enquanto a equipe de apoio se junta com a Cia. Moleza, os Titãs seguem em direção a uma das entradas dos fundos.
- Esperem... há algo errado... eles emitiram um sinal...
- Que sinal, Vic?
- Grant, você está aí?
- Estou ouvindo, Victor...o que quer?
- Meu equipamento registrou um sinal saído dos sistemas do Pentágono... consegue rastreá-lo pra mim?
- Um momento, Vic... cara... um silo de mísseis foi aberto... eles dispararam dois mísseis... estão rumando para Nova York
- Meu Deus...

CONTINUA...

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INFINITY DC:Titãs Empty INFINITY DC-Titãs#14: Admirável Novo Mundo- Parte 2

Mensagem por Black Raven Qua Dez 31, 2008 4:20 pm

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INFINITY DC:Titãs TitsLogo #14 - Admirável Novo Mundo – Parte 2

Washington – DC:
1945


No Salão Oval, o Presidente Roosevelt conversa com Jonathan Law, conhecido como o vigilante Tarântula, e Tex Thompson, conhecido como Mister América.
- Hitler não está em Berlin?
- Não.
- Mas... Então, onde ele está?
- Em Dusseldorf. Um castelo. Vigiado por seus melhores e mais confiáveis homens.
- Então... Se é assim, porque o senhor mandou que Sam e Quick fossem lutar em uma cidade perdida?
- Porque tivemos ajuda em desvendar como funciona a ciência de Hitler... E como ele faz para cancelar os poderes dos nossos “heróis”.
- Ajuda?
- Sim... E nosso “benfeitor” disse que somente poucas pessoas podem... Como direi, “burlar” esse poder.
- Poder ou ciência?
- Isso não vem ao caso.
- Mas... Então...
- Infelizmente, nenhum dos nossos soldados de confiança, dos que estão em Berlin se enquadra nessa categoria. A de “não afetados”.
- Mas... Então... Não há como mandar nenhum regimento. Ou o senhor enviou o Rock e seu grupo de cães sarnentos para essa missão.
- Não. Enviei um mascarado... E, ironicamente, um que Hitler pessoalmente odeia.
- Odeia?
- Odeia. E muito...


*****T*****

Washington

Hoje


- Meus Deus... mísseis... Grant... conseguiu descobrir onde é o alvo?
- Não dá, Victor... os mísseis rumam para o Estado de Nova York. Vou tentar interceptá-lo.
- Será que dá tempo?
- Tem que dar, Vic... tem que dar...
Os helicópteros acionam uma espécie de propulsão vertical enquanto as hélices param de girar. Elas se nivelam entre si, e a haste que as gira se retrai para baixo, levando consigo as hélices. Em seguida, os propulsores se alteram para a posição horizontal, e o que antes eram helicópteros, agora se dirigem velozmente na direção dos rastros dos mísseis.
- Agente Chaykin. Aqui é o Grant... vamos tentar alcançar os mísseis e explodi-los antes do alvo.
- Entendido, senhor Wilson. Estamos quase lá.
- Eu estou sem atiradores aqui comigo...
- O Doug está aqui comigo... ele já está pronto para atirar. Ao seu comando, Grant.
- Então pode mandar bala, mas temos de ficar para trás para não sermos atingidos...
- Mas aí, corremos o risco de não pegar o outro...
- Grant, faz o seguinte, derruba este primeiro que eu vou tentar pegar o outro que está mais longe.
- Não é uma boa idéia, Chaykin.
- Mas é a única que temos... Chaykin desligando, senhor...
- Chaykin, não.. droga... ele desligou... bem, vamos lá... alvo travado... disparar mísses de calor.
Dois pequenos, porém rápidos projéteis são disparados da aeronave de Grant e rapidamente chegar ao alvo causando enorme explosão perto dos céus de Nova York.
A explosão se propaga nos céus, forçando a queda da aeronave de Grant, que salta de pára-quedas.
A mesma onda de choque que derrubou Grant pega de surpresa a outra nave, que é acometida pelas chamas.
- Chaykin!!! Não...
Enquanto a nave pilotada por Chaykin cai como uma bola de fogo na cidade de Nova York, o outro míssil segue seu rumo, até cair em Springfield – NY.
Milhares de transeuntes nas ruas presenciam o artefato caindo. Um enorme clarão toma conta do local do impacto, onde uma nuvem espessa de poeira se levanta. O estrondo ensurdecedor faz com que as pessoas sobreviventes ao redor do local da queda se joguem no chão com as mãos tapando os ouvidos, que sangram. Prédios engolidos pelas chamas tombam por sobre as ruas. Pessoas gritando procurando pelos seus entes queridos tornam o caos ainda maior. Homens, mulheres e crianças sobreviventes do caos caminham em meio a uma cena de destruição, fumaça e corpos com a carne queimada e descolada dos ossos por todos os lados.
Em poucos minutos, várias frotas de equipes de resgate de várias localidades de Nova York tentam amenizar o desastre. O Impossível já aconteceu. Só lhes restam agora salvar as vidas que ainda teimam em existir no local.
Muitos se perguntam o que estava acontecendo. Poucos sabem a resposta para essa pergunta.

