Os Mortos #6 - Vermelho Vivo , pt II (pg. 3)

OS MORTOS
Capítulo 1




Os portões se fecharam atrás da garota, que corria desesperadamente. Os seus gritos lembravam a cena de um filme "B" de terror. Uma pobre garota que corria com medo pelo pátio daquela grande igreja. Os sussurros da morte ecoavam pela noite. O grito daqueles que já não são.
Ela corre pelos jardins. Sua minissaia estudantil estava suja e desbotada. Seu cabelo escovado já não tinha ordem alguma. Havia sangue em sua blusa. Havia sangue em toda parte.

Dentro da igreja, ajoelhado no altar, escondido pela escuridão do lugar, estava o padre fazendo as suas preces:
- Pai... Ajuda-me. Mostre-me como destruir o mal. O demônio nos cerca pela cidade... Ajuda-me o Pai Eterno! Mostre-me o caminho da luz.
A oração silenciosa do padre é interrompida pelo barulho das grandes portas de madeira que se abrem, trazendo a garota desesperada.
- ME ajude! Por favor! Eles estão vindo! - A garota corre gritando caindo aos pés do padre, que friamente se levanta, com um olhar vazio, caminha até a porta para trancá-la. A moça continua chorando no chão. O padre, alto, cabelos grisalhos, queixo quadrado, volta para a garota levantando-a.
- Acalme-se filha... Vem... Levante-se... Venha... - Pacientemente sentou a garota na primeira fileira de bancos, ela ainda em choque.
- Eles pegaram todos... O que está acontecendo padre? Por favor... Me diga... o que está acontecendo? Porque tudo isto...? O que Deus está...
- Shhhh... - O padre interrompe com o dedo na boca, sinalizando silêncio. - Deus não tem nada a ver com isso filha. O mal sim. O mal assume formas tenebrosas.
- O que eu vou fazer padre? O que? - Chorando compulsivamente, ela agarra a beca do padre com uma das mãos, revelando uma ferida profunda.
- Filha... O que houve com sua mão?
- Foram eles... Se não fosse meu irmão... Eu não estaria viva... - Ela chora ao relembrar - Oh meu Deus, ele está morto!
O padre se decepciona ao ouvir.
- Te machucaram? Foram... Eles?
A garota consente com a cabeça.
O padre agarra a mão da garota, empurrando para longe dele. Caminha até uma mesa atrás do altar, dando as costas para ela.
- Eu sinto muito... Eu realmente sinto... - Lamenta pegando uma pistola Magnum 44 cromada, aproximou-se e apontou a cabeça dela. A garota cessou o choro e encarou com olhos confusos.
- Padre... O que...?
O padre virou o rosto, sussurrando "me perdoe Pai"... E atirou.

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Golden City. A próspera metrópole, esperança de uma vida melhor... Agora está morta.
Presume-se que tudo começou em algum ponto isolado da cidade, e depois se espalhou transformando todos em algo que só era possível nos cinemas. Onde havia vida, foi deixado algo que não é fácil de explicar. Ou melhor... Acho que é bem simples... Deixe-me tentar outra vez:
Onde havia vida, simplesmente... Não há mais. Apenas a morte preenche o lugar.

