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Contos da Fênix - O mago e a renegada

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Contos da Fênix  - O mago e a renegada Empty Contos da Fênix - O mago e a renegada

Mensagem por lelecoaa Dom Mar 15, 2009 10:20 am

Contos da Fênix  - O mago e a renegada Bannerfans_1152010
Situemos o início de nossa história em uma sala, onde a única luz provinha de uma lareira que parecia iluminar menos que o normal. Parecendo ignorar as cadeiras vitorianas, ele estava em pé sobre o tapete de aparência antiga e valiosa, sua mão direita, se erguia envolta em uma aura brilhante em direção a um livro que flutuava.
Não é humano no sentido literal, ou deixara de ser há tanto tempo, que as lembranças desses tempos só pertencem a ele.
A armadura dourada que serve para que mantenha uma forma “física”, não pode ser descrita como uma coisa normal.
A porta se abre lentamente e a menininha entra com seus passos, ainda desajeitados, ela tenta seguir seu caminho pela parte mais escura do cômodo, para não ser vista, sabe que ele está ali, a luz criada pelo fogo crepitante da lareira projetava sua sombra não-humana, se não o conhecesse certamente se assustaria.
Os olhos de sua máscara metálica mexem-se, olhando de relance para a menina, e o traço que representa sua boca dobra-se num tipo de sorriso.
Ela continua caminhando, em um canto da sala há algo que parece uma estátua de pássaro, tão belo e brilhante como o próprio fogo, “descansava” empoleirado em um livro que estava no pedestal.
Sua longa cauda descia, enrolando-se ao livro. Ela levantou sua mão e sua palma brilhou, os olhos do pássaro se abriram como cansados, e ele piou alegre ao ver quem o acordara,tirou sua cauda para que a menina pudesse pegar o livro.
As folhas amareladas, de um antigo livro eram encadernadas por uma capa preta onde se lia em letras tremeluzentes: Contos da Fênix.
Com o livro em suas mãos ela seguiu ainda silenciosa e discreta, em direção a ele.
-Buuuu!!!
- Oh, Que susto! Meu coração até disparou!
-Seu coração!? – ela o olhou surpresa, ele bateu em seu “tórax” e o barulho de metal se chocando encheu o local. Juntos gargalharam.
- Vejo que você quer uma história.
- É isso mesmo!
Ele a ergueu em seus braços e se sentou, colocando-a em seu colo delicadamente.
- Paire! – ela disse isso e soltou o livro, que suavemente deslizou pelos e parou de frente para eles.
O ser de armadura fez um gesto com as mãos e o livro abriu em seu índice
-Qual você vai querer dessa vez?
-Hum... Aquele! – a garotinha apontou e o nome de um dos contos brilhou.
- Profecia. É a história de Zuma,já ouviu falar dela?
Ela balançou a cabeça negativamente.
- Mas esse é muito violento pra você, acho que você não deve vê-lo.
-Paaiii! O senhor sabe que eu vejo coisas assustadoras e violentas o tempo todo! – ela colocou suas mãos na cintura e fez uma cara de menina mimada.
- Tá bom, tá bom! Como era mesmo o encanto? Ah... Isso!
-Oh, pássaro que renasce das cinzas, ave que há tantas eras já vive e que tantos contos já ouviu, viu e viveu dê-nos a honra de ver a história de Zuma, Profecias.
Ouviu-se um canto deu um pássaro, inicialmente belo e seguiu cada vez mais alto e agudo, e o que antes era belo se tornou um barulho horrível, a fênix atravessou a sala voando rapidamente e se lançou na lareira.
O fogo aumentou muito e tornou-se azul, faíscas foram lançadas e ao espalharem-se elas produziram o barulho de milhares de asas batendo e de milhares de pássaros “cantando” daquela forma horrível.
As chamas se alastraram e tomaram conta do cômodo, mas a menina não se sentia sufocada e nem se queimava, ela cerrou seus olhos, as coisas não estavam pegando fogo, elas ERAM de fogo! Um fogo mágico, um fogo etéreo. Só aí ela percebeu que as mãos do ser de armadura estavam em suas orelhas e que ela não escutava mais o barulho.
Ela ergueu seus olhos e distinguiu, em meio às labaredas, a fênix, ela flutuava sem mesmo mover suas asas, então as abriu e quando as bateu suavemente, o fogo azul dispersou-se levando consigo tudo naquele ambiente, carpetes, móveis, paredes, tudo mesmo!
A fênix continuava flutuando com suas asas abertas, sua visão era estonteante a menina tentou erguer sua mão e ir a sua direção, mas não! Ela não estava ali, era somente uma expectadora naquela floresta fechada, uma plataforma de pedra era o único sinal de mãos humanas.
(...)
Ela virou seu rosto bruscamente, as chamas sumiam suas bochechas, a queimadura que aos poucos desaparecia não tirava a beleza de seu rosto, perfeitamente esculpido, seus olhos eram azuis num tom incrivelmente escuro, e por entre seus cabelos dourados suas orelhas pontudas apareciam belas. Ela sussurrava um feitiço de cura
O homem estava em cima de um tipo de pedestal, preso com suas mãos amarradas nas costas, de sua boca saia um pequeno “filete” de fumaça.
-Você não pode matar um guardião facilmente! – a fumaça que saia de sua boca estava acabando.
- Talvez você esteja enganado. – ela materializou um tipo de adaga.
- Principalmente quando seu inimigo tem uma Adaga Espectral.
- Adaga de quê?