*****T*****

Washington – D.C
1 minuto atrás


- Nãããoooo.... meu Deus... tanta dor.. tantas vidas...
- Rachel?? O que houve??
- Ah... a dor... os gritos... por favor... façam parar....
Roy e Donna abraçam Rachel. Após alguns minutos de conversa com Donna, Garth a pega no colo e a leva para um local mais reservado. Joey tenta animar a garota, sem sucesso...
- Joey... me tira daqui... – Joey não responde... apenas gesticula algo enquanto seus olhos verdes brilham. – “Contato”. Joey torna-se intangível como um fantasma e adentra o corpo de Rachel. Durante os poucos segundos que fica lá dentro tentando acalmá-la, ele sente uma dor imensa, e seu corpo é expulso de dentro da garota.
Joey cai de costas no chão, parecendo sentir muita dor.
- Joey? O que houve?
Joey gesticula, querendo dizer que viu algo horrível dentro de Rachel.

Afastados dali, Victor e Roy entram em contato com Grant Wilson.

- Cacete... Grant, é sério isso? Vimos o clarão daqui...
- Roy... foi horrível... o míssil caiu.... ainda bem que não era nuclear, senão, nem eu estaria vivo agora.
- Terrorista maldito. Roy, vamos entrar e pegar o desgraçado! Donna, peça para algum soldado do Miller cuidar da Rachel.
- Não! Eu vou com vocês...
Rachel aparece parada, com os olhos brilhando, e semblante sombrio.
- Está bem. Eu vou invadir a sala de computadores do prédio. Vou tentar uma interface com os dispositivos de lançamento de mísseis. Irei travá-los, fazendo com que o Zahl não consiga disparar mais nenhuma bomba.
- Vou com você, Victor.
- Ok, Rachel.
- Limite também vai com homem-de-ferro.
- Me chama disso outra vez e você irá ficar trancado dentro daquelas câmaras que tanto gosta por uma semana, amigão.
- Desculpa, Vic. Limite vai se comportar.
- Certo, então, Garth e Donna vão comigo. Titãs, vamos nessa.

*****T*****

Dentro do Pentágono.

O General Frank Rock tenta dialogar com Zahl, afim de mantê-lo ocupado desviando sua atenção ao painel de lançamentos de mísseis.
- Pois bem, Zahl. Se eu te contar quem foi que matou teu Füher, você deixa o Pentágono e se manda quietinho?
- Meu bom General, sabe que minha intenção aqui é deixar esse lugar totalmente inoperante por anos. Quem sabe meu último ato seja mandar um dos mísseis direto para cá, com você preso aqui dentro? Lhe agrada a idéia?
- Seu puto... to tentando te dar o que você quer...
- Está bem, meu bom homem. Pode falar. Se eu gostar do que ouvir, talvez eu lhe mate bem rapidamente.