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A viagem nunca foi tão longa... O velho jipe blindado percorria a rodovia em alta velocidade, rumo a Golden City. A bordo estavam os melhores no ofício de detectar e destruir. Os Mercenários.
- Sr, chegamos, estão pedindo pra parar... e aí? A gente entra quebrando tudo?!
Pit "Rat" era o responsável pelos transportes, ele podia pilotar qualquer coisa. carros, helicópteros, submarinos, bicicletas... Tudo que pudesse se mover e fosse útil para a missão, Pit "Rat" dava conta do recado. Sua aparência franzina e asquerosa eram apenas uma distração para o inimigo... Ninguém pegava Pit "Rat".
- Não Pit... Vamos parar... Essa missão é... Diferente. - Diz o Major Hughes. O responsável pela operação. Condecorado inúmeras vezes, inclusive com a medalha de honra. Para o governo, desertor, desaparecido e assassino. Baixa estatura, inteligência privilegiada, um poderoso extrategista. Como se já não bastasse sua voz metálica e feição psicótica, Hughes optava pelo corte de cabelo moicano. Alegava que tudo fazia parte do plano de impressionar o inimigo. Por trás de toda essa aparência punk, o major era um homem centrado e eficaz na liderança. Vale ressaltar a sua pequena barriga saliente, que não deixava mais lento.
Seguindo as ordens dos guardas na barricada, o jipe para. Uma das portas de trás se abre. A expectativa dos guardas os deixam nervosos, com a mão nas armas, causando um certo desconforto em nossos cowbóys.
- Quem são esses? Exército? - Um dos guardas pergunta no rádio.
- Não tenho nenhuma informação... - Alguém do outro lado responde.
- Guarda Nacional? - Outro pergunta ao parceiro do lado.
- Mas que merda é essa?!? - Um outro desinformado se assusta com a imagem que os seus olhos registram.
- Olá pessoal! Trago boas notícias! Vocês acabam de tirar férias! - Quem desce é Archibald, conhecido como "Archie"...Um sociopata, mas com um afiado senso de lealdade. O que para alguns profissionais é impossível... Mas o caso deste jovem mercenário é diferente, raro. Se tem algo para ser feito, chame o Archie, que tudo estará pronto antes do meio-dia, e o que é melhor: Sem maiores questionamentos.
Archie desce com uma metralhadora rotativa nas mãos, atirando por todos os lados daquela barricada de poucos guardas... Um dos guardas se joga por tras de uma barreira, tentando contactar alguém pelo rádio, ao som dos tiros e provocações.
- Qual é caras! Quem não gosta de férias! Vocês vão descansar... descansar em paz! - Archie deixa a metralhadora no chão, retira duas pistolas de seu coldre posicionado nas costas e vai com tudo.
O guarda por trás da barreira dispara algumas vezes e corre para a guarita no canto da estrada. O insano mercenário o persegue de cara limpa. O guarda tenta fugir, a guarita não foi um bom lugar para se esconder, tarde demais. Archie estava na porta.
- Vai correr? - Pergunta sem sorriso no rosto. O detalhe das provocações de Archie era o fato de serem frias, sem qualquer manifestação de sentimentos, nem que seja de satisfação. Encarar Archie não era fácil.
- Por que... es..está.. nos mata... nos matando?! Já não basta... todos que estão lá dentro?
- O que? Do que está falando...
- Dos mort... - A voz do guarda foi silenciada pelo um tiro na testa.
- Não quero ouvir. - Archie se vira e pega o rádio caído no chão. - Central... Chamando Central. Mercenários, agente 32.457, missão Cemitério. Estamos dentro. Cambio. - Archie aperta o botão lateral para liberar a linha, e espera...
- Ok... Estamos aguardando. Ah... Limpem a área... Cambio, desligo.
- Já fizemos isto seus bundões... - Diz soltando o rádio, e pisando em cima, quebrando-o.
- Archie! - Era a voz metálica do chefe... - Vamos logo...
O jovem mercenário pegou sua metralhadora, entrou no jipe e seguiram adiante... Rumo a cidade morta.
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Os mortos-vivos estavam por todo lado daquela velha academia. Homens e mulheres, que já tiveram vida... E agora caminha por aí, com a carne apodrecendo, comendo um ou outro sobrevivente que aparecia. No fim, os vivos que restaram ali eram dois. Mestre e aprendiz, na arte de lutar com espadas, o estilo samurai. Encurralados no meio da arena, de costas um para outro, em posição de combate.
- Hitaki-sama...
- Richard-san...
Ambos confirmaram estar prontos para o combate acenando positivamente com a cabeça, e como maestros, giraram as suas lâminas de forma magnifíca, fazendo jorrar sangue coagulado por todos os lados.

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- Padre... Você pode me ajudar? Não... O que diabos está havendo??!?! Mortos andando por todo lado... O meu Deus... É o fim de tudo que conhecemos... - Um homem de meia idade, transtornado... Em choque com tudo aquilo. Pedia ajuda, na igreja.
- Sr... Sei que é um homem piedoso... Eu me lembro de você nas cerimônias...
- Domingo... De manhã e a noite...
- Sim... De manhã e a noite... Mas... Eu preciso saber...
- O que?
- Você foi... ferido?
- Sim... Qual o problema... É coisa simples, é um curativo...
O padre... Novamente decepcionado... Vai até a sua mesa, pegar a sua Magnum 44 cromada.