- Claro, como eu pude esperar que um guardião conhecesse algum dos itens banidos pela sociedade élfica
A lâmina da adaga brilhou, a elfa perfurou o peito do guardião.
(...)
A menina tentou gritar quando o corpo do guardião desfaleceu, mas em vão
Como já dito, ela não interferiria, não hoje.
(...)
O espírito que escapava do corpo foi segurado, correntes prateadas não deixariam que ele se fosse morto tão fácil.
- O que eu te disse?
-Realmente, isso é um problema – ela virou-se aparentemente pensando
- Que eu acabei de resolver! – a adaga cortou facilmente as correntes.
Ela repetiu isso com outros três guardiões colocados em “pedestais” espalhados pela plataforma de pedra, ela dirigiu ao centro não pisando no sangue que escorria dos pedestais e formava padrões.
Parada ela iniciou um feitiço, surgia uma elfa negra.
-Idril Telperiën! Não! – um ser de armadura saia da floresta, acompanhado por três guardiões.
Os símbolos do chão agora estavam como tatuagens no corpo da elfa, seus cabelos tornaram-se cinzas, mas ela continuava bela.
Assustadoramente bela!
- Zuma! É assim que você deve me chamar, agora.
- Hum... Zuma? Você podia ter escolhido um nome melhorzinho, não era? – um sorriso apareceu na sua face metálica.
As mãos de Zuma fizeram um leve movimento e ela sussurrou algumas palavras. Um tipo de cajado de energia materializou-se sobre ela, outro movimento e ele desceu em alta velocidade chocando-se com o chão. Uma energia mágica se espalhou pelo local.
- HAAAAAA! – foi tudo muito rápido, poeira e pequenas pedras começaram a flutuar e logo em seguida os corpos dos guardiões desintegraram-se.
O ser de armadura só conseguiu proteger uma guardiã. Ela ficou com alguns ferimentos e desmaiou, ele colocou-a cuidadosamente no chão.
- Parece que isso me deu mais poder do que eu imaginava!
- Você os matou, você os matou!! – apontou sua mão e gritou algumas palavras incompreensíveis. Uma chuva de flechas de gelo caiu sobre Zuma.
-Espíritos do fogo, obedeçam-me!- ela juntou suas mãos, seu corpo foi jogado para trás e uma bola de fogo surgiu, ela soprou-a e o fogo atingiu as flechas, o vapor cobriu o ambiente impedindo que eles vissem um ao outro
Zuma desviou-se do soco e deu um chute, ela não viu nada, mas ouviu o barulho do metal se encontrando com o chão.
- Espíritos do vento, obedeçam-me! – o ar formou um pequeno ciclone, que seguiu o barulho do metal, ele dispersou a fumaça, mas o ser na estava ali.
- Ainda usa invocações élficas – ele estava ao lado dela, a energia que emanava de suas mãos lançou-a contra o solo. O ar se moldou ao seu redor fazendo com que tivesse um pouso suave.
- Você quer realmente que eu pare de usá-las, Aerendir?
- Veremos do que você é capaz sem elas. Apesar de eu já desconfiar dos resultados.
Zuma conjurou uma lança e atirou-a, ela multiplicou-se e logo centenas delas formavam um dragão. Aerendir invocou uma barreira, mas foi inútil, quando a barreira rompeu-se ele viu que as lanças se transformavam em chamas, estava cercado por um calor tão intenso que chegava a afetá-lo, a lança principal estava prestes a atingi-lo. Com um reflexo rápido ele segurou-a e lançou-a em Zuma, o calor acompanhou-a.
Zuma foi derrubada pelo impacto.
-Você me paga – sua face estava alterada pelo ódio.
Uma energia começou a circundar a mão direita dela, estava ficando cada vez mais densa.
- Você me paga! – ela apontou dois dedos para Aerendir.
- Ahhh!!! – a energia cruzou, em milésimos, a distância entre eles, um barulho semelhante ao de trovões foi ouvido quando a magia acertou-o.
Seu tórax estava afundado, quase prestes a quebrar.
- Essa é a ultima! - a energia começou a condensar novamente, quando ela ia lançá-la uma corrente prendeu as mãos de Zuma.
A guardiã havia se levantando.
Pulseiras de metal “orbitavam” seus pulsos e prolongavam-se até Zuma, seus lábios se moviam sem proferir uma palavra. Ela puxou ainda mais a corrente e sua prisioneira caiu, de joelhos.
- Você tem certeza que quer acabar comigo?
- Hãn?
- Nas terras de Tupã surgiram os verdadeiros herdeiros. – os olhos de Zuma brilhavam e ela parecia fora de si, ao terminar de falar ela voltou ao normal.
Aerendir se levantou, com dificuldade.
- Há algo a mais e é algo muito mais importante do que parece. Não é?
- Claro que há. E você não vai saber.
- Você acha que vai fugir de suas punições adequadas com isso? É em parte vai, mas não vai ficar livre.
- O que são terras de tupã? – a guardiã parecia confusa.
- O mundo em que vivemos é muito maior do que imaginamos. – as mão de Aerendir moviam-se iniciando um encanto.
-Que sua boca não profira mais encantos; que não fale mais mentiras; que seus gestos tornem-se banais; que não possa mais caminhar livremente pela terra e que suas profecias sejam desacreditadas. – Aerendir tocou a testa de Zuma...
(...)
Ela piscou e já estava novamente na sala, os olhos de seu pai estavam brilhando e sua máscara sem expressão.
- Obrigada e boa noite, papai! – ela sabia que no fundo ele podia ouvi-la.
- Brigada, Tebhta! - a fênix respondeu com um bater de asas.
(...)
Naquela noite Aerendir chorou.
Mesmo consolado por uma verdadeira amiga, ele chorou.
Por quem amava e pelos sacrifícios que seriam feitos.