- Vou te contar tudo o que eu sei...

- Eu servi ao lado de caras como o Ciclone, o Gavião Negro e todos aqueles caras fantasiados da Sociedade da Justiça. A maioria deles morreu, mas os poucos que estão vivos ainda nem sabem o que de fato aconteceu. Recebemos ordens para invadir Berlin, enquanto secretamente, um outro meta-humano teve a missão de dar cabo nessa guerra toda. Um homem dispensável. Que ninguém daria falta... um... negro...
- Oque? Um negro? Hitler nunca seria morto por um único homem... ainda mais um inferior... um reles negro...
- Pois bem, então ouça...

Continua no próximo post...
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INFINITY DC:Titãs Empty Continuação de INFINITY DC-Titãs#14: Admirável Novo Mundo- Parte 2

Mensagem por Black Raven Qua Dez 31, 2008 4:21 pm

Dusseldorf – Castelo de Krieghund.
1945


Uma explosão.

Os homens do Füher correm para dentro da fumaça portando suas armas e gritando em alemão. Não entendem como o inexpugnável castelo de Krieghund pode ter sido atacado. Adolf Hitler levanta-se da cadeira, coloca a caixa em cima do assento e saca sua arma. Os gemidos de seus homens é tudo o que escuta, assim como os corpos que voam de encontro aos lustres no teto é tudo o que vê.
Uma mão da cor das paredes de Krieghund surge de dentro da fumaça.
- Wer ist? Wer ist KI? – Grita o comandante supremo Nazista apontando sua arma para a mão que surge. Ele treme, dispara dois tiros, mas sem nenhum resultado.
- Isso não adianta, Adolf. Eu sou pedra, do mesmo tipo que esse castelo mequetrefe onde você se enfiou.
Inglês. Seu agressor fala Inglês e, com o maldito e nojento sotaque que os Americanos possuem.
- Quem é... ? – Pergunta Hitler segurando a caixa no peito, apertando-a como se fosse sua tábua de salvação.
- Sou eu, Adolf. O negro que você não quis descer para entregar a medalha.
- Owens? Jessé Owens?
A fumaça começa a se dissipar. De seu meio, um homem vestido de amarelo e verde surge impávido, estalando os dedos e com um sorriso diabolicamente satisfeito.
- Não cretino. Eu sou William Everett... O Admirável.
- Ah, vocês macacos são todos iguais. Pele suja como lama... Não conseguiria distinguir um do outro nem com placas de identificação... Além de que, “Admirável” em que? Um negro inferior não pode ser “admirável” em nada. Seu lugar deveria ser sempre em senzalas.
- Racista de merda... Vou esmagar sua cabeça como um ovo.
- E como fará isso, tição? Estou com minha relíquia aqui, que impede seus poderes de super símio e...
- Impedem? Então como eu passei por todos seus guardas e, pela parede?
- Unmöglich aber wie? Dieses... Dieses nicht...
- Acabou, “Fuher”...
O Admirável se aproxima lentamente de Adolf Hitler...


- Mentira!!! O Füher nunca seria vencido por um americano... um imundo e ridículo negro... Ele tinha o artefato em mãos... nenhum homem ou mulher meta-humanos conseguiria sequer chegar próximo de Hitler.
- Tudo que sei é que o artefato foi trocado... até hoje não sabemos que fim levou o verdadeiro aparato que impedia os poderes meta-humanos de funcionarem nas proximidades.
- Mentira... maldito, irei matar mais homens aqui, por sua mentira. Meus dróides irão me trazer mais alguns infelizes que sobreviveram ao gás... e irei matá-los bem na sua frente. E você será o último... Isso tudo irá queimar como as chamas mais ardidas do mais profundo dos infernos. Você se arrependerá por ter mentido ao General Zahl.
- Eu não menti.
- Pois prove.
- Com todo o prazer... - Com as mãos para trás em posição de descansar, Rock sorri...