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Continua...

Vampira escreveu:Nossa.... simplesmente fantástico... climinha de filme B misturado com qualidade de filme A

Já fui muito fã desses filmes... srsrs... E muito fã da série de games Resident Evil... então... ainda nao tinha encontrado uma fic assim.. resolvi escrever... srsrs
Obrigado pelo "fantástico" srsrs

Quero ver a continuação

Okz... Aguarde... !!!

PS: tirei sua imagem pq parece q no link entrou uma er... bem... imagem de conteúdo pornográfico.
Atente mais a isso ok?

Oops... Nao tinha visto isto...
Pelo menos,.. quando coloquei... era uma imagem de zumbis... foi mal... sorry... nao tenho intenção nenhuma de espalhar perversão pelo fórum srsrsrs...
sorry mesmo!

OS MORTOS
Capítulo 2:
Os Vivos

Já se podia ver a cidade no horizonte, descendo a rodovia. A periferia de Golden City não era bela, como todas as periferias do mundo inteiro, mas aquela tinha um tom diferente. Um tom de cinza inexplicável, meio sem gosto, meio sem vida...
Era tarde do dia, o sol começava a se esconder, quando mais adentravam a cidade mais parecia deserta...
- Ei Hughes... Não parece o Limbo?
Era Archie, comunicador compulsivo sobre os fatos. O major Hughes, como sempre, ignora... Mas não deixou de notar o estranho fato de uma cidade como aquela estar deserta, sem que houvesse qualquer ordem de evacuação. Rapidamente seu cérebro estrategista entra em ação... É preciso elaborar!
- Pit... Vamos ficar por perto...
- Ah... Chefe... Não tinhamos que ir para o grande centro?
Enquanto Archie nunca fazia perguntas sobre as decisões de Hughes, Pit era o oposto. Sempre questionava o que podia, mas não por rebeldia e sim por força do hábito.
- Pit. Só obedeça. - Hughes sabia como controlá-lo.
- Ok Chefe... Algum lugar específico? Casa? Escola?
- Hmm... Procure alguma loja de conveniências...
- É o que eu sempre digo... Ferrou a cidade, corra para a loja mais próxima, abrigo e suprimentos para o resto do mês! - Comentou Archie, irônicamente com frieza.
- Aquela ali está boa! - Apontou Hughes.
SuperSmart! Apesar do nome, era apenas uma grande loja da periferia. Com um grande letreiro vermelho. Pit estacionou, Archie desceu primeiro, logo depois Pit e Hughes. A rua estava deserta e suja, lixo e papéis por todos os lados. O letreiro da loja piscava, mas não continuamente...
- Vamos entrar! - Hughes ordena, pegando sua pistola. Archie retirua suas duas. Pit entra limpo.
- Que merda de cheiro é esse? - Pit reclama, tapando o nariz e abanando com a outra mão.
- Isso... É um cheiro de um cadáver... - A voz metálica de Hughes tinha algo diferente agora...
- Alguém aí? - Archie procura ao redor, olhando corredor por corredor, até encontrar algo, se mechendo em um canto das paredes. - Hughes, encontrei alguém...
- Pit, vigie a entrada...
- Certo chefe!
Hughes aproximou-se do local onde Archie estava, havia um certo clima tenso, causado pelo silêncio absoluto e o terrível cheiro de carne morta.
- Olá senhor... É o dono do estabelecimento? - Archie, guardando suas armas, tentava se comunicar, com o estranho gordo e careca, que cambaleava no canto da parede, de costas, parecia doente.
- Hughes... Estranho... Ele não responde... - Sussura para o chefe.
Archie chega mais perto, tentando estabelecer alguma conversação mas nada funcionava. O homem simplesmente não respondia ou balbuciava alguns murmúrios.
- Archie... - Hughes começava a se preocupar, enquanto Archie se aproximava cada vez mais.
- Archie... Acho melhor não...
Archie estendeu sua mão para tocar o estranho, direcionando para o ombro do individuo...
- Archie... Cuidado... - Hughes revela uma certa preocupação elevada. O que não era de seu feitio.
- Ei senhor... Está tudo bem? - Archie leva a mão no ombro do homem, que se vira repentinamente se expressando com grunhidos terríveis, atacando o jovem mercenário, que se esquiva empurrando o estranho para o lado. Archie ficou perplexo. Para se deixar um sociopata feito Archibald perplexo é preciso compreender a estranhesa da cena. A imagem do homem que se revelara não era algo bonito de se ver... Seus lábios estava dilacerados, arcária com dentes a mostras, cheios de sangue. Pele pendurada na testa, revelando ossos cranianos quebrados. Olhos estranhamente dilatados, vermelhos de sangue. Tudo isso acompanhado de um terrível cheiro de carne podre. Uma pessoa naquelas condições não deveria estar andando.
Aquele estranho ser ainda se movia... E se movia rápido, tentando alcançar Archibald, mas antes mesmo que Archie levantasse sua arma um tiro explodiu a cabeça daquele morto em pé, um tiro de Hughes.
Archie respirava de forma ofegante.
- Mas que merda é essa?!? - Pit entra em cena, um tanto que desesperado.