Última edição por lelecoaa em Seg maio 11, 2009 7:17 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Resgate Dom Mar 15, 2009 1:27 pm

eu já tinha lido a um tempão atrás, mas valeu a pena reler!
um começo de história intrigante que nos faz querer ler logo a continuação para saber mais sobre os personagens!
A idéia do livro e das histórias que são vivenciadas, mas de um jeito que os "viajantes dos contos" não possa interferir é espetacular! Tem muitas possibilidades!
Meus parabéns por essa nova estréia garoto! Vc mandou bem demais nessa!
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Mensagem por Vampira Sex Mar 20, 2009 2:28 pm

Gostei... vc criou um clima realmente muito legal... descrição boa do cenário aonde o livro está qguardado.
A principio fiquei um pouco confusa... mas depois me acostumei Razz

Apenas um detalhe: ao meu ver poderia ter dado a menina (Tebhta? kkkkk por uma letra sai meu nome Razz kkkk) uma reação maior no final. Afinal por mais acostumada que estivesse acho q ninguem permaneceria "normal" depois de "vivenciar" essa historia! Laughing

No masi... como o Resgate falou EU ADOREI o lance de uma historia aonde os viajantes a olham com outros olhos.
To intrigada...
quero ver mais desta historia e saber mais sobre a Zuma tbm Razz

Seus conhecimentos sobre esses mundos são bons... eu ADOREI.

