[Marvel] Topico Oficial Avante Vingadores - nº 24

Fonte UHQ:
AVANTE, VINGADORES! # 43
Por Matheus Laneri


Editora: Panini Comics -Revista bimestral

Autores: O Inominável (Mighty Avengers # 26 a 31) - Dan Slott (roteiro), Khoi Phan e Sean Chen (desenhos), Allen Martinez, do CrimeLab, Mark Morales e Craig Yeung (arte-final) e John Rauch (cores);

Céu Infinito Roubado (Astonishing Tales # 4 a 6) - Daniel Merlin Goodbrey (roteiro), Lou Kang (desenhos), Craig Yeung (arte-final) e Chris Sotomayor (cores).

Preço: R$ 14,90

Número de páginas: 144

Data de lançamento: Setembro de 2010




Sinopse

Poderosos Vingadores - Um inimigo virtualmente invencível retorna para assombrar o presente. E para vencê-lo a equipe precisará da ajuda de vários Vingadores.

Homem de Ferro 2020 - Arno Stark precisa evitar que o seu Aerotransatlântico seja derrubado do ar por Commodoro Q. Para isso, ele realizará um violento ataque contra o inimigo.

Positivo/Negativo

Dan Slott está de volta com os seus Vingadores. E continua dando prosseguimento a algumas ideias anteriores, criando um novo vilão para a galeria de inimigos da equipe.

O roteirista até tem ideias boas para a trama, como o uso dos Jovens Vingadores, os impagáveis momentos do Agente Americano (destaque para a página 114, na qual Walker mostra todo o seu patriotismo), o modo como equipe derrota o inimigo e a alfinetada em Brian Bendis, com o Sentinela e Norman Osborn.

Só que o autor continua insistindo na ideia de deixar Hany Pym, o Vespa, ultrapoderoso e rei de todas as respostas. O cúmulo é quando o personagem é nomeado o Cientista Supremo pela própria Eternidade.

Um ponto negativo da trama são os desenhos. Khoi Phan é um artista de baixo nível técnico - falta-lhe gabarito para trabalhar num título da franquia dos Vingadores. Que o digam as páginas iniciais, em que os Inumanos parecem estar dançando em vez de lutando.

Na metade da trama, o desenhista é substituído pelo competente Sean Chen, que, apesar de tornar a leitura mais agradável, aqui não mostra o seu melhor.

Outro ponto que tira pontos da história são os aliados chineses dos Vingadores e o Inominável, o vilão da trama. Pela grande quantidade de personagens, parece que Slott se perdeu e quem sofreu com isso foram os coadjuvantes, que nem são de muita utilidade, afinal.

O vilão, por mais que seja poderoso, é sem sal e deixa no leitor a vontade de que os heróis o derrotem logo pra que ele suma logo.

O final, embora corrido, mostra o quanto Mercúrio não é exatamente um exemplo de caráter para a sua filha (que tem um poder bem mequetrefe).

A conclusão do arco do Homem de Ferro 2020 é ruim demais. Roteiro e desenhos que servem para encher linguiça e completar o mix. Seria mais interessante nem publicá-la, pois são 25 páginas desperdiçadas.