*****T*****

Victor Stone sinaliza para que o Capitão Miller inicie um pequeno foco de ataque na frente do Pentágono, conseguindo incapacitar alguns dos borgs de Zahl, servindo de iscas para que a Tropa Titã consiga infiltra-se no complexo sem maiores problemas.
Victor, Rachel, Joey e Limite conseguem entrar rapidamente utilizando a interface de Vic que desbloqueia uma das portas eletrônicas. Dois borgs aparecem para interferir, mas rapidamente Limite consegue colocar um deles no chão.
- A força de Limite é incrível. Penso no que ele seria capaz de fazer se tivesse uma mente normal. – diz Victor enquanto luta contra o outro andróide.
Joey utiliza-se de seus dons acrobáticos enquanto dispara contra o corpo do mesmo andróide que Victor segura por trás, imobilizando-o. Rachel ainda não sabe utilizar seus dons para o ataque, mas sente seus olhos pulsando e ela passa a emanar uma energia de cor púrpura em suas mãos. Ela direciona as mãos em direção ao robô, e então, uma estranha rajada púrpura é disparada das palmas de suas mãos, destruindo a caixa torácica do robô.
- Meu Deus.. Rachel... isso foi fantástico.
- Victor... eu.. nem ao menos sei como isso funciona.
- Menina, precisamos treinar mais na base. Você é uma arma e tanto.
- Eu não sou uma arma. – Rachel franze a testa ao ver que as pessoas vão tentar controlá-la.

Enquanto Limite termina de esmagar o que sobrou do andróide que ele enfrentava sozinho, Joey parece retornar de algum lugar, e faz movimentos indicando que encontrou um fácil acesso para os terminais de computadores que Victor precisa para se “linkar” e desfazer os comandos que colocaram a segurança nacional em xeque.
- Bom trabalho, Joseph. Bem, pessoal, receio que o nosso tour aqui no prédio do Pentágono está chegando ao fim...

*****T*****


Donna sobrevoa o Pentágono carregando Garth e Roy, um em cada braço. Quando localiza um ponto livre da presença dos dróides de Zahl, ela os larga, para que caiam dentro das instalações.
- Eii, Donna! Eu não sou invulnerável, caceta!!
- Calma, Roy, sei disso. Só queria testá-lo. - Com um vôo rasante, Donna resgata Roy da queda, enquanto Garth cai tranqüilamente de pé dentro da base.
Súbito, eles são recebidos com rajadas de energia térmica emanada por um dos dróides. Donna saca de sua espada e parte para cima do robô. Ela cerra os olhos empunhando a espada, e no que parecia ser um ataque de fúria, Donna é atingida por um segundo andróide que estava á espreita. Ela é arremessada contra as paredes da construção, e logo em seguida, recebe um disparo do andróide, que a deixa tonta.
Garth se enfurece e parte para cima do dróide se valendo de potentes socos. Ele não é tão forte como Donna, e nem pode voar, mas seus golpes são muito poderosos. Roy sabe que um combate mano-a-mano contra um daqueles andróides seria morte certa, já que ele não possui nenhum dom meta-humano. Então ele resolve apelar para a única coisa que faz dele um especial. Sua mira. Ele apronta uma de suas flechas com mecanismos especiais e aponta para o joelho do andróide que ruma em direção á Donna, que permanece caída. Ele dispara.
- Bingo! - Com o impacto, a flecha explode, exalando um gás que rapidamente congela o joelho do robô, que pára de caminhar. Em seguida ele puxa mais uma flecha. Ele mira e dispara.
- Ahrá!! Chupa, robô! – era uma de suas flechas tradicionais, comuns. Com o impacto na área congelada, o joelho se partiu no meio, e o robô veio ao chão.
Garth continua socando o outro andróide, que parecia não estar sendo danificado da forma que ele esperava, até ver uma das flechas especiais de Roy cortando o ar, e atingindo a cabeça do dróide. Com apenas mais um soco, a cabeça do robô se desfaz em migalhas de gelo quebradiço.