ALias, pergunta: quando vc fez o feitiço Elfico vc usou algum dicionario ou algo assim? Razz

Parabéns...

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Mensagem por lelecoaa Sex Mar 20, 2009 11:54 pm

Resgate escreveu:eu já tinha lido a um tempão atrás, mas valeu a pena reler!
um começo de história intrigante que nos faz querer ler logo a continuação para saber mais sobre os personagens!
Que bom que você gostou! Espere, surpresas estão por vir!
Resgate escreveu:A idéia do livro e das histórias que são vivenciadas, mas de um jeito que os "viajantes dos contos" não possa interferir é espetacular! Tem muitas possibilidades!
Tomara que eu saiba aproveitá-las Very Happy
Resgate escreveu:Meus parabéns por essa nova estréia garoto! Vc mandou bem demais nessa!
Valeu mesmo! Very Happy Very Happy
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Mensagem por lelecoaa Sáb Mar 21, 2009 12:09 am

Vampira escreveu:Gostei... vc criou um clima realmente muito legal... descrição boa do cenário aonde o livro está qguardado.
A principio fiquei um pouco confusa... mas depois me acostumei Razz
Ficou muito confuso foi? scratch ?

Vampira escreveu:Apenas um detalhe: ao meu ver poderia ter dado a menina (Tebhta? kkkkk por uma letra sai meu nome Razz kkkk) uma reação maior no final. Afinal por mais acostumada que estivesse acho q ninguem permaneceria "normal" depois de "vivenciar" essa historia! Laughing
Tebhta é a fênix ( Sabia que conhecia alguém com esse nome!)!

Vampira escreveu:No masi... como o Resgate falou EU ADOREI o lance de uma historia aonde os viajantes a olham com outros olhos.
To intrigada...
quero ver mais desta historia e saber mais sobre a Zuma tbm Razz
Os contos não vão seguir nem uma ordem cronólogica nem um parâmetro de personagens, mas prometo que vocês ainda vão ter algumas surpresas antes que volte a tratar dela.

Vampira escreveu:Seus conhecimentos sobre esses mundos são bons... eu ADOREI.
Eu adoro esse gênero.

Vampira escreveu:ALias, pergunta: quando vc fez o feitiço Elfico vc usou algum dicionario ou algo assim? Razz

Parabéns...
Eu usei um gerador de nomes élficos( busque no google)!

Brigado!
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Mensagem por Vampira Qua Mar 25, 2009 3:58 pm

lelecoaa escreveu:
Ficou muito confuso foi? scratch ?
Não tanto... mas me confundiu um pouco... tanto q tivemos o comentário a seguir...


Tebhta é a fênix ( Sabia que conhecia alguém com esse nome!)!
Eu entendi como nome da menina >.< kkkkk
e bem... se não foi do meu de onde vc tirou o Tebhta? pq o meu é Tebhata O.O



Os contos não vão seguir nem uma ordem cronólogica nem um parâmetro de personagens, mas prometo que vocês ainda vão ter algumas surpresas antes que volte a tratar dela.
Não uma ordem cronologica de fatos dos contos... porém da menina e do ser vão, certo?
E sim... to HIPER curiosa Very Happy



Eu usei um gerador de nomes élficos( busque no google)!