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A multidão de mortos era dilacerada pela arte do Kenjutsu daqueles samurais modernos. Em poucos minutos, as dezenas se tornaram alguns espalhados pela academia. Partes humanas espalhadas por aquele chão. Suas roupas, quase vermelhas de sangue. Os inimigos não eram fortes, mas era preciso fôlego para combater tantos.
Estavam ali o jovem aprendiz, Richard Belmont, um dos poucos alunos que sobreviveram, alguns outros se espalharam pela cidade, não há como saber se estão vivos ou mortos. O mestre Hitaki Kato, nascido no japão, criado nas antigas tradições, ainda não entendia todo aquele horror.
- Hitaki-sama... Preciso buscar meu irmão. Com sua permissão...
Hitaki reclina a cabeça, concendendo o pedido.
Richard já não tinha mais ninguém. Logo no início do surto, sua família foi atingida, as pressas pegou sua espada e seu irmão mais novo Brian, de 8 anos, e correu até o único lugar que conseguiria proteção. A academia do mestre de artes marciais Hitaki. Agora, depois de enfrentar dezenas de zumbis, Richard se dirige ao lugar onde escondeu seu irmão, em um armário, no porão da academia.
A porta estava trancada por dentro... Era uma porta velha de madeira.
- Brian! Pode abrir agora... está tudo bem!
Silêncio...
- Brian?!
Nenhuma resposta...
- Brian Belmont... Abra esta porta agora!
Nem mesmo a autoridade de irmão mais velho funcionou... Richard se viu obrigado a arrombar a porta, extremamente preocupado. Não havia luz, a cidade estava sem energia elétrica. Apenas os prédios com geradores estavam funcionando. O jovem samurai escuta um grunhido... Aquele grunhido. "Não pode ser... Não meu irmão." Pensou ele... Mas logo se revela da escuridão, um morto com roupa de zelador, era Jhenkis, antigo zelador. Richard apronta sua espada, e espera o ataque do monstro, que sem pensar muito avança para cima do jovem. Richard se desviou para esquerda e cortou a cabeça do pobre zelador, agora um zumbi. A cabeça caiu no chão como uma abóbora, amassando e espalhando sangue. Sangue coagulado.
Olhando em volta, Richard entende a situação...
- Droga!
Havia deixado o seu irmão trancado naquele lugar com o zelador, que provavelmente estava morto em um canto e Richard não tinha visto. Depois de um tempo, o zelador morto se transformou em uma daquelas coisas, Brian, com medo, fugiu pela pequena janela no nível da rua.
Richard transtornado correu para o mestre...
- Hitaki-sama... Meu irmão... Precisamos encontrá-lo!
- Richard-san... - Hitaki já estava perdendo as esperanças...
- Mestre! - RIchard inclina o corpo em sinal de reverência. - Pela honra da minha família, não vou permitir meu irmão... Meu pequeno irmãozinho se transformar na própria morte. Não ele. Peço, humildemente, que me deixe ir, e se possível, me ajude nesta jornada.
Richard permaneceu inclinado.
Hitaki já estava confuso sobre tudo aquilo, mas não poderia deixar um guerreiro perder a honra de sua família... Sua tradição não permitia tal feito.
- Certo Richard-san... Mas precisaremos de espadas melhores.
- Obrigado Hitaki-sama. Obrigado.
Hitaki precisa de algum motivo para viver...

