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The Priest of Nairë - Capitulo 15

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The Priest of Nairë - Capitulo 15 - Página 2 Empty Re: The Priest of Nairë - Capitulo 15

Mensagem por Vampira Dom Jan 04, 2009 8:58 pm

O novo capítulo de:

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Já está on line no blog:

Capítulo 15

Blog The Worl of Nairë

E mais uma estréia:

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O Mundo de Nairë 1 – Raça Marina


Vampira
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Mensagem por Vampira Sex Mar 06, 2009 7:55 pm

Anteriormente: Mister Nice oferece uma compensação aos danos que Prince causou na Taverna de Augustos. Treselle, 22, Maxwell e Alejandro decidem os rumos que tomaram para reconquistar a paz de Nairë, no mesmo instante que Treselle recebe o aviso de tropas do Imperador chegando as suas terras. Safira se sente sozinha por novamente estar presa no Castelo e a dor da solidão a faz chorar. Só que em meio a esse sonho algo estranho ocorre.

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Capítulo 15




Ao pé do ouvido escutou uma voz suave lhe chamando.


_Levante...


Então Safira abre os olhos e o vê. No susto nota que seu rosto já não se encontrava enterrado no travesseiro de sua cama e sim na terra e grama. Devagar ela observa o horizonte, não estava mais em seu quarto. Estava em um lugar que a muito, pelo menos ela cria, não visitar. Pelo menos nos seus sonhos de menina.

Uma brisa calma e serena toca seu rosto. Sem demora ela levanta e observa que suas roupas já estão diferentes. Trajava um vestido de um tecido finíssimo branco, com uma faixa de renda azul cobrindo cintura e abdômen chegando perto dos seus seios. Na cabeça uma tiara dourada como uma coroa simples. Os cachos de seu cabelo balançavam ao vento e no fundo ela escutava o barulho do mar.

_Aonde estou? _ ela olha para trás e vê um grande carvalho perto de um precipício. Encostado nele ela vê o vulto de um homem. Algo a fez dar um passo para trás.

_Não fuja... por favor... _ a voz lhe tocava o pé do ouvido como se ele estivesse ao seu lado, abraçando. Mesmo vindo daquele vulto distante _ por favor, faz tanto tempo que não nos encontramos. Venha, hoje a vista daqui está maravilhosa.

Sem olhar para o rosto dele, ela se aproxima, estava escuro demais para em meio a sombra reconhecer algo. Ela para ao seu lado e só escuta mais uma vez de forma bem clara.

_Ouça a melodia!

E os dois olham sobre o precipício, em baixo ondas quebravam com força sobre a pedra, o mar estava claro, e refletia o que estava no céu. Então ela olha para o manto negro da noite e observa o show de luzes. Algo mágico como dezenas de vaga-lumes coloridos dançam sobre aquele véu negro criando manchas vermelhas, violetas, azuis, amarelas e brancas.

_Na primeira vez que nos encontramos, a noite era como essa. Seus olhos brilhavam querendo tocar o manto mágico. Tinha um sorriso tão lindo e doce.

_Já nos conhecemos?_ela fala sem tirar os olhos do céu.

_Sim, faz anos que nos conhecemos.

Hipnotizados pela melodia mágica eles não se olham era como se os olhares estivessem presos ao céu.

_Ela quis dar você a mim, quando a ordem se inverteu. Não aceitei. Não tinha como aceitar um pedido daquele. E por isso carreguei esse fardo por anos, pensei que as duas estivessem mortas...

_Não sei do que fala, sinceramente... _ Safira finalmente olha para o lado e agora como rosto do homem iluminado. _ Não pode ser!

Ele olha para ela com um sorriso.

_Minha filha, minha pequenina, eu soube naquele momento. A sua semelhança com ela é indiscutível! _ ele estende a mão para ela.

_Mas... mas... você está MORTO! _ela se afasta _EU te matei! Eu-eu-eu... matei você!

_Sim, você me matou, mas isso não muda o fato de que sou seu pai! _ele dá um passo ficando totalmente iluminado pela luz noturna _Sou Sir Robinson, seu pai.




********


Arredores da Aldeia das fadas – Floresta Aglaia

O grupo de batedores voa rapidamente em direção a aldeia, eles precisam avisar o que viram perto do lago Lithium, se suas suspeitas forem corretas, a fada impura estaria prestes a causar um dano irreversível ao equilíbrio.

_Precisamos avisar a Rainha Brigid! Ela saberá como evitar esse infortúnio a nossa aldeia!

_Aonde pensam que vão?_ um circulo místico se formou em volta deles, deixando-os no centro, imobilizados_ Não iam encontrar minha avó, iam?

_Não, por favor não faça nada conosco!

_Eu quero vingança, contra todos que tiraram minha família de mim!_ Um circulo multicolorido surge envolta do pequenino grupo formando uma mandala mística _Cailleach!