Brigado!
Sim... eu tbm já fiz isso Embarassed Laughing Laughing
Obrigada vc e não demore a postar o próximo ^^

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Mensagem por lelecoaa Seg maio 11, 2009 7:14 pm

O mago e a renegada



Ela fora banida. A vergonha e a desonra se abateriam sobre sua família por muitas e muitas gerações e levando em consideração o tempo que seu povo vive, milênios seriam necessários para que os filhos, os netos e talvez até os bisnetos de seus irmãos fossem aceitos novamente na sociedade.
As fênix demoram a esquecer.
Mas como poderia deixá-la ir se, como um homem diria no futuro, tu te tornas responsável por aquilo que cativas?
É bem verdade que fênix não são simples raposas nem ele é um garotinho em viagem pelos vários mundos. E daí? Mesmo com o incrível poder que eles emanam, são capazes de amar. Lembro-te que o que os amigos sentem também é um tipo de amor.
E por esse amor seriam capazes de morrer.
E tudo começou há muitos e muitos anos...

Na época ninguém pretendia criar o conselho e por isso a magia caótica era muito mais comum, alguns dos seus principais ingredientes eram tirados das fênix.
Pobres fênix! Eram cortadas até que seu todo sangue escorresse e fosse recolhido e em seguida suas penas eram arrancadas uma a uma, nesse processo elas eram mantidas vivas através de feitiços - “Sangue e penas de fênix sofredoras” era o que precisavam – por fim elas eram libertadas das amarras que as mantinham vivas e sua carne era devorada como a de um pássaro qualquer.

Os raios prateados da lua tornavam a noite ainda mais sombria, elas foram atingidas em quanto sobrevoavam a floresta, a mãe tombou primeiro.
Flechas envoltas em uma energia negra zuniam em sua direção
Um feitiço poderoso demais, até para elas.
Realizou um pouso forçado, ao lado do corpo da sua mãe, tentou curar suas feridas, mas nem seus feitiços adiantavam. Ela ouvia passos de alguém se aproximando, estava desesperada, acreditava não ter mais chances.
Mas quem apareceu foi um jovem aparentemente inofensivo.
- Slitar- as feridas da fênix se fecharam à pronúncia dessa palavra. Ela sabia que não era adequado, que era vergonhoso, mas começou a adotar sua forma humana.
Ela entrou em combustão, as chamas moldaram-se na forma de uma mulher com um belo corpo e em seguida explodiu, só aí ela percebeu que o colocara em risco, mas agora já era tarde. Quando as chamas apagaram, ela viu que ele ainda estava lá, totalmente intacto, com uma leve expressão de curiosidade.
A fênix encarou-o cuidadosamente e percebeu que seus olhos eram serenos, como só poderia acontecer com os mais antigos anciões da raça humana.
- Você não ser... Normal - ela se esforçou ao máximo no seu parco conhecimento daquela língua asquerosa para formular essa retórica.
-Perdoe-me por não ter me apresentado corretamente, sou Aerendir, o bondoso - para surpresa dela ele falava a língua dos fênix perfeitamente.
- Como deves saber meu verdadeiro nome não deve ser dito a ti, mas podes me chamar de Thebta, a fênix comum.
Ele olhou-a, seu corpo era mais belo do que o de qualquer mortal, sua pele era de delicado tom róseo, uma imagem em formato de fogo, entalhado em um tipo pedra vermelha flexível cobria seus seios e genitálias.
- Não dizeis isto, nem uma fênix é comum, todos são mais gloriosos que qualquer humano sonharia ser
A presença de Aerendir ocupara sua mente, mas ela retornou a realidade quando o corpo de sua mãe entrava em chamas.
- Graças aos céus! Ela retornará.
Ele baixou seu rosto em um triste constrangimento, pretendia não encara - lá por muito tempo, até que ela descobrisse sozinha, mas as fênix são espertas.
- O que houve? O QUE HOUVE? – ela segurou o rosto de Aprender de modo que pudesse fitá-lo diretamente.
- O feitiço era muito forte, ela na resistiu.
- MAS ELES NÃO USAM NOSSO SANGUE? NOSSAS PENAS?
- Não esses, eles eram simplesmente maus, gostavam do “prazer” da caça.
- Ela morreu, ela morreu, ela... . - o rosto da fênix se tornou triste, assustadoramente triste. Pequenos portos brilhantes, eram como lágrimas de fogo, desceram pela sua face.
- HAAAAAAAAAAAAAA! Porque eles fizeram isso? HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!
Ela transformou-se num enorme pássaro de fogo e voou numa velocidade furiosa por entre as árvores, deixando um rastro de destruição.
Localizou o primeiro deles, o pássaro se jogou sobre ele, seu bico soltou algo que parecia um rugido feroz, as asas da fênix abraçaram-no, os gritos desesperados encheram o ar, quando ela tornou a voar deixou no chão um corpo carbonizado.
Lançou-se sobre o segundo, este foi mais rápido que o primeiro, apontando sua mão direita para ela, paralisou-a.
Das chamas que não se moviam sua forma humana saltou, prolongado suas unhas com fogo ela fez uma queimadura horrível no pescoço dele, em seguida segurou-o pelo pescoço e o ergueu, deixando sua boca próxima aos ouvidos dele.
Uma palavra em sua língua.
O olhar dele se converteu em um olhar de pavor, seus cabelos tornaram-se brancos, Tebhta largou um corpo sem vida, Aerendir se aproximou pela trilha queimada.
- Acalme-se não há mais nenhum, só eram esses dois.
A expressão dela foi de um ódio intensamente devastador para uma tristeza desoladora
em um segundo, ela tornou a chorar. Aerendir abraçou-a junto ao seu peito com toda a sua força.
- Pequena fênix não fique assim, você não tem culpa pelo que aconteceu, eles fizeram o mal.
- Aerendir, tu és sábio, não achas realmente que a vingança seja uma justificativa para os meus atos, acha?
-Sinceramente... não. – ele abraçou-a mais forte enquanto ela chorava cada vez mais.