*****T*****

Sala de Operações do Pentágono

General Rock mantém um estranho sorriso em seu rosto, causando desconforto ao General Zahl...
- Está zombando de mim, idiota? Pensa que suas calúnias conseguirão me afetar? É sabido que Hitler foi encontrado morto, vítima de suicídio...
- Suicídio? Não me faça rir, Zahl. Hitler era tão covarde que nem mesmo conseguiria tirar a própria vida. Ela lhe foi ceifada, sim. Por um americano. Meta-humano. Negro.
- Cale-se! Por acaso, este indivíduo ainda vive?
- Sim, Everet ainda vive...
- Depois de todos estes anos, ele não deve passar de um negro velhote. Quero ele aqui dentro de uma hora. Vou executá-lo pessoalmente.
- Uma hora? Porque esperar tanto? Vamos acertar isso já!!
Num instante, a porta do salão onde se encontram Zahl e Rock vai ao chão. Quando a poeira do concreto baixa, eles vislumbram a imagem de um homem negro, carregando em sua mão esquerda o corpo inativo de um dos andróides de Zahl. Com a outra mão, ele segura a cabeça do robô, que serviu de aríete para derrubar a porta.
- Então, foi você quem matou aquelas pessoas em Springfield... nazista imprestável...
- Não... não pode ser... era para ele ser um velho decrépito...
- Ele não é... Admirável? – General Rock sorri mais uma vêz, enquanto por debaixo da máscara, Zahl resmunga alguns palavrões em Alemão....

CONTINUA...

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INFINITY DC:Titãs Empty INFINITY DC:Titãs#15: Admirável Novo Mundo- Final

Mensagem por Black Raven Qua Dez 31, 2008 4:29 pm

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General Zahl confrontava psicologicamente o General Frank Rock. Ambos estavam na guerra, em 1945, em lados opostos. Zahl era um dos homens de Hitler, e trabalhava na Gestapo, enquanto Rock e sua Cia. Moleza auxiliava o Comando Invencível, composto por diversos heróis como a Sociedade da Justiça e os Combatentes da Liberdade.
Curiosamente, após vários anos, Zahl invadiu o Pentágono exigindo a presença do homem que supostamente havia matado Hitler. Ele tinha uma dívida para cobrar.... uma dívida de sangue.


Sala de Operações do Pentágono

- Bastardos! Vão me dizer que este... este negro deu cabo da vida do Füher? Não sejam imbecis...
- Afim de provar? Acha que não conseguiria matar um nazistazinho de merda como você agora, neste exato momento?
- Basta de palavras vazias, supermacaco... Eu sou superior a você... sou seu mestre.
- Pois deveria saber que não tenho mestre

