[DC] Superman

Fonte UHQ:
SUPERMAN # 92


Editora: Panini Comics - Revista mensal

Autores: Superman - Origem secreta (Superman: Secret Origin # 3) - Geoff Johns (roteiros), Gary Frank (desenhos), John Sibal (arte-final) e Brad Anderson (cores);

Codinome Patriota - Parte 2 (Action Comics # 880) - Greg Rucka e James Robinson(textos), Julián López (desenhos) Bit (arte-final) e Javier Mena (cores);

Codinome Patriota - Parte 3 (Supergirl # 6) - Sterling Gates (roteiro), Jamal Igle (desenhos), John Sibal (arte-final) e Nei Ruffino (cores).

Preço: R$ 6,50

Número de páginas: 72

Data de lançamento: Julho de 2010




Sinopse

Superman - Origem secreta - Clark Kent chega a Metrópolis e começa sua aventura como jornalista na cidade grande.

Codinome Patriota - Parte 2 - Superman e Supergirl voltam à Terra em busca de Ral-Dar, o kryptoniano que tentou assassinar o General Zod.

Codinome Patriota - Parte 3 - O Homem de Aço vai em busca de Ral-Dar, enquanto Supergirl e Mon-El precisam enfrentar uma nova vilã.

Positivo/Negativo

Origens Secretas cai no saudosismo, mas não do Superman do passado, mas sim o do filme de 1978. Se antes o Clark Kent desenhado por Gary Frank era parecido com Christopher Reeve, agora a história lembra totalmente o Homem de Aço visto nas telas de cinema e que a todo o momento tentava salvar a amada Lois Lane de suas enrascadas.

Clark Kent mostra uma faceta de rapaz ingênuo vindo do interior. Nessa fase, nada muda ou se renova para o herói: é a velha e batida história do alienígena com superpoderes que conquista o carinho de uma cidade. Podia entrar mais como uma aventura do selo Elseworld do que na cronologia do kryptoniano.

Codinome Patriota tem duas histórias que declinam mais ainda a qualidade da revista. Rucka e Robinson são escritores competentes, mas ao lidarem com Superman parece patinam em velhas premissas.

Nesse caso, em vez da conspiração contra o Superman vir de Lex Luthor, parte do General Lane, sogro do herói, mas que parece ir pelo mesmo caminho do clássico vilão.

Os desenhos de Julián López, responsável pela arte de Action Comics, não agradam. Seus rostos são deformados, principalmente no que diz respeito à altura dos olhos e em expressões faciais.

Já Jamal Igle, de Supergirl, possui uma arte mais agradável, caricata em alguns momentos, mas de muita personalidade. Deu ritmo à revista e à narrativa mesmo com um roteiro fraco e previsível.