“Pura és, oh fênix
Bela és, oh fênix
Mas amaldiçoada estás
Não choreis, oh fênix
Pois bela és.”

Aerendir entoava o único trecho de uma das antigas canções das fênix que conseguia lembrar, sabia que falava de vida, glória, tristeza, mas não lembrava como.
Ele o abraçou ainda mais forte e sibilou algo impronunciável pelos humanos, algo que se misturava aos sons da floresta perfeitamente.
- Isso é?
- Sim... É meu nome verdadeiro, um nome que nunca poderás dizer, mas acho justo que
saibas. – ela beijou-o a testa – Aerendir, o bondoso, ouviste o nome de uma fênix, sabes o quanto eu revelei? Sabes que ninguém deve sonhar que isso aconteceu, não é?
- Tens a minha palavra quanto a isso, Tebhata, gloriosa fênix.
(...)
Estavam dentro de uma das magníficas construções das fênix, as grandes pilastras talhadas em rocha sustentavam uma abóboda pintada com figuras da mitologia, o surgimento de sua raça, principalmente.
No mais, o salão parecia um tribunal comum. Sentado na parte principal estava o Juiz e nos seus lados estavam sentados os anciãos do conselho, um deles se levantou primeiro, adotara uma forma semelhante à humana só que deixara seu corpo envolto por uma” barreira” de fogo, era o mais próximo que eles se permitiam da forma humana e por pura necessidade.
- Tebhta, da linhagem de Thamadrian és acusada de quebrar os princípios básicos do Tratado.
- SE ME ACUSAM, PELO MENOS ME DÊEM O DIREITO DE SER JUGADA COM MEU VERDADEIRO NOME!
- Tebhta, nós apenas estamos evitando manchar ainda mais sua honra – outro ancião se levantou e respondeu pelo primeiro – em séculos é a primeira vez que recebemos um humano aqui, não seria certo estar falando seu nome.
“Apesar de você já ter feito isso” um dos anciões disse isso, mas ninguém soube ao certo qual.
-Tebhata, você é acusada de assumir sua forma humana perante um deles, de ter falado a língua deles, de ter matado dois deles como se você fosse um animal e o pior: falaste seu verdadeiro nome para ele.
- Vocês não têm nenhuma prova disso, têm?
-Tebhta... nós temos. Lessien Celebrindal – ele apontou para Aerendir lançando o feitiço da verdade – Diga!
- Nem mesmo o seu mais poderoso feitiço pode quebrar a palavra que por mim foi dada.
- Isso pode ser verdade, mas as testemunhas fênix não nos esconderam a verdade.
O juiz levantou sua cabeça.
-Tebhta, isso é verdade, foram provados os seus atos. Perdoe-me.
Ela se aproximou dele, os guardas ficaram prontos para interferir.
- Não tens culpa. – Ela beijou a testa dele, no cumprimento mais comum da sua raça – Eu o perdôo, Vento Uivante, da linhagem de Thamadrian. Eu o perdôo, vovô.
- Pelo que foi estabelecido no Tratado, pelo que já aconteceu no passado e pelas nossas leis escritas, Tebhta, da linhagem de Thamadrian, com a morte deves pagar pelos seus crimes.
Um dos guardas conjurou um cetro com uma lâmina em sua ponta. Aerendir saltou do banco de onde assistia e voou pelo salão.
- GITROMAN!! - ele alcançou-a rapidamente, seu manto envolveu-a e eles desapareceram. O vento proveniente de seu teleporte apagou o fogo dos fênix, no segundo anterior ao restauramento do fogo viu-se uma lágrima brilhante que escorria solitária pelo rosto melancólico da Juiz dos fênix.
(...)