Em segundos o pequeno grupo de fadas é congelado.

_Ninguém vai me impedir de vingar meus pais... ninguém! A reino das fadas me renegou, não permitirei que atrapalhem meus planos!

E o rastro multicolorido voa rapidamente em direção a cidade-capital.


********


Nos arredores de Vahliör



Um pequeno grupo de soldados, acompanhados por dois tenentes e um tenente-coronel seguiam a cavalo rapidamente em direção a Vahliör.

_Veja capitão já entramos no vale! Estamos no território dos Vampiros.

_Pare de falar besteiras, soldado! Não existe terreno dos vampiros, eles são uma raça extinta. Tudo que vê até a Estrela de Lugh é território de nossa majestade.

_Creio que seria bom rever seu princípio jovem cavaleiro..._ um velho com barba extremamente comprida trajando um manto marrom escuro e um cajado se aproxima da comitiva com o rosto abaixado e meio oculto pela sombra.

_O que um velho mendigo como você está fazendo por aqui? Se pensar que terá misericórdia do exercito do Gran-Meister você está enganado! _ com isso o tenente usa sua espada para golpear por trás o velho que rapidamente gira e pega a espada com facilidade com seus dedos polegar e indicador.

_O que monsenhor dizia? _ ele levanta os olhos vermelhos rubi e já mostrando os caninos enormes, com uma rapidez única ele segura o punho do homem e girando-o no ar e jogando ao chão quebrando o pulso dele. O oficial disparou a urrar de dor sabendo que não teria mais conserto o estrago em seu braço.

_Um Vampiro! Um vampiro atacou o tenente!_ os soldados começaram a gritar e rapidamente rodearam o velho que sorri e olha para cima.

Alguns soldados acompanham o olhar do Vampiro e observam uma mulher de pé sobre os rochedos observando tudo. Ela também tinha os olhos de rubi o que fez boa parte dos soldados ficarem ainda com mais medo, já que o velho vampiro não estava sozinho.

_Maudrel, tome conta direitinho dos seus brinquedinhos! _ a voz da mulher era suave, mas ao mesmo tempo fria e apavorante.

Ao escutarem isso os soldados se encheram de raiva e o outro tenente grita mandando todos atacarem com tudo o velho.

Maudrel sorri.

O primeiro grupo de soldados parte. As espadas são facilmente paralisadas pelo cajado que o velho carregava e como mágica ele desaparece deixando todos assustados, quando o primeiro é soterrado no chão quando o velho cai por cima dele. O cajado gira arrancando as pernas do segundo. O terceiro fica paralisado, segurando a espada enquanto Maudrel sorri para ele e larga o cajado. Eles se olham, o soldado sorri e Maudrel perfura o corpo dele com a mão. O quarto já corria de volta para seus companheiros mandando eles entrarem na garganta.
O tenente que comandava grita para que voltem a atacar, mas nenhum deles escutava. Eles preferiam ficar vivos, inclusive o Tenente-coronel estava no meio. No entanto, os que estavam atrás do grupo desapareciam um de cada vez com o velho arrancando seus membros ou simplesmente agarrando-os e lançando contra o rochedo.

Do alto do rochedo Treselle apenas abre um sorriso e encosta a mão na parede que estava a garganta.

Os primeiros soldados entram e sabem que ali, estariam seguros. Porém os que ainda estavam de fora segundos depois de verem seus companheiros entrarem escutam seus gritos. É involuntário, todos param e olham com medo para a garganta. Lá não era seguro. Pensavam que estava repleta de um exército de Vampiros então começam a correr de volta e olham para Maudrel.

_Sentiram saudades?

Os soldados olham apavorados para o Tenente, sua cabeça estava na mão de Maudrel. O Tenente-coronel sente náuseas, ele precisa fugir dali, mas não faz idéia de como escapar e de como deixar seus soldados. O vampiro parte novamente para o ataque, agora ficando mais rápido. Os soldados eram estraçalhados sem ao menos sentir, aquele mendigo era uma besta.

Ele observa meios de fugir. E então corre. Treselle salta de cima das pedras caindo perfeitamente no chão, ela parecia mais um predador. Também possuía os olhos de cor rubi do velho e seus dentes, seu jeito era totalmente pecaminoso. Ela mostra os caninos como quem vai atacá-lo.

_Treselle! _ O velho grita e ela olha para trás. Já era tarde para o soldado que tentava atacá-la. Seu tentáculo de sombra assumindo a forma de um machado decepara a cabeça do infeliz. Um pouco de sangue voa em cima do rosto dela que em êxtase apenas limpa com a língua.

_Delicioso...

Ele se esgueira pelo chão vendo seus subordinados morrerem. Aquele nome não era estranho para ele, apesar dele ter escutado todas as histórias de que ela estava morta. Algo na cabeça dele dava a certeza de que aquela, era a Rainha dos “extintos” Vampiros.