*****T*****

Nos corredores do Pentágono


- Estranho, pessoal. Faz algum tempinho que não avistamos mais nenhum daqueles robôs putos.
- Roy, talvez estejamos caindo em uma armadilha do inimigo. Eu posso identificar sensíveis mudanças de temperatura, e ao que parece, se cruzarmos a próxima porta, encontraremos algo perigoso.
- Roy, Garthh.... aqui... é onde fica a Sala Invisível. Todos vocês, baixaram a planta do prédio que o Vic nos enviou?
- Sim, temos acesso a ela... e realmente... a sala não aparece na planta, mas tem uma informação mascarada aqui... é realmente o local onde fica a Sala Invisível.
-Provavelmente, o Secretário está refém aqui dentro.
- Garth, derrube a porta.
O jovem Garth se aproxima da porta a sua frente, e com um potente soco, derruba a porta como se não fosse nada. Os três se entreolham e estranham por estarem de frente a uma sala completamente vazia.
- Estranho, isso tinha que ser aqui... Donna, tem certeza que este é o local certo?
- Sim, tenho... - Todos dão as costas á porta, quando derepente um corpo sai voando por onde anteriormente eles não haviam visto nada. O corpo acerta as costas de Garth, levando-o ao chão. O corpo de um homem morto.
- Mas que...?
- É isso. Tem uma espécie de campo de energia aqui. Isso aqui é apenas uma imagem, uma ilusão induzida por tecnologia.- Roy saca de uma de suas flechas disruptoras e dispara contra o vazio. A flecha acerta uma espécie de campo elétrico, que entra em curto, revelando um cenário nada animador.Um enorme homem deformado matando os soldados que se escondiam na Sala Invisível. Ele levantava o corpo em suas mãos, que ao menor toque na pele do homem, o fazia queimar e gritar por sua vida. Ao redor dele, vários outros corpos. Não dá pra saber se mortos ou não.
Quando a enorme criatura vê os três parados em frente a porta, ele arremessa o homem que estava em suas mãos contra os Titãs. O homem com o corpo todo queimado voa ao encontro dos três, quando Donna retira sua espada e golpeia o corpo, partindo-o em dois.
- Donna! Você matou o homem!!
- Sinto muito amigos, além do mais, ele já estava morto.
- Quem são vocês?? Herr Zahl não falou que teríamos visitas.
- Somos operativos da agência Titã. Pode se render, ou então será morto! - Diz Roy Harper, fazendo pose de herói.
- Calor... muito calor aqui...
- É a criatura.. ele emana uma espécie de radiação, Garth... respira e relaxa....
- Pois bem, criatura, renda-se ou sofrerá as conseqüências!!
- Parem de me chamar de criatura.. meu nome é Plasmus... e vocês estão mortos.

A criatura é grande e meio desengonçada, e começa c correr na direção dos Titãs. Por onde pisa, deixa um rastro de fogo e fumaça emanando do chão.
- Cuidado, ele está atacando! - Grita Roy, alertando os amigos
O monstro repentinamente consegue golpear Donna, que é arremessada alguns metros para trás.
- Ugh... Ele é forte, Garth... cuidado...
Garth salta por cima de Plasmus, enterrando seus pés na nuca da criatura, que cai de joelhos ao chão, queimando tudo ao redor.
- Argh... meus pés.. este monstro queima tudo o que toca... não podemos golpeá-lo... – Garth cai ao chão com suas botas com as solas derretidas... – pessoal, cuidado com esse cara.
Donna se levanta dos escombros da parede que derrubou quando arremessada. Ela pega sua espada que estava caída ao chão e parte para o ataque voando.
- Morra, monstro!! – Donna crava a espada no peito da criatura, que a fita por alguns segundos. Depois, ele olha para a espada cravada em seu tórax e começa a gargalhar.
- Hahahaha... americanos idiotas... – A espada de Donna começa a derreter dentro do monstro, que segura o punho de Donna fazendo-a gritar de dor.
- Mas que merda.. era só o que faltava... a gente morrer nas mãos de um boneco de piche em chamas tamanho família... mas espera... ele é quente, certo? Hmmm...
- Vic? Ce tá aí? Responda Vic!

*****T******

Computadores Centrais


- O que que foi agora, Harper?
- Tudo bom aqui também, Victor, obrigado! Tua mãe não te deu educação não?
- Desembucha, meu velho!
- Vic, me manda a localização exata do banheiro mais próximo de onde minha equipe está.
- Deu diarréia agora?
- Anda logo, ô latinha! A coisa tá séria. Tem um monstro alemão aqui que tá quase matando a gente.
- Um meta?
- Claro. Ou você acha que a gente ia ter medo de um chucrute qualquer? O nome da figura é Plasmus, e ele tem um toque que derrete tudo... não dá nem pra dar um soco no cara.
- Precisa de ajuda? Posso deslocar um de nós pra te dar apoio.
- Olha Vic, não esquenta não, só me passa o dado que eu te pedi, to precisando de esfriar um pouco esse cara.
- To te mandando pelo teu computador, recebeu?
- Tá chegando. Valeu, Vic.
- Ok. Mesmo assim, vou mandar o Mite aí pra te dar uma mão.
- Valeu. Desligando.