- E é por isso que ele vive aqui até hoje!
- Mas o senhor devia ter me contado antes!!! – a menina fazia uma cara de birra – Não escondido ela.
- Até hoje eu ainda tenho receio de me transformar perto de alguém que não seja seu pai.
- Cala a boca que ninguém ta falando com você, sua feia!
- Silêncio! Menina pertinente!!
- Buáááááá! Não me machuque, por favor! – ela estava em prantos.
-Crianças humanas são diferente, crianças humanas são diferentes! – ela bateu a mão em sua própria testa.
“Eu ainda acho que deveríamos ter escondido a parte das mortes” disse mentalmente para Aerendir.
“Não! Foi melhor termos mostrado tudo.”
- E vocês parem com isso de ficar falando pelas minhas costas.
Os dois adultos trocaram olhares admirados.
- Eu ainda acho que... – a menininha imitou com perfeição a voz da fênix.
Aerendir se agachou para ficar na altura dela.
- Sempre te amarei, não precisa ficar com ciúmes ela é só minha grande amiga.
- Tá certo, mas se o senhor começar a dar mais atenção pra ela... – ambos riram e se abraçaram, ela até ensaiou um sorriso para Tebhta, não seria fácil, mas quem sabe aos poucos a menininha a aceitasse.
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Mensagem por Resgate Ter maio 12, 2009 9:59 pm

Leo só apareci aqui hj prá pedir desculpas por ainda não ter lido.. prometo que amanhã eu leio sem falta!
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Mensagem por lelecoaa Qua maio 13, 2009 1:17 pm

Resgate escreveu:Leo só apareci aqui hj prá pedir desculpas por ainda não ter lido.. prometo que amanhã eu leio sem falta!
Sem problemas, espero seus comentários! Smile
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Mensagem por Resgate Qua maio 13, 2009 2:32 pm

acabei de ler e ficou bem legal a história.
vc adora incluir os moderadores nas suas histórias né? hahahaha
Mas ficou muito bacana!
meus parabéns!
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Contos da Fênix  - O mago e a renegada Empty Re: Contos da Fênix - O mago e a renegada

Mensagem por lelecoaa Qua maio 13, 2009 2:48 pm

Resgate escreveu:acabei de ler e ficou bem legal a história.
vc adora incluir os moderadores nas suas histórias né? hahahaha
Mas ficou muito bacana!
meus parabéns!
Obrigado.
Mas dessa vez foi sem querer... é só ler os comentários do cap anterior.
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Contos da Fênix  - O mago e a renegada Empty Re: Contos da Fênix - O mago e a renegada

Mensagem por Vampira Qui maio 14, 2009 9:16 am

Muito bom esse conto...
Legal ver vc tratando tbm de uma raça como a dos Fênix. Alias, é a segunda fic que tem isso e é a segunda que meu nome é usado para isso! Laughing Laughing E eu adoro mesmo q tenha sido sem querer! Laughing

Só uma dica... tente revisar mais os seus textos... vc troca muito as letras inclusive em nomes de personagens o.o

No mais, parabéns!