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Aquela pequena equipe de vizinhos estavam dispostos a resistir. Carregavam o amigo ferido Joe, pai de família... Agora sem família. Eram cinco... Contando com Joe. Julia, jovem, bonita, morena. Sr. Washington, um homem de meia idade, pouco obeso, mas bom de tiro. Clarisse, mãe solteira, e sua pequena filha, Alice.
Entraram rapidamente na casa do Sr. Washington, munidos de poucas armas e alguns pedaços de pau. A casa estava cercada.
- Joe... Aguente firme... A gente vai sair dessa... - Sr. Washington conforta.
- Sair dessa? Qual é... Não ta vendo? Talvez o mundo todo estaja assim... - A jovem Julia já estava perdendo o controle de suas emoções.
- Clarisse... Cuide dele por favor... Vou ficar vigiando na janela. Me dê o rifle.
Clarisse que segurava em uma das mãos a filha e na outra um rifle, consente e passa a arma para o Sr. Washington. Julia acendeu um cigarro. Alice sentou em um canto, traumatizada.
- Joe... Deixa eu ver essa ferida...
Clarisse abriu a camisa de Joe, era uma ferida feia logo abaixo do ombro, parecia estar infeccionando rápido... Buscou rapidamente algum remédio pela casa, e só encontrou Alcool, jogou na ferida para limpar, mas não havia muito o que fazer. Joe, despertado pelo ardor do Alcool, começou a balbuciar.
- Me mate...
- Joe? Disse alguma coisa? - Clarisse tenta ouvir.
- Me... Mate...
- Joe? Sr. Washington... Ele está tentando dizer alg...
Clarisse é surpreendida por Joe, que a agarra com uma das mãos e diz:
- Eu disse para me matar... Em breve eu serei um deles... Me mate!
Joe a solta, e perde suas forças novamente. Parece que usou tudo que tinha para dizer aquilo.
- O que ele queria dizer com isso? - Pergunta o Sr. Washington.
- O que ele queria dizer?!? Você nao percebeu vovô! Ele vai se transformar naquelas coisas... E matar todos nós... Isso mesmo! Vamos todos morrer... - Julia não parava quieta.
Clarisse abraça Alice, que começou a chorar. .
- Mamãe, eu quero o papai...
- Querida... papai não está mais aqui...
- Porque ele morreu docinho! - Julia piora as situação, enquanto Alice chora ainda mais.
- JULIA! Já chega... Ou você cala essa boca ou te coloco pra fora desta casa! - Esbraveja o Sr. Washington.
- Pode me colocar pra fora meu bem... Mas ouviu o que ele disse... Ele foi mordido por essas coisas... QUem é ferido, se torna numa delas. Temos que matá-lo!
- Clarisse... O que está havendo..?
- Não sei do que ela está falando Sr. Washington... Ninguém vai morrer aqui. - Clarisse era bela e determinada... Uma grande mulher. - Vamos pensar em uma forma de sair daqui e pedir ajuda.
Julia debocha...
- Julia... Você não será útil aqui conosco...
- O que é vovô? Vão me mandar pra fora é? - Para Julia, tudo era motivo de briga...
- Não! Pegue esta lanterna, vá para o sótão, e tente sinalizar piscando a luz, se obtiver alguma resposta nos avise.
- Ok vovô!! - Julia concorda, mesmo contrariada.

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A cidade estava um lixo. Carros batidos, lojas destruídas, era o caos! De vez em outra, alguém se arriscava pelas ruas, mas logo era apanhado pelos zumbis. Tudo fedia... Não havia mais nada naquele lugar. Os poucos sobreviventes estavam encurralados em casas, esgotos, casas nas árvores... Mas logo logo seriam pegos. Ah... Pode apostar que sim!