- Beleza... estou quase conseguindo subjugar o programa que o dróide do Zahl rodou pra controlar os sistemas do Pentágono. Mais alguns minutinhos e... arghr!!!!
- Boun jour, mon amour... surpresa!!!
- Argh... mas quem...???
- Madame Rouge é meu nome. O seu é cadáver. – Rouge agarra Victor pro trás, pressionando seu pescoço. Ela também é uma ciborgue, e descarrega um pulso elétrico em Victor, que não consegue se movimentar.
Fora da sala, Limite, Rachel e Joey, que haviam ficado do lado de fora vigiando acordam, sem saber o que lhes tinha afetado, fazendo com que todos caíssem.
- Ei.. aquela mulher nos nocauteou a todos.. sozinha??
- Mite.. cuidar de Rachel!!!... – Limite corre em direção de Rouge, que está agarrada ás costas de Victor.. e a golpeia com enorme força, arremessando os dois pra cima de um dos computadores.
- Victor... desculpa...
- Argh... ao mesmo tempo que ela me eletrocutou, ela sugou energia da minha armadura... eu não to conseguindo me levantar...
- Victor, deixa eu te ajudar..arhg... s.. sua pele... está quente...
- Não é pele, Rachel... por baixo deste uniforme não tem muita carne pra pegar...
- Desculpe, Victor, eu não...
- Esquece, garota. Vai ajudar o Joey.
Joey Wilson não possui nenhum poder, como superforça, ou supervelocidade. Sua agilidade provém de anos de treinamento. Seu único dom meta-humano baseia-se em possessão. Joey possui os corpos de seus inimigos – e até mesmo de aliados- e enquanto luta contra Madame Rouge, ele tenta focalizar os olhos da adversária, mas sem sucesso. Rachel se vira e vê a cena. Rouge possui membros cibernéticos que se esticam, braços que podem alcançá-lo aonde quer que ele corra ou salte. Os socos da mulher fazem com que o nariz de Joey comece a sangrar.
- Rachel... ajudar o Joey... – Limite vê que o amigo precisa de ajuda e pega Rachel pela cintura.
- Espera, Mite.. o que vai fazer??
- Joey... Rachel... ajuda...
- Não Mite, espera... páraaaaa.......!!!!!
Subitamente, Limite arremessa Rachel em direção á Madame Rouge, que neste exato momento segurava Joey pelo colarinho do uniforme, prestes a desferir o último golpe. Inadvertidamente Rachel voa de braços abertos em direção á Madame Rouge. Uma estranha sombra negra passa a se materializar de dentro de seu corpo, abraçando-a e tornando-se parte dela. Algo como um avatar, em forma de um enorme corvo negro. Quando Rachel se choca com Rouge, o avatar a suga para dentro de si. Rachel cai desacordada. Joey cai ao seu lado.
- Céus!!! Limite, o que você fez???
- Mite... ajudar Joey... Limite feliz agora...
Victor, já reestabelecido, caminha até seus amigos caídos. Ele analisa com seu olho cibernético, e constata que não houve danos internos, nem fraturas em Rachel e Joey. O rapaz loiro de cabelos cacheados acorda e começa a chacoalhar o corpo de Rachel, na esperança de fazê-la despertar. De repente, Rachel começa a tossir, seus olhos se abrem e começam a emanar uma energia negra. Novamente, o avatar começa a surgir, e de dentro do escuro e gélido vazio, Rouge é “cuspida” para fora, atingindo uma parede e caindo ao chão.
- Mas o quê...?? – Victor olha preocupado para aquilo que via, o avatar, que desaparece como se nunca tivesse estado lá.
Rachel se levanta e tenta entender o que estava acontecendo. - V... vocês sabem o que era aquilo??
- Não saberia te explicar Rachel, mas eu já ia te fazer a mesma pergunta. O que diabos foi aquilo?
- Eu... não sei... – Rachel chora e abraça Joseph.
- Hmmm.ok... vou dar uma olhada na tal Rouge... Mite, me faz um favorzinho? Pega este computadorzinho aqui, e segue até o ponto que está piscando, pega isso e leva pro Harper, ok?
- Sim... Limite vai até o Harper...
Victor se aproxima da mulher de nome Rouge. – hmmm. Ela parece estar em estado comatoso. Mas é uma ciborgue. A tecnologia dela parece muito com a minha. Mas parece que o material do qual ela foi forjada é melhor que o meu... bem mais flexível... o Punho dela... tem um pequeno painel de interface.... talvez eu consiga dar um “boot” nos sistemas dela...- Victor abre uma espécie de tampa em seu punho, de onde ele retira alguns fios, e conecta no punho da mulher. Após alguns comandos inseridos por Victor, ele consegue acessar os sistemas que reiniciam a operação do corpo de Rouge, que logo abre os olhos desperta.
- Oque...oque estou fazendo aqui??
- Olá. Meu nome é Victor Stone. Trabalho para uma agência do governo americano. Você se lembra do que aconteceu aqui?
- Eu... não me lembro de nada...
- O nome Zahl te faz lembrar de alguma coisa?
- Zahl...? – os olhos de Rouge começam a brilhar. – Sim... agora me lembro... meu nome é Laura De Mille... sou francesa... e fui salva a anos atrás por um homem conhecido apenas pelo codinome “O Cérebro” ... lembro-me também de seu ajudante, o Doutor Caulder... eu estava gravemente ferida... perdi meus membros... e eles me ajudaram... Quando os reparos estavam quase prontos, houve uma explosão... o lugar todo estava em chamas, e foi onde Zahl me encontrou e me levou. Ele finalizou minhas próteses, e me deu um novo sentido para lutar... Sim... eu me lembro e tudo... e vocês ... ugh...! – Um soco.
- Tá bem, agora cala essa boca... sua bruxa francesa. Agora deixa eu terminar o serviço que eu vim aqui fazer.