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Mensagem por lelecoaa Qui maio 14, 2009 1:36 pm

Vampira escreveu:Muito bom esse conto...
Legal ver vc tratando tbm de uma raça como a dos Fênix. Alias, é a segunda fic que tem isso e é a segunda que meu nome é usado para isso! Laughing Laughing E eu adoro mesmo q tenha sido sem querer! Laughing

Só uma dica... tente revisar mais os seus textos... vc troca muito as letras inclusive em nomes de personagens o.o

No mais, parabéns!
Obrigado! Very Happy
Eu tô meio receoso em usar essa raça e ficar partecendo demais com a do Black, mas mesmo assim decidi fazer o possível.
Realmente... eu sempre tenho problemas na hora de revisar, num sei o que é... Laughing
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Mensagem por Vampira Qui maio 14, 2009 4:48 pm

kkkk sem probs...
e acho q não tem q ter medo não... sua visão e a dele são diferentes... MESMO que saia algo parecido (até por causa da mitologia que gera em cima) não vejo problema algum Wink

Eu gostei de ver isso sendo trabalhado... já pensei em colocar um fenix nas minhas historias... mas desisti... sou fascinada d+ pela mitologia em cima da ave de fogo! kkkkk

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Mensagem por Ocelot Qui maio 14, 2009 11:05 pm

leleco..
ainda nao tive tempo de ler cara...
prometo ler e comentar essa semana...

parece boa! Smile
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Mensagem por Mr. Black Seg maio 18, 2009 7:11 pm

Primeiramente, vamos falar um pouquinho do episódio 1:
Interessante a idéia que teve para o roteiro da história, a idéia do contador de histórias para as crianças dormirem. Cara adorei essa! Dá um clima muito maneiro e mágico naquilo que você escreveu. Parabéns!
Boa também a batalha de Zuma! Grande luta a que descreveu.

Continue mandando bem, Leleco!

Abraço!
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Mensagem por Mr. Black Seg maio 18, 2009 7:23 pm

Voltei.
Bom, tô feliz que meu texto tenha servido de alguma forma como inspiração. kkkk Meu único toque para ti neste segundo capítulo é que várias vezes você usou mesmo o nome Tebhata no lugar de Tebhta. Tá certo que minha esposa é linda e é uma musa inspiradora, mas vamos devagar aí, valeu! kkkkk
Quanto a história, muito bacana. A fúria da fênix por terem assassinado a mãe dela e o modo cruel como eles usam essa raça para feitiços foram os pontos mais altos no episódio.

Abração aí.
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Mensagem por lelecoaa Ter maio 19, 2009 2:19 pm

Brigadão pelos comentários, Black.
Fico honrado pelos seus elogios e na próxima eu vou prestar mais atenção nesses erros.
Very Happy
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Mensagem por Ocelot Ter maio 19, 2009 5:54 pm

Capitulo 1

Wow cara... COmo meu amigo ai ja disse... muito bacana esse lance de histórias contadas cara....
Dexa eui só ver se entendi direito...
O livro faz com que a Tebhta viva a história como participante ou só observadora?
Ocelot
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Mensagem por lelecoaa Qua maio 20, 2009 2:04 pm

Ocelot escreveu:Capitulo 1

Wow cara... COmo meu amigo ai ja disse... muito bacana esse lance de histórias contadas cara....
Dexa eui só ver se entendi direito...
O livro faz com que a Tebhta viva a história como participante ou só observadora?
Valeu!
Na verdade, a Tebhta já viveu as histórias o livro é só um instrumento para que as pessoas (incluindo Tebhta) possam ver esses contos nos perfeitos detalhes.
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