O massacre continuava de forma fácil. Os dois vampiros brincavam com suas presas. Treselle mau se mexia, deixando maior parte do trabalho para Maudrel que se divertia como criança.

Ele pensa em gritar uma última ordem para seus subordinados mas não consegue, seus lábios tremem perante a visão da chacina. O que lhe resta é um pouco de sensatez e correr.

O velho vampiro também não para, começa a dilacerar vários soldados, com apenas um gesto ele arranca os membros do oponente, com um chute quebra a coluna de outro. Os soldados que tentavam fugir das sombras não acreditavam que aquele ancião pudesse ter tanta força.

O Tenente-coronel começa a cavalgar o mais rápido que pode para fora do vale e respira aliviado quando se vê longe do alcance das sombras, ali, o sol ainda brilhava. Ele olha para trás com um inútil sentimento de remorso pelos seus soldados quando seu cavalo para e ele voa por cima caindo no chão.

_Cavalo estúpido!

_Não maltrataria o animal se fosse você, ele é muito mais inteligente.

_Ora seu... _ é quando ele repara que havia mais alguém com ele e olhando para frente vê um homem coberto por um manto púrpuro.

_Graças a Deus! Você conhece essa área, não conhece? Me ajude a sair daqui!
_Creio que o senhor está enganado.

_Como? Você não vai me ajudar? Qual o seu nome?

_Sou Alejandro Villa-Lobos e não, você está enganado eu não tenho a menor intenção de te ajudar a sair daqui.

_O que você quer dizer com isso? _ enfurecido o Tenente-coronel saca a espada.

_Vai ser mais fácil para você se me permitir deixar você vivo!

_És um rebelde então né? _ o oficial rapidamente ataca Alejandro que bloqueia com facilidade e os dois começam a duelar _ Porque não é um vampiro!

_Não é necessário que esse duelo seja até a morte. Aceite vir comigo antes que ela termine!

_Nunca! Você está com os seres das trevas é um amaldiçoado!!! Eu te amaldiçôo por isso!

_ Você realmente não sabe o que é ser um amaldiçoado, mas se é assim que deseja...


********


Cidade-capital – Taverna do Fim do Mundo


_Você acha que isso realmente vai funcionar?

_Dou certeza absoluta! Se quiser faça um teste antes da minha ida!

_Hmmmm tenho minhas dúvidas sobre a viabilidade de uma verdadeira bola de cristal funcionar!

_Vamos, teste._ Mister Nice já se preparava para correr com a velocidade máxima quando o seu “cliente” exclama:
_Mas aonde essa doida ta indo? E como ela estaria assim? Cara, isso só pode estar dando certo, pois esse coelho não conhece a Nália, não é Mister Nice?

Ele olha para trás e vê o quarto vazio.

_Mister Nice? Ah! Quem iria querer esse coelho por perto! _ e ele olha novamente pela esfera vendo o que Nália tinha feito a um grupo de fadas. _ Preciso impedir essa louca!


********



Nos arredores de Vahliör


_Maudrel querido, pelo visto perdeu um pouco da sua aristocracia enquanto estive fora.

_Perdoe milady Treselle, mas a fartura de comida despertou os meus instintos mais selvagens. Veja, Alejandro vêem com um prisioneiro.

_Treselle, aqui está o oficial que pediu._ o tenente-coronel se encontrava num estado lamentável, com braços, pernas quebradas ele não conseguia movimentar, os ferimentos mal lhe permitiam pensar em outra coisa a não ser gemer de dor. Sua vista meio turva observa a dama se aproximar dele, ela se abaixa e segura o queixo dele deixando-o ver seu rosto. Ele não conseguia acreditar, mas sabia que nada daquilo podia ser um mito. Realmente era a Rainha dos Vampiros, e sua beleza era tão indecente que lhe arrepiava.

_Creio que você será o homem que vai me ajudar... Alejandro, precione os pontos...

O cavaleiro se abaixa e por trás do pescoço do tenente aperta três pontos, em seguida o tenente chega a sorrir com o alivio então Treselle se aproxima ainda e fala no ouvido.

_Você tem 10 minutos de alivio, mas aviso, a dor vai vir mais forte quando voltar. Só que... _ela passa a unha pelo pescoço dele _ Podemos fazer um trato.

Ele olha para a Rainha e se desespera.

_Não, eu não quero me tornar um Vampiro! Por favor...

_Hahahahaha realmente acha que ia querer um cara como você no meu reino? De trastes traidores eu já estou farta! Pessoas que pensam mais nelas do que em seus subordinados. Eu preciso é que entregue um recado.

_Recado? Mas como vai ter garantia que entregarei o recado?

Ela olha para Maudrell, e este trás para perto dela uma pequena caixa.

_Graças a isso! _ela retira uma pequena agulha de dentro da caixa e espeta no rapaz_ Você vai dar o recado certinho...


(continua)

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