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Em uma sala oval, com uma bandeira no canto, estava o governador. Pensando. Meditando... Pensando sobre tudo.
Uma mulher loira, lábios carnudos e vermelhos de batom, sensual, de terninho, entra. Fazendo barulho com seu salto espetacular.
- Sr. Governador...
- Sabe Cherry... Fizemos uma puta merda ein!
- Governador?
- Uma puta merda! Eu disse que fizemos uma puta de uma merda... das grandes.
- Sr... Me desculpe... Eu não fiz nada... Vocês são os "caras". - Cherry ironiza.
- Humm... Verdade... O que é agora? - O Governador concorda sorrindo pelo canto da boca.
- A Gene-tech precisa de autorização do espaço aéreo. Desde que o Sr. pediu para que Golden City fosse interditada tanto por terra quanto pelo ar, nada passa por lá, sem ser abatido, eles não podem pousar lá.
- E o que eles querem?
- Enviar o projeto T-003.
Silêncio na sala...
- Creio que não preciso explicar, certo? - Cherry se antecede.
- Não Cherry... Não precisa. Autorize... O que esses putos querem agora? Ferrar com tudo de uma vez?!

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Em algum canto daquela velha igreja estava um padre solitário... Ajoelhado, pedindo em súplicas, para que Deus enviasse sua salvação. Sua arma, restava poucas balas...
- Pai... Me dê um sinal! Em breve não poderei mais cumprir meu caminho aqui... Eles estão em toda parte... O que fazer? Já não tenho mais instrumentos suficientes... Um sinal pai! Por favor!
Depois da oração, levantou-se. Rapidamente uma luz entrou em seu quarto. Curioso, olhou pela janela, as nuvens haviam se afastado, liberando o caminho para a luz lunar, era lua cheia, a cidade parecia estar iluminada outra vez. Talvez nem tanto. Mas era uma luz forte. Olhando a cidade, algo chama a sua atenção. Um ponto piscando no horizonte. Rapidamente coloca seus óculos... Era uma luz... Uma luz piscando, no andar de cima de uma casa... Uma luz... Um sinal...
- Obrigado Pai! Obrigado...

----

Continua...

^^
Obrigado!

Estou acompanhando e está cada vez melhor!!

Thank you!
srsrs

e sua assinatura é deveras... autêntica...

Ocelot escreveu:e sua assinatura é deveras... autêntica...

Na verdade nem tanto...
Eu vi num site de dicas de assinatura (hehe)

hum...
srsrs

nesse mundo nada se cria mais... srsrs

Ocelot escreveu:hum...
srsrs
nesse mundo nada se cria mais... srsrs

Não me diga que sua fic é um plágio.

KKKKKKK

bem...
os personagens são originais!!
mas o tema... c sabe... tem zilhoes de filmes, jogos, quadrinhos!


srsrsrs

num é assim? a gnt vê as coisas e tem uma idéia...
a DC vive fazendo isso com a Marvel, e a Marvel com a DC...srsrs

Vampira escreveu:Isso não é plágio.. isso se chama INSPIRAÇÂO!

Assino embaixo!

SHAHASUHAUSH!
Também concordo, é assim mesmo !

Ilustração




Eu tentei desenhar alguma coisa...
^^

Aqui só tá aparecendo um, bem legal ele.

Vampira escreveu:Ficou muito legal seus desenhos ^^
parabéns

vlw...
srsr
num é lá grandes coisas... mas vo tentar fazer mais alguma coisa....

lelecoaa escreveu:Aqui só tá aparecendo um, bem legal ele.

é só um mesmo...
srsrsr
vai ter outros... eu acho...srsrs

Ae!!!sempre quiz ver uma fic dessas vlw ai cumpade,mais sangue ai ZUmbis total!

Questão escreveu:Ae!!!sempre quiz ver uma fic dessas vlw ai cumpade,mais sangue ai ZUmbis total!

ah.. vlww pelo apoio... como ja disse ai atras.. nunca tinha visto também.. ai resolvi escrever...

Ocelot, adorei o que já foi publicado !
Como o Questão, sempre quis ler fics do tipo também. Eu adoro splatter gore, e terror com zumbis UHAUHA É muito trash e eu amo coisas trashs

Poste a continuação, pq adorei!

já já chega o terceiro episódio ...