*****T*****

Corredores do Pentágono


- Mas que droga... Garth, ce tá bem?
- Estou bem, Roy... só que as minhas botas tão pregando no chão.
- Escuta, Garth... ele não pode ser totalmente inatingível... espera... isso... as pernas... Donna, Garth....!! As pernas dele!! Ele usa essa calça emborrachada, que deve ser pra conter a corrosão... acertem as pernas dele!!
Donna arranca um dos pilares existentes na arquitetura interna do Pentágono. Ela se vira e tenta golpear Plasmus.
- Garotinha tola... – Plasmus segura o pilar com as mãos, derretendo-o. – Deixe eu lhe mostrar como se faz... - Plasmus tira o pilar das mãos de Donna, e ameaça golpeá-la. Nesse ínterim, Garth se utiliza de uma barra de ferro, desferindo no joelho da criatura, vários golpes. Plasmus cai.
- Roooy...
- Oque, Limite? – Roy vê que Limite chegar segurando uma enorme caixa d’agua, e corre em direção á Plasmus.
Donna desfere um soco na cabeça de Plasmus, tombando-o de vez no chão. Limite arremessa todo o conteúdo da caixa d’agua em Plasmus. A fumaça que ele exala é sufocante, e deixa Garth com os olhos ardendo.
- Pessoal, preciso muito de água.
Limite despeja um pouco de água em Garth.
- Beleza, Limite. Até que você presta pra alguma coisa. - Vendo que Plasmus está fora de combate, Roy planeja uma ação final para finalizar o combate. Ele retira uma flecha especial com nitrogênio liquido e atira na criatura. Com o impacto e a umidade no corpo do monstro, ele rapidamente atinge baixas temperaturas e fica em estado congelado.
- Isso aqui não vai detê-lo por muito tempo. Donna, você consegue levá-lo para fora?
- Mas é claro que sim.
- Pois bem... deixa eu falar com o Vic...

*****T*****
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Black